É A POLÍTICA DOS DESCOMPROMISSADOS, DOS ENGANADORES, DA FANFARRA. ANA JULIA TEM ONDE SE ESPELHAR. LULA TRANSFERE VOTOS PARA DILMA, PORÉM TEM UM DETALHE, ANA JULIA TÁ NA CONTRA-MÃO, POIS SEU ÍNDICE DE REJEIÇÃO ESTÁ NAS ALTURAS. É NOSSO BRASIL, É NOSSO PARÁ! FORA PT DE LÁ E DE CÁ
O Mundo é um moinho mesmo. Além de triturar sonhos mesquinhos (coisas de juventude, idealismos de ontem!), também passa um rolo compressor sobre as memórias. O alegre tilintar do ouro, as brilhantes limusines, as torneiras douradas, os lençois de sei lá quantos fios egípcios exercem estranho sortilégio sobre as mentes frágeis. É assim, senhores, que aqueles que ontem se engalfinhavam, hoje beijam as mãos do antigo inimigo, curvam-se entre afagos e piscadelas marotas. Sorriem, exercendo sua amnésia conveniente, sua hipocrisia gosmenta travestida de perdão. Vassalos todos desse deus triunfante que é o poder. Subjugados pela inebriante divindade que faz o populacho aplaudi-los, inconsciente e tolo. Acautelai-vos, vós que me lêem, e vêde esse triste exemplo: diante dessa força imensa que é o mando, caem todos: os de rico berço e os paridos sem eira nem beira. Ass. Mapinguari da Serra Pelada, cada dia mais orwelliano.
Eu poderia citar Sêneca, Cícero, Maquiavel, Erasmo ou Voltaire, mas esse inqualificável capítulo da vida nacional merece a dor de um poema que parece ter sido escrito para estes dias. É de Cecília Meireles, no Romanceiro da Inconfidência: "Ó grandes oportunistas, / sobre o papel debruçados, / que calculais mundo e vida / em contos, doblas, cruzados, / que traçais vastas rubricas / e sinais entrelaçados, / com altas penas esguias / embebidas em pecados!/ Ó personagens solenes / que arrastais os apelidos / como pavões auriverdes / seus rutilantes vestidos, - todo esse poder que tendes / confunde os vossos sentidos: / a glória, que amais, é desses / que por vós são perseguidos. Levantai-vos dessas mesas, / saí de vossas molduras / vede que masmorras negras, / que fortalezas seguras, / que duro peso de algemas, / que profundas sepulturas / nascidas de vossas penas, / de vossas assinaturas! Ó soberbos titulares, / tão desdenhosos e altivos!/ Por fictícia austeridade, / vãs razões, falsos motivos,/ inutilmente matastes:/ - vossos mortos são mais vivos; / e sobre vós de longe, abrem / grandes olhos pensativos.
Ass. Mapinguari, subjugado pelo espírito da tragédia.
Credo! Só falta, por aqui, um tecnomelody parodiando esse forr ó alagoano. O bom é que, sem desfaçatez, junta o lula e a Dilma no forrozão do Color. Quem diria? Onde estava o Lula no governo Collor? Não foi enssa época que ele descobriu os 40 picaretas do Congresso Nacional? E agora? Ele, o Lula, com Color, incluiu seus larápios na lista. Dilma no comando.
É lamentável a metamorfose de Lula. O que mais aborrece nos políticos é a capacidade "cameleônica" de se adapatarem aos cenários mais convenientes aos seus projetos. Gostaria de reclamar contra Color neste post mas, infelizmente, é de Lula que se tem que reclamar. Se alguém mudou entre aquela camapnha (vejam o fragmento do último debate da Globo) não foi o Color (aliás, ninguém deveria esperar que ele mudasse), mas o Lula, em quem depositamos todas a nossa esperanças de que liderasse um movimento de mudança política, de criação de uma nova geração de políticos. Mas, o que vimos em oito anos? O empobrecimento da política, a mentira, a corrupção, a má gestão pública, a compra de voto no parlamento, o populismo deslavado, o mensalão. Tudo num descaramento como nunca se viu antes na história deste país. Estamos vendo, isso sim, a pretensão de o PT querer se perpetuar no poder. Um dia, pensamos que Lula faria diferente e que a política brasileira seria outra. Nos enganhamos! O país é outro, é verdade, mas não podemos aceitar que manipulem as informações para dizer que foi obra do PT. Os cientistas políticos e economistas estão cansados de afirmar que se trata de uma conjuntra internacional e a continuidade de uma política macroeconômica desde 1995. Não dá para confiar em Dilma. Mente muito!
10 comentários:
Rita,
Você é demaaaaaaaaiss!!!
Rita,
Adorei. Não precisa postar mais nada. Valeu por hoje.
Eita Brasil.....país dos descamisados e pés descalços.Sempre.
