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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Associação defende procuradores na campanha Carne Legal

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota em defesa dos procuradores, alvos de ação da senadora Kátia Abreu (DEM/TO) que se sentiu atingida com a campanha "Carne Legal", aquela que pede para o consumidor procurar saber a origem da carne que come.

A repórter não é procuradora, mas assina embaixo

Veja a íntegra da nota

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem apúblico defender a atuação de seus associados na condução da campanhaCarne Legal. Para a ANPR, o trabalho dos Procuradores da Repúblicacinge-se ao cumprimento do dever e da obrigação institucional doMinistério Público Federal (MPF) de promover o respeito àConstituição e às leis dos País.

É importante ressaltar que o setor produtivo, composto porfrigoríficos, varejistas, curtumes e pecuaristas apoiam o MPF notrabalho de legalizar a cadeia da pecuária. Cerca de 80 empresasaderiram aos acordos pela pecuária sustentável desde o ano passado nosestados do Pará e Mato Grosso.A ANPR lamenta que, em vez de contribuir para o debate, a ConfederaçãoNacional da Agricultura (CNA), por sua presidente, Kátia Abreu, opte porignorar propostas de solução para o grave problema da certificação daorigem da carne bovina em nosso País.

A ação popular ajuizada contra acampanha é um grave retrocesso nos grandes avanços já obtidos a partirde articulação com todos os setores interessados em encontrar uma saídapara conter o desmatamento, trabalho escravo e outros crimes gravesassociados à pecuária ilegal.Diferentemente do que se argumenta na ação popular, o material dacampanha publicitária estimula que o consumidor informe-se sobre aorigem dos produtos e valorize os de origem legal.

É infundada aargumentação da presidente da CNA de que seria impossível para apopulação certificar-se da origem da carne que consome. A campanhaCarne Legal foi lançada justamente para trazer à tona este graveproblema e esclarecer a população acerca de seus direitos.Por tudo isso, a ANPR ressalta que não é admissível que se pretenda porfim a campanha de utilidade pública e reafirma que este tipo deintimidação não desviará os Procuradores da República documprimento de seu dever constitucional de tutela dos interesses da sociedade.

Antonio Carlos Alpino Bigonha
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR

8 comentários:

Joao Carlos Rodrigues disse...

Olá Rita, permita-me uma opinião nesse imbróglio.
Creio que não há ninguém neste país que não queira que todos os nossos produtos rurais sejam legalizados, que haja responsabilidade ambiental e social por parte das empresas, produtores rurais, etc.
Mas uma coisa me intriga, em toda essa história da chamada 'carne legal': nem as propagandas veiculadas a mando do MPF e muito menos a nota da ANPR dizem como é mesmo que nós, simples mortais e consumidores, podemos fazer para identificar a origem da carne que comemos.
Quer me parecer cheia de boas intenções a iniciativa dos procuradores do MPF, ao idealizar a campanha que ora é combatida pela CNA. Mas, a contragosto, sou obrigado a dar razão à senadora Kátia Abreu, pelo menos em parte de suas argumentações.
Os anúncios patrocinados pelo MPF colocam, sim, sob suspeita todos os produtores brasileiros. E, apesar de acreditar que são bem poucos os que se preocupam em produzir carne legalmente, quero crer que esses poucos existem. E da forma que foi colocada a campanha publicitária, foram jogados todos no mesmo saco.
Li a nota da ANPR na esperança de que os nobres procuradores rebatessem os argumentos de Kátia Abreu. Mas me confesso um tanto decepcionado ao ver que nada esclarece o referido manifesto e apenas faz a defesa corporativa daqueles que estão sendo acionados judicialmente pela CNA.
Fico feliz em saber que nós, os consumidores, temos o direito de saber a origem da carne que compramos, mas será que alguém pode me dizer como isso pode ser feito, na prática. Precisamos de informações concretas, e não do blablablá que foi inserido na campanha publicitária da 'carne legal'. Tudo muito bonitinho, com uma bela causa, mas sem dados concretos para que se possa colher os resultados esperados por todos.

Um grande abraço e sucesso no Blog. Muito bom o seu trabalho.

Joao Carlos Rodrigues disse...

Olá Rita, permita-me uma opinião nesse imbróglio.
Creio que não há ninguém neste país que não queira que todos os nossos produtos rurais sejam legalizados, que haja responsabilidade ambiental e social por parte das empresas, produtores rurais, etc.
Mas uma coisa me intriga, em toda essa história da chamada 'carne legal': nem as propagandas veiculadas a mando do MPF e muito menos a nota da ANPR dizem como é mesmo que nós, simples mortais e consumidores, podemos fazer para identificar a origem da carne que comemos.
Quer me parecer cheia de boas intenções a iniciativa dos procuradores do MPF, ao idealizar a campanha que ora é combatida pela CNA. Mas, a contragosto, sou obrigado a dar razão à senadora Kátia Abreu, pelo menos em parte de suas argumentações.
Os anúncios patrocinados pelo MPF colocam, sim, sob suspeita todos os produtores brasileiros. E, apesar de acreditar que são bem poucos os que se preocupam em produzir carne legalmente, quero crer que esses poucos existem. E da forma que foi colocada a campanha publicitária, foram jogados todos no mesmo saco.
Li a nota da ANPR na esperança de que os nobres procuradores rebatessem os argumentos de Kátia Abreu. Mas me confesso um tanto decepcionado ao ver que nada esclarece o referido manifesto e apenas faz a defesa corporativa daqueles que estão sendo acionados judicialmente pela CNA.
Fico feliz em saber que nós, os consumidores, temos o direito de saber a origem da carne que compramos, mas será que alguém pode me dizer como isso pode ser feito, na prática. Precisamos de informações concretas, e não do blablablá que foi inserido na campanha publicitária da 'carne legal'. Tudo muito bonitinho, com uma bela causa, mas sem dados concretos para que se possa colher os resultados esperados por todos.

