O blog conversou com os deputados do PSDB sobre uma possível punição a Almir Gabriel que declarou trabalhar em favor da candidatura do peemedebista Domingos Juvenil contra o tucano Simão Jatene
Todos fizeram o mesmo discurso. Não pedirão, nem incentivarão que peçam punição a Almir. Respeitam as opiniões dele, mas acham que elas são fruto de um engano.
“Temos esperança de que, no decorrer do processo, ele (Almir) reveja a posição que deve ser resultado de alguma informação equivocada. Ainda há tempo para repensar”, disse o líder do PSDB na AL, deputado José Megale
Postado às 15h10
6 comentários:
São covardes. Estão com medo. A metralhadora de Almir Gabriel é fulminante. Todos tem rabo preso com o Dr. Almir. O Jatene treme de medo dele. Ele faz o que quer porque conhece todos, onde suas fraquezas. Sabe muito bem o que está fazendo.Almir Gabriel é frio e calculista, por isso nada fazem e nada farão.
Sei não anônimo das 13:08 mas acho que a avaliação é outra: Não se bate em cachorro morto.
José Megale ou é muito infantil ou está jogando pra platéia. Ele sabe muito bem que Almir é turrão. É rígido em sua posição, inexorável, mais ainda quando está com ódio, com rancor e sentindo-se traído. Mágoa que nunca esquecerá, levará consigo até a morte de todos aqueles que o apunhalaram pelas costas.
Tudo bem, que digam que Almir tem seu reduto eleitoral - os Almiristas.
- A pergunta é: onde estavam estes mesmos almiristas que não conseguiram elegê-lo há 4 anos atrás, mesmo com a máquina, capenga (como dizem), mas máquina?
Até onde sei, quando a resolução de sair candidato nas eleições passadas, Almir disse a Jatene que não precisava dele e quando SJ, dizem, deixou de se empenhar pela campanha, deu no que deu...Culpar quem? A prepotência superou o bom senso...
Agora, 4 anos passados (depois de sair daqui dizendo que não voltava mais), chega e acha que as coisas e as pessoas estão a sua disposição e que tem o mesmo prestígio de antes, é muita inocência.
NA CONTRA MÃO
O PSDB há muito tenta convercer o público de que é um Partido e não um aglomerado de lideranças regionais, comandados pelas lideranças paulistas. Porém, os episódios recentes contrariam mortalmente quem um dia se deixou levar por essa "conversa mole", vejamos os fatos a seguir:
1) Aécio em disputa com Serra pela presidência ao invés de manter, republicanamente, a sua posição "ideológica e programática" (caso houvesse) retira sua pré-candidatura a presidência, não pelas vias do debate e do convencimento, mas sim pelo conchavo e pelas pressões internas;
2) Aécio ao ser sondado para vice de Serra, não pensa duas vezes e nega a posição subalterna, não por questões programáticas ou ideológicas, mas por pura vaidade de líder regional que é;
3) Almir Gabriel ao perder na briga de foice nos bastidores tucanos a pré-indicação como candidato ao governo do Pará, resolve "ideologicamente" apoiar Juvenil ao governo e Jáder para o senado, ou seja, a chapa quase perfeita, para ele;
4) Os tucanos questionados se haveria alguma punição ao "traidor" Gabriel, que ao se aliar ao PMDB de Jáder e Juvenil abandonou o ninho tucano, mesmo sem se desfiliar do PSDB, respondem que não e que esperam que ele mude de idéia no processo eleitoral.
Para nós, o público, fica a pergunta: e a fidelidade partidária, programática e estratégica, onde fica nestas questões? Qual a posição dos militantes e filiados do PSDB? Qual a diferença entre os descaminhos do PSDB para as demais legendas de aluguel?
Bom dia, Rita:
o Anônimo das 11:09 - de ontem - coloca muito bem a questão das agremiações/chefetes regionais. Essa ilusão coletiva de que havia partidos, se não ideologicamente consistentes, mas com compromissos claros com "alguma" coisa, nos levou a crer que o PT também não era um partido paulista, com um pezinho no Rio Grande do Sul.
Os que apostaram num tratamento decente para a região norte - eu, por exemplo, em 2002 - engolem hoje Belo Monte e outros montes feios. A perplexidade é ainda maior quando a governadora do estado é mui amiga do Presidente e é de uma fração do seu partido.
Não entendo a fúria anti-peessedebista, neste caso.
O Pará e o Brasil são hoje às vésperas da eleição, um imenso banco imobiliário. Pena que não é de brinquedo. E essa parágrafo não é elogio nem desaforo: é só uma lamentável constatação.
Abração, Rita.
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