Não fosse a beleza de um sol de verão, Talvez não tivéssemos a esperança da juventude. É tempo para se pensar no sábado azul. E não somente no sábado, mas durante todo o tempo, Inclusive no domingo enevoado, Para não se esquecer de viver.
Não acredito que se deixe de pensar Em tudo isso quando se fica velho. Mas haverei de ficar mais velho, um dia Pois se fica velho logo que se nasce. Mas só depois se recorda da juventude, Da beleza, da infinitude da arte Como essência da própria vida.
Todo aquele que esquece da beleza E de que se envelhece todo o tempo É porque perdeu o prazer de um banquete Ou de uma orquídea, de uma obra de Deus. Mas não é preciso banquete Com baixelas cinzeladas para apreciar a beleza Ou uma estufa com transparências de cristal. Basta um prato, um grão sobre o prato, Uma flor no canteiro público... E a certeza de que estar vivo é a própria arte E beleza de Deus.
2 comentários:
Não fosse a beleza de um sol de verão,
Talvez não tivéssemos a esperança da juventude.
É tempo para se pensar no sábado azul.
E não somente no sábado, mas durante todo o tempo,
Inclusive no domingo enevoado,
Para não se esquecer de viver.
Não acredito que se deixe de pensar
Em tudo isso quando se fica velho.
Mas haverei de ficar mais velho, um dia
Pois se fica velho logo que se nasce.
Mas só depois se recorda da juventude,
Da beleza, da infinitude da arte
Como essência da própria vida.
Todo aquele que esquece da beleza
E de que se envelhece todo o tempo
É porque perdeu o prazer de um banquete
Ou de uma orquídea, de uma obra de Deus.
Mas não é preciso banquete
Com baixelas cinzeladas para apreciar a beleza
Ou uma estufa com transparências de cristal.
Basta um prato, um grão sobre o prato,
Uma flor no canteiro público...
E a certeza de que estar vivo é a própria arte
E beleza de Deus.
J.NELIO PALHETA - 31/07/2010
Belas palavras.
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