Um grande abraço e sucesso no Blog. Muito bom o seu trabalho.

Anônimo disse...

é isso aí Rita. também assino embaixo.

Aline Brelaz

Anônimo disse...

é isso aí Rita. também assino embaixo.

Aline Brelaz

Anônimo disse...

é isso aí Rita. também assino embaixo.

Aline Brelaz

Anônimo disse...

O BLOG ESTÁ SE TORNANDO BOLETIM OFICIAL DO MPF?
A campanha do MPF é terrotista. Tem razão o internauta acima quando diz que todos são postos no mesmo saco aliás o MPF é excelente ao apontar defeito erros ilegalisdadades em tudo neste país o caso de Belo Monte é um exemplo eu quero ver o que dirão os promotores se o país enfrentar uma crise de energia nos próximos anos se não tivermos a energia hidrelétrica cujo maior potencial está na Amazônia se náo pdoe fazer hidrelétrica, constuam-se usinas t6omicas mas há vai aprecer um promotorzinho dizendo que é perigosa entào a soluçao vai ser engarrafar o pum dos promotores e gerar energia parece até que estamos vivendo uma ditadura do MP os promotores querm entender de tudo não acredito que uma grande quntidsade de técnicos e cientistas no caso de Belo Monte estejam todos errados e só uma meia dúzia de promoteres estejam certos o que eles entendem de desenvolvimento estratégico de geopolítica desenvolvimento econômico? é visível que são um bocado de meninos emburrados, que batem o pé "Não quero, não quero, não quero" não podemos aceitar isso.

Anônimo disse...

Essa turma do MPF exagera na dose.Isso é evidente.

Gilmara disse...

http://carnelegalparaquem.blogspot.com/
Carne Legal para quem? Para os animais?
Não. De acordo com estatísticas oficiais da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), cerca de 56 bilhões de animais são criados e mortos anualmente para consumo humano. Esse número não inclui os bilhões de animais marinhos mortos anualmente, e registram apenas as mortes resultantes do uso de animais para alimentação. Em geral esses animais têm vidas miseráveis, repletas de privações e sofrimentos. Mesmo com todos os esforços da legislação para melhorar o bem-estar desses animais (geralmente não implementados e muito menos fiscalizados), todos sem exceção estão condenados à morte, e são trazidos à vida com o único objetivo de serem explorados e dar lucros a seus proprietários. Tais animais são, em sua maioria, mamíferos e aves e, portanto, são seres sencientes: possuem a consciência subjetiva de estarem neste mundo como indivíduos, sentem dor, emoções, possuem o interesse de viver e de evitar o sofrimento, e não desejam ser mortos.

Carne Legal para quem? Para o meio ambiente?
Infelizmente não. A produção de produtos de origem animal invariavelmente requer quantidades insustentáveis de recursos naturais. Atualmente, estima-se que apenas um terço da população mundial tem acesso à carne. Esse acesso requer o uso de toda a terra pastável disponível atualmente no mundo, gerando danos permanentes à natureza (no Brasil, 75% do desmatamento da Amazônia foi provocado pela pecuária). Os maiores consumidores de produtos de origem animal per capita são os países ricos e, em menor parte, os países emergentes como o Brasil. À medida que outros países se desenvolvem e adotam o modelo de consumo dos países desenvolvidos, mais produtos de origem animal são consumidos. Diante deste cenário, e associado ao crescimento populacional nas próximas décadas, o colapso do planeta é inevitável, pois estima-se que serão necessários cerca de quatro planetas Terra para criar animais em quantidade suficiente a todas essas pessoas. Este cenário fica ainda mais crítico ao considerarmos a necessidade de aumento do uso de biocombustíveis em longo prazo, uma vez que estima-se que já alcançamos o chamado pico do petróleo. Biocombustiveis poderão requerer extensas áreas de terra, o que entrará em competirão com as áreas usadas para pastagem.

Carne Legal para quem? Para a promoção da paz?
Certamente não. A exploração institucionalizada de animais não-humanos é a oficialização do uso da violência contra os mais fracos em nome do dinheiro e poder. Violência é algo aprendido, e o setor pecuário é o modelo de uma violência que inexoravelmente se reflete na sociedade.
Carne legal para quem? Pela Ética ?
NÃO ! Seria imoral dizer que devemos respeitar os seres humanos por suas capacidades intelectuais, por sua capacidade de compreender equações matemáticas ou de utilizar a fala. Devemos isto sim, respeitar os interesses dos seres humanos por sua capacidade de manifestar afetos, de sofrer pela angústia e pela solidão, de sentir medo, fome e dor. Pelos mesmos motivos devemos igualmente ter respeito pelos animais. Respeitá-los porque almejam a liberdade. Por possuírem a capacidade natural de realizarem-se quando livres em seu ambiente natural. Respeitá-los porque, como nós estabelecemos laços afetivos entre si e são capazes de sentir medo, fome e dor. Mesmo que fosse moralmente correto considerar os animais como criaturas inferiores, seríamos obrigados a admitir que eles podem sofrer pela brutalidade e falta de compaixão humana.
LUTEMOS PARA UMA CAMPANHA VEGANA, E NÃO PARA O AUMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL .

ESSAS CAMPANHAS SÃO FALSAS E ENGANAM A TODOS QUE APÓIAM . SE QUEREMOS PAZ E PRESERVAÇÃO , FAÇAMOS UMA CAMPANHA VEGANA.

POR FAVOR, TENHAM CONHECIMENTO DISSO , ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.