Caras de pau!!!
Rita, é de dar nojo. É só o que posso dizer...
É Collor outra vez!!!
É A POLÍTICA DOS DESCOMPROMISSADOS, DOS ENGANADORES, DA FANFARRA. ANA JULIA TEM ONDE SE ESPELHAR. LULA TRANSFERE VOTOS PARA DILMA, PORÉM TEM UM DETALHE, ANA JULIA TÁ NA CONTRA-MÃO, POIS SEU ÍNDICE DE REJEIÇÃO ESTÁ NAS ALTURAS.
É NOSSO BRASIL, É NOSSO PARÁ! FORA PT DE LÁ E DE CÁ
O Mundo é um moinho mesmo. Além de triturar sonhos mesquinhos (coisas de juventude, idealismos de ontem!), também passa um rolo compressor sobre as memórias.
O alegre tilintar do ouro, as brilhantes limusines, as torneiras douradas, os lençois de sei lá quantos fios egípcios exercem estranho sortilégio sobre as mentes frágeis.
É assim, senhores, que aqueles que ontem se engalfinhavam, hoje beijam as mãos do antigo inimigo, curvam-se entre afagos e piscadelas marotas. Sorriem, exercendo sua amnésia conveniente, sua hipocrisia gosmenta travestida de perdão.
Vassalos todos desse deus triunfante que é o poder. Subjugados pela inebriante divindade que faz o populacho aplaudi-los, inconsciente e tolo.
Acautelai-vos, vós que me lêem, e vêde esse triste exemplo: diante dessa força imensa que é o mando, caem todos: os de rico berço e os paridos sem eira nem beira.
Ass. Mapinguari da Serra Pelada, cada dia mais orwelliano.
Eu poderia citar Sêneca, Cícero, Maquiavel, Erasmo ou Voltaire, mas esse inqualificável capítulo da vida nacional merece a dor de um poema que parece ter sido escrito para estes dias. É de Cecília Meireles, no Romanceiro da Inconfidência:
"Ó grandes oportunistas, / sobre o papel debruçados, / que calculais mundo e vida / em contos, doblas, cruzados, / que traçais vastas rubricas / e sinais entrelaçados, / com altas penas esguias / embebidas em pecados!/
Ó personagens solenes / que arrastais os apelidos / como pavões auriverdes / seus rutilantes vestidos, - todo esse poder que tendes / confunde os vossos sentidos: / a glória, que amais, é desses / que por vós são perseguidos.
Levantai-vos dessas mesas, / saí de vossas molduras / vede que masmorras negras, / que fortalezas seguras, / que duro peso de algemas, / que profundas sepulturas / nascidas de vossas penas, / de vossas assinaturas!
Ó soberbos titulares, / tão desdenhosos e altivos!/ Por fictícia austeridade, / vãs razões, falsos motivos,/ inutilmente matastes:/ - vossos mortos são mais vivos; / e sobre vós de longe, abrem / grandes olhos pensativos.
Ass. Mapinguari, subjugado pelo espírito da tragédia.
Credo!
Só falta, por aqui, um tecnomelody parodiando esse forr
ó alagoano.
O bom é que, sem desfaçatez, junta o lula e a Dilma no forrozão do Color.
Quem diria?
Onde estava o Lula no governo Collor? Não foi enssa época que ele descobriu os 40 picaretas do Congresso Nacional?
E agora?
Ele, o Lula, com Color, incluiu seus larápios na lista. Dilma no comando.
É lamentável a metamorfose de Lula.
O que mais aborrece nos políticos é a capacidade "cameleônica" de se adapatarem aos cenários mais convenientes aos seus projetos.
Gostaria de reclamar contra Color neste post mas, infelizmente, é de Lula que se tem que reclamar. Se alguém mudou entre aquela camapnha (vejam o fragmento do último debate da Globo) não foi o Color (aliás, ninguém deveria esperar que ele mudasse), mas o Lula, em quem depositamos todas a nossa esperanças de que liderasse um movimento de mudança política, de criação de uma nova geração de políticos.
Mas, o que vimos em oito anos? O empobrecimento da política, a mentira, a corrupção, a má gestão pública, a compra de voto no parlamento, o populismo deslavado, o mensalão. Tudo num descaramento como nunca se viu antes na história deste país.
Estamos vendo, isso sim, a pretensão de o PT querer se perpetuar no poder.
Um dia, pensamos que Lula faria diferente e que a política brasileira seria outra. Nos enganhamos!
O país é outro, é verdade, mas não podemos aceitar que manipulem as informações para dizer que foi obra do PT. Os cientistas políticos e economistas estão cansados de afirmar que se trata de uma conjuntra internacional e a continuidade de uma política macroeconômica desde 1995.
Não dá para confiar em Dilma. Mente muito!
Eita que a Zaghetto tá que tá. Hahahahaha.
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