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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Serra evita Altamira

Duas notinhas pescadas do Informe JB

Tô fora
O candidato José Serra (PSDB) vai ao Pará na segunda-feira, mas evitará passar por Altamira, onde a prefeitura é tucana. A cidade concentra o debate sobre a usina Belo Monte.
* * *
O fato é que Serra ataca a construção da usina. E a cúpula tucana da cidade é a favor. Serra vai ao tradicional Mercado Ver o Peso, de Belém, e depois visita Paragominas.

Atualizado às 13h37
A assessoria do candidato Simão Jatene informou há pouco que José Serra cancelou a vinda ao Pará. Responsável pela agenda do candidato, a senadora Marisa Serrano explicou aos tucanos paraenses que Serra ficará a semana toda em São Paulo, preparando-se para o primeiro debate televisivo, na próxima quinta-feira na TV Bandeirantes.

4 comentários:

Anônimo disse...

Já era eperado. O Serra já amarelou...

SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL(ECONOMISTA IGUAL AO JATENE E O SERRA) disse...

Enquanto o candidato José Serra (PSDB) torna a crítica ao inchaço da máquina pública e o loteamento de cargos no governo federal uma das bandeiras de campanha, a administração do tucano em São Paulo teve como uma de suas marcas as terceirizações. De acordo com dados do Sisgeo (sistema de gerenciamento do orçamento paulista), despesas com contratações de serviços que poderiam ser feitos por servidores do governo, mas foram repassados a terceiros, como limpeza, segurança, vigilância, além de repasses a entidades conveniadas, cresceram 40% de 2006 a 2009.
Essa marca da administração tucana de optar por repassar a terceiros funções que antes eram exercidas pelo Estado foi sentida logo que Serra sentou na cadeira de governador, em 2007. Em seu segundo dia de mandato, o tucano assinou um decreto determinando o enxugamento em 15% os gastos com funcionários em cargos de comissão ou função de confiança. Atualmente, dos quase 450 mil funcionários do governo, apenas 6.239 (1,4%) são comissionados.
Já o gasto com terceirizações só cresceu. Em 2006 – último ano da gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) – o governo gastou R$ 7,95 bilhões. No ano seguinte, primeiro de Serra no Palácio dos Bandeirantes, o valor saltou para R$ 8,53 bilhões, com altas sucessivas nos anos seguintes: R$ 9,61 bilhões em 2008 e R$ 10,26 bilhões em 2009. Serra deixou o governo em abril deste ano para disputar a Presidência.
Para fazer o cálculo, foram considerados todos os serviços que seriam de responsabilidade do Estado e os que ele paga alguém (empresas) para fazer. Além dos serviços já citados, também entram na conta repasses a organizações sociais, como as que administram hospitais públicos, a entidades de assistência a presos e também as terceirizações de leitos, ou seja, quando o governo paga uma espécie de aluguel a um hospital privado por internações de pacientes.
Solicitado, o governo de São Paulo não informou um valor oficial destes gastos, nem quantos empregados terceirizados prestam serviço para o Estado atualmente. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Gestão afirma não haver um controle, pois as contratações são referentes a serviços e quem decide se vai usar uma ou cem pessoas para realizá-los são as próprias empresas contratadas.

Bia disse...

Bom dia, Rita:

do comentário do economista acima, entendo que a administração de Serra em São Paulo foi excepcional.

Somente 6 mil comissionados entre 450 mil servidores? Significa que do universo de servidores estaduais lá, 98% são do quadro? Isso é ruim?

Quanto a terceirizar serviços de limpeza e vigilância isto não é abrir mão de "funções do estado". Função do estado é a gestão dos serviços prestados à população, na saúde, na segurança, na educação,induzir o desenvolvimento, etc., e não ser, apenas, um enorme e paquidérmico empregador de pessoas.

Se a tentativa foi atacar Serra pela redução das "funções do estado" - "Serra-o-demônio-neo-liberal" - os argumentos foram confusos, errados, com a intenção de botar a metralhadora giratória pra rodar. E quando se faz isso, acaba sobrando bala pro campo aliado.

Seria fantástico, por exemplo, se aqui a Governadora tivesse reduzido sua "eficaz" equipe de comissionados, entre os quais a assessoria especial que dobrou em 3anos, a 2% do total de servidores. No caso do governo DSsista, isso seria considerado revolucionário? Um ato de respeito aos que desempenham mesmo funções necessárias ao serviço público?

Abração, Rita.

Anônimo disse...

O povo de Altamira agradece. E principalmente os pobres e os servidores públicos, categorias que o Serra mais detesta.