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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Na madruga

Acabei de chegar de uma farrinha muito legal, durante a qual fiquei dividida entre trabalho e diversão. Na verdade, num bar, tive que monitorar uma autoridade que me tratou muito mal.
Normal, estou acostumada. Algumas pessoas só tratam bem aos jornalistas quando têm interesse em divulgar algo e acham que podemos ajudar.
Nem sempre podemos. Já disse e repito: nesses casos, não adianta forçar intimidade com repórter. Melhor bajular o chefe de redação ou dono do jornal. São eles que decidem.
Repórter é chão de fábrica.
Mas, voltando à farrinha: são 02h30 da manhã. Por vício, fui dar uma passeada nos blogs de política. Vi que a Perereca voltou a atualizar o blog. Fiquei feliz, embora preocupada com o problema de saúde dela. Recomendo muito a meus dois leitores uma passada lá.
Não só porque somos amigas, mas porque ela faz boas análises e é, como dizemos nas redações, "uma puta (aqui em bom sentido) repórter". Vá lá e volte aqui depois

http://pererecadavizinha.blogspot.com/

ATUALIZADO ÀS 9H55
Lendo agora, à luz do dia, o texto “na madruga” decidi fazer duas alterações:
1) Troquei o termo fonte por autoridade. Fonte é uma palavra tão bonita, que tem sido mal empregada, pelo menos por mim. Fonte não é qualquer um que fala com jornalista. Fonte é quem estabelece uma relação de confiança e, mesmo preservando seus interesses, passa informações quando o repórter precisa e não apenas quando lhe convém.
2) Nem todas as pessoas tratam repórteres bem apenas quando querem divulgar algo, por isso usei um termo para relativizar a informação.
No mais, tudo como dantes.
Bom dia a todos!

9 comentários:

Anônimo disse...

Tua amiga morava em outro planeta e por isso não acompanhou o depoimento de profissionais sérios e muito menos da vizinha que ajudou a adolescente fugir. Quem não tem todas as informações não deve emitir opinião.

RS disse...

Anônimo também descordo totalmente da análise da Ana Célia nesse caso

Anônimo disse...

Você não acha muito inconveniente "monitorar" uma pessoa quando claramente o expediente já acabou e, num lugar fora do trabalho dela?

RS disse...

Anônimo das 05h49 (acorda cedo heim) você coloca uma questão interessante:
Às vezes, nos repórteres, somos mesmo inconvenientes: ligamos fora de hora, abordamos pessoas sobre assuntos de que elas não querem falar, enfim... são os ossos do ofício.
Eu procuro ser sempre educada, mesmo nas situações mais tensas.
Em nossa defesa, diga-se que fazemos isso com pessoas públicas. Ninguém é obrigado a ocupar cargo eletivo ou no staf de um governo. Uma vez que assume essa responsabilidade, será cobrado a dar informações sobre os negócios do Estado e não deve se furtar a essa tarefa
Abs e volte sempre.

RS disse...

Hi o anônimo não acorda tão cedo: O relógio aqui dos comentários é que está maluco, mas um bug para eu consertar

Anônimo disse...

E por falar em farra...

PORTARIA Nº 616/2010-MD/AL
A Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO a solicitação da Excelentíssima Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Senhora Conselheira Lourdes Lima, formalizada através do Ofício nº 2010/02652-GP, DE 01/06/2010;

R E S O L V E:

COLOCAR à disposição do TRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO DO PARÁ - TCE, a partir de 01 de junho do corrente ano, até ulterior deliberação, sem ônus para este Poder, a servidora MARIA FRANSSINETE DE SOUZA FLORENZANO, matrícula nº 072, ocupante do cargo de “Consultor” – Código PL.AL.104, do Quadro Suplementar de Provimento Efetivo desta Assembléia Legislativa.

Dê-se ciência, publique-se, registre-se e cumpra-se.

MESA DIRETORA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, EM 07 DE JUNHO DE 2010.

Deputado DOMINGOS JUVENIL

Presidente

RS disse...

Não tenho procuração para defender a Franssinete, mas é público que ela trabalhava com o,a gora, ex-deputado Luiz Cunha que assumiu vaga no TCE. Creio que a cessão é legal e, com certeza, ela prestará um bom serviço no Tribunal. Em todos os lugares por onde topei com ela, sempre se mostrou competente.
Abs

Anônimo disse...

Huummm...a fonte não seria uma autoridade? Ou... a autoridade não seria uma fonte?

RS disse...

Nem toda autoridade é fonte e nem toda fonte precisa ser/ter autoridade
Abs

P.S nessa caso, a autoridade não era fonte