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sábado, 13 de novembro de 2010

O marqueteiro da vitória

Depois da entrevista com Chico Cavalcante, publicada no domingo passado, comecei a ouvir de alguns leitores, com justa razão, reclamações pela falta, até então, de uma entrevista com Orly Bezerra que, afinal, comandou a campanha vitoriosa de Simão Jatene.

No domingo passado, a Folha de São Paulo, por exemplo, publicou extensa entrevista com João Santana, o marqueteiro de Dilma Rousseff.

A reivindicação de uma entrevista com Orly foi imediatamente aceita pelo diretor de redação do Diário do Pará, Gerson Nogueira, que pautou Bezerra para este domingo.

Marquei a entrevista para a manhã da última quarta-feira, na sede da Griffo.
A conversa durou quase duas horas e meia. Orly respondeu sobre tudo. Deu um trabalho danado selecionar os principais trechos. Seria necessário um caderno inteiro para publicar toda a entrevista, mas espero que o trecho publicado traga um retrato fiel da nossa conversa.

Minha última pergunta, já com o gravador desligado, foi sobre se Orly manterá o excelente Doca Speto (onde eu praticamente bato ponto) após a vitória de Jatene. Ele contou que o bar/restaurante é um empreendimento familiar e garantiu que será mantido sim.



A entrevista está na edição de domingo do Diário que já está nas ruas. Clique na imagem para ampliar

30 comentários:

Anônimo disse...

O Orly e sua equipe fazem um marketing político muito mais simples e objetivo que Chico Cavalcante. A campanha de Jatene gastou 2 milhões com propaganda; a de Ana Júlia gastou 20 milhões: 10 vezes mais. Só Paulo Heineck, o PH, o incompetente guru da DS petista levou 4 milhões. Dava para fazer 2 campanhas do Jatene. Além da pífia campanha da Ana Júlia, feita pela Link, o maior problema dos petistas é que tinham muito pouco trabalho de governo para mostrar. O governo de Ana foi apenas razoável. O de Jatene foi muito melhor, realizou mais, contruiu mais. O povo lembrava disso e a comunicação do Orly mostrou isso. Ana se apoiou nas ações do governo federal, apropriando-se de seus feitos. Mas o povo viu que Lula ajudou, mas ela atrapalhou. Aí, o que está atrapalhando voltou para casa.

Anônimo disse...

19:21, O marqueteiro dessa vitória também já perdeu algumas. Nem sempre a competência desses profissionais ganha eleição, algumas são decididas no dia, vide Jânio X FHC para prefeito de Sampa.

Nelson Vinencci disse...

Não consegui ver genialidade na campanha de Jatene feita por Orly. A do Flexa, senador do açaí foi perfeita, se foi ele mesmo que fez, só tenho elogios, genial, a sacada do regionalismo pegou o paraense na parte mais fraca, o estômago e o bairrismo.
Já a do Jatene, foi morna cheio de erros de foco, não perdeu porque concorreu com um defunto inerte e lerdo. A campanha do PT parecia a ópera do Barbeiro de Sevilha, cortejo de padre venerado pelo povo do interior, uma tristeza, excesso de Lula berrando com o leitor, excesso de "SEJAM MINHAS PERNAS, SEJAM MINA BOCA, SEJAM SEI LÁ O QUE MAIS".
Esse papo de Acelera Pará, horrível, era a derrota anunciada. Orly fez com Jatene um feijão com arroz, talvez fosse esse mesmo o propósito, não sei, mas se fizesse uma feijoada ganhava no primeiro turno.
Por exemplo: não explorou a simpatia de Jatene e a humildade de aproximação dele com o eleitor que Ana Júlia perdeu após ganhar o governo. Era tudo muito frio, sem emoção, por isso não ganhou no primeiro turno.
O povo havia decidido que queria mudar e só havia Jatene, Juvenil se tornou um chato incompreensível na tevê, sem rumo, sem direção. Ganhar assim é fácil, então não vi algo que eu possa lhe chamar de bom, para mim foi razoável com Jatene.
Com Flexa foi excepcional. Tenho só a dizer, a do Flexa você mostrou que é o cara! Pois ninguém acreditava que ele se elegeria, talvez nem ele mesmo, diante de Jader Barbalho e Paulo Rocha, mas você mostrou que o marketing regional bem sacado resolve qualquer parada, parabéns!
Nelson Vinencci

Anônimo disse...

