Pages

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pérolas do twitter

Vou publicar, a partir de hoje, perólas colhidas no twitter. A primeira é da Adelina, comentarista emérita aqui do blog

"Campanha dá um trabalho tão grande que é por isso que tem gente que quando se elege passa 4 anos sem fazer nada"

4 comentários:

Anônimo disse...

Estão enganados os políticos e seus marqueteiros a respeito das chamadas redes sociais.
Ainda não será agora que essas ferramentas vão "bombar" por aqui, como aconteceu nos EUA, na eleição de Obama.
Não sou um especialista, mas os fatas estão aí. Bastaria um pouco menos de empolgação e mais pé no chão para se comprovar a realidade: com a educação caindo pelas tabelas, o preço da internet subindo à estratosfera e o baixo número de computadores nas residências, está longe de a internet dominar a comunicação político-eleitoral de 2010 no Brasil, muito menos no Norte.
Talvez o MSN, no celular, seja mais eficiente.
Ainda vão funcionar o santinho, o programa de rádio e TV, o corpo a corpo e os comícios.
A internet é, pela natureza da novidade, é brinquedinho para meninos de camisetas apertadas, que só sabem escrever nada mais do mque 140 toques, ainda com pouca consequência por aqui.
Quero ver site de candidto com conteúdo que faça o eleitor pensar, avaliar e votar com consciência. Esse sim deveria ser o papel dos sites dos candidatos. Mas, comandados por esses garotos (outros nem tantos, mas que insistem em ser, apesar da idade) esses sites de campanha não passarão de modismo mal aproveitado pelos candidatos.
a) VIZINHO DO MAPINGUARI

Anônimo disse...

KKKKK seria cômico senão fosse trágico. Só que a coisa deve ser muito boa para ser tão disputada(o). Como perdão do trocadilho, certo?

Anônimo disse...

A frase postada só pode ser da Ana Júlia, pois não? Isso foi o que ela fez com a gente só que agora a mana vai ter o troco. Milhões de paraenses dizendo: réla o buxo, fia, vai cantar noutra freguesia.

Anônimo disse...

Concordo com o comentarista das 16:09 sobre a utilidade dos sites na campanha eleitoral.
Já que os jornais não fazem isso, que tal os sites de campanha publicarem artigos assinados pelos candidatos, revelando o que pensam sobre as principais áreas da gestão pública, entre elas questões tão emblemáticas para a Amazônia e o Pará: a tal sustentabilidade, devastação, crédito de carbono.
Não se vê nada consistente nesses sites. O site JATEN 45, por exemplo, está fazendo uma retorspectiva de 4 anos de governo. É necessário, sim, recuperar a memória do eleitor, mas a coisa é rebatida, reprisada, masserada, repisada. E não vem acompanhada de reavliação dos fatos, reconsiderações e críticas à realidade.
Quede o pensamento do candidato com doutorado na UNICAMP (diz a biografia], por exemplo, sobre mineração e royalties; passivo ambiental; informação, tecnologia e educação; produção de energia etc etc?
Ah, dirão que isso é coisa para intelectual! Não é não! É subsídio para uma classe melhor preparada de eleitores, formadora de opinião, propagadora de informação e conhecimento.
Artigos sobre esses assuntos ajudariam a confiar num candidato que pensa, tem conteúdo e comprometimento para além do pragmatismo eleitoral. Dizer que é "candidato do povo, com o povo e para o pavo" é lugar comum, muito pouco. É comunicação pobre e prosélita.
Importa é ganhar a eleição! - dirão os marketeiros.
Isso fica para o plano de governo do eleito! - pensarão igualmente.
Que plano? Estamos vendo terminar mais 4 anos de um mandato que demonstrou não ter plano de governo, tantas foram as trapalhadas, as sucessivas trocas de secretários, as idas e vindas dos decretos. Um festival de incompetência que acabou revelando uma das piores gestões que já se viu à frente do Estado.
Ana Júlia foi "crônica de morte anunciada". Estamoa constatando como se acaba um governo sem rumo, sem norte. Foi um pastiche ou um conto colombiano de Gabriel Garcia Marques.
Então, a campanha eleitoral continua sendo um espaço para a comunicação rasteira, inócua e de mesmices de marketing que enfadam, desestimulam.
Mais uma vez perde-se a oportunidade de se aproveitar ferramentas que se dizem de "demcoratização da informação, de pensamento e de opinião", em nome do urgente-urgentíssimo, do pragmatismo exacerbado que produz material jornalístico e publicitário de baixa qualidade.