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terça-feira, 13 de julho de 2010

Adeus?

Por Marise Morbach no /Norte

Os dias, as horas, os minutos, os segundos que me separam da convivência amorosa com Juvêncio Arruda Camara são mutantes: ásperos/suaves; sem nenhuma interrogação! A morte morrida não é algo que se possa interrogar: mas lamentar, chorar, sofrer: nada mais, nada menos que a condição do Vivo: e dói, dói muito!

Como escreveu Chico Buarque: amores serão sempre amáveis: daí o consolo e a trégua: e a disposição de estar viva! Ou, como escreveu Drummond, de tudo fica um pouco...fica um pouco do teu queixo no queixo de tua filha...da rosa fica um pouco...

Para alguém - como eu - amante da Vida,hoje é um dia solene! Um dia para pensar no tempo e no amor: duas grandes razões para viver!

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