Rita,

Tirei uns dias de férias e só agora li a entrevista. Sei que falei muito mais coisas, mas a sua edição ficou boa: usaste os critérios de uma boa repórter que tu és . Pra não dizer quer tudo foi perfeito, só lamento a ausência da citação do trabalho da equipe, com quem divido todos os méritos - se tivemos, da campanha. São muitas caminhadas, felizmente mais vitórias que derrotas. Não é demais citar alguns dessa equipe: Natsuo, meu sócio de quase 30 anos, Aracélia, Beth, Dirceu - o paulista mais paraense que encaixou como uma luva na nossa equipe ao lado da queridissima Ângela Arruda; o inquieto Ney Messias, o José Paulo, ao lado do Ely, do Nelson e de todo o pessoal da 3 D, o Afonso Klautau de tantas jornadas, Pedro Galvão de Lima, Tito Barata, Lilia Afonso, o Jorge na mídia e o nosso músico predileto que encanta multidões: Edilson Moreno, com seus jingles fantásticos. Sem falar no Mauro Santos e toda a sua equipe jurídica. Pra você ver que trata-se de um trabalho de muitos, muitos e muitos.

Um forte abraço,

Orly Bezerra

Anônimo disse...

Poxa, Rita: eu sempre me preocupo em citar nomes por causa das injustiças. Como eu pude esquecer da Simone Romero e dos Antonios das imagens: o Silva e o França, que deram banho nessa campanha. E o Claudio e o Edney que estão com a gente desde antes.

Orly Bezerra

Anônimo disse...

Não houve nenhuma genialidade no marketing do Orly. O que houve foi que a governadora perdeu para ela mesma. Não tinha santo que fizesse milagre. Mas, parabéns ao Orly que mostrou de alguma forma, que santo de casa faz milagre!

Anônimo disse...

Sempre me pergunto como pode uma entrevistadora ser tão boa em uma entrevista após ter sido tão limitada em outra. Será que o clima profissional muda conforme a semana? Gostei demais da entrevista com o Orly, mas fiquei um tanto desconfiado quanto a sua imparcialidade na entrevista com o Jatene, pois dar voz àquela "sabotagem" petista por meio de pergunta sobre o fato de que Ana júlia deixa o governo mil vezes melhor foi uma interrupção da inteligência que você demonstra ter como profissional.

Espero sempre ser brindado com entrevistas inteligentes como essa de domingo e esquecer outras entrevistas como a que fizestes com SERRA e JATENE.

Abraços e parabéns

Anônimo disse...

Ao contrário do que vc falou no Twitter, eu não duvidei da sua inteligência. O contrario! Eu fiquei supreso pelos dois lapsos: A entrevista no ônibus com José serra e a Pergunta ao Jatene. Isso não combina com a sua inteligência

RS disse...

Das 19h30 agora me deu medo.
Quer dizer que você tá no twitter? Puxa não posso nem falar mal (rsrs)
Respeito sua opinião, mas sempre faço as perguntas que acho que devo fazer
Abs

Anônimo disse...

Jamais tenha medo de quem te admira profissionalmente. E pode falar "mal" a vontade. Eu preferi esclarecer que minha supresa é quanto ao contraste das entrevistas e não uma dúvida quanto à inteligência da entrevistadora.

Se não fui claro, peço desculpa.

"das 19:30"

Anônimo disse...

Não se pode tirar o mérito da equipe que ajudou a ganhar as eleições. É claro que sempre haverá os que perdedores, pois se trata apenas de uma vaga para governador, o que não quer dizer que do outro lado não haja pessoal qualificado. Por isso, entendo que quem ganha e faz a maior diferença na política é o ser político. Faço campanha política, ajudo a construir partido político e a eleger candidatos (ou não) desde 1976, quando ainda tinha 17 anos. Já li alguma coisa sobre Marketing e política e sempre defendi que o político tem que dar o tom na propaganda eleitoral, principalmente se está na oposição e precisa mostrar os limites, os erros e possibilidade de fazer melhor, com mais eficiência e menos corrupção. O que se viu foi uma campanha simples de um lado, é verdade, com o lado governista a todo custo tentando convencer o povo de que tinha trabalhado e precisa de mais um mandato para continuar o que estava fazendo. E o povo, no centro desse debate, com medo de que se continuasse a fazer o que vem sendo feito, preferiu mudar de forma brilhante, pois, conseguiu separar as disputas federal e regional, dando ao Presidente somente meio presente do que havia pedido em palanque. Não quero entrar no mérito da disputa federal pela semelhança dos candidatos, mas, no Pará o maior mérito foi da política, que conseguiu se apresentar como crítica de um governo que praticamente só roubou, só se dedicou a fazer “caixa dois” para campanha de futuros candidatos (e não é somente o prtisgrila não), pois quase todos os figurões federais e estaduais tinham seus esquemas montados na SEDUC, SESPA, SECULT, SEDURB, SETRANS, Etc. Há quem ache que isso é normal: saquear o estado para assegurar que um ou outro elemento “progressista” se eleja. Depois dessas eleições, mesmo com o sucesso de agentes irresponsáveis do defeso da pesca, dos putisgrila da vida e outros, eu me sinto mais feliz com a sociedade que temos, que estamos ajudando a construir. Me alenta ver a vitória do Jordy, que custou infinitamente menos do que alguns podem imaginar. Passei a reencontra a esperança de um dia, mesmo com o marketing, voltar a fazer política como militante de uma causa coletiva, capaz de servir à sociedade e não se servir dela como fizeram tantos e, lamentavelmente, o PT e a Democracia Socialista com seus irresponsáveis dirigentes.

Anônimo disse...

O anônimo das 19:21 disse: O Orly e sua equipe fazem um marketing político muito mais simples e objetivo que Chico Cavalcante. A campanha de Jatene gastou 2 milhões com propaganda; a de Ana Júlia gastou 20 milhões: 10 vezes mais.
Mas Chico Cavalcante não fez a campanha de Ana Júlia,essa de 20 milhões. Quem fez essa aí foi a Link, que perdeu para a simplicidade quase pobrezinha da campanha de Jatene-Orly.
Ocorre que a Link divulgou um balanço de campanha em que diz que acertou tudo, não errou nada e quem errou foi a vida, foram os outros, foram os fatos.
É uma vergonha vir aqui, fazer essa campanha sofrivel e sequer assumir, com humildade, os erros cometidos. Já se diz por aqui que essa Link não é dos baianos, é dos humos. Onde pisam não nasce grama.

Anônimo disse...

Anônimo das 19:46, não entendi. Como assim a campanha do Jordy custou muito menos do que imagina? Não gustou EXATAMENTE o que foi declaro ao TRE? Se foi, essa sua frase não tem sentido. Ou tem a de revelar que o custo foi menor do que se imagina mas maior do que declarado à justiça eleitoral. É isso? Político, amigo, não pode posar de vestal. Nenhum. Nem o Jordy. Afinal, quando ele recebeu de Jatene para a sua campanha? Ainda nem houve a transição e o vice, do PPS, já está plantando nota no jornal dizendo que vai pra SEFA. Para onde? É isso. Para a SECRETARIA DA FAZENDA. Fazero que? Contar dinheiro, é claro. Ora vestais...

Anônimo disse...

O Orly, como homem de comunicação que é, fez a campanha com os elementos que dispunha. Usou a criatividade na sacada: "se o Lula ajudou, ela atrapalhou" e no "Dito e Feito". Parece simplizinho, mas o primeiro ajudou a descontruir uma dos pilares da campanha adversária, que era o apoio do Governo Federal. Já o segundo, alavancou a imagem de "fazedor" de Jatene em contraponto a uma Ana Júlia com alto índice de rejeição e que não conseguia entusiasmar o eleitor com obras ainda no porvir. A campanha adversária ainda ajudou mostrando obras que não existiam como o hospital de Ipixuna e a Fábrica de Chocolate de Medicilândia. E aí o Orly entrou com sua experiência jornalística e aproveitou. Foi, como, se diz " sopa no mel". Ainda por cima, o povo de identificou com a campanha "pobrezinha" do Jatene. Bingo!

Anônimo disse...

Muito fraquinha essa entrevista de Orly. Triste. Decepcionante. Cadê a eloqüência, a riqueza de vocabulário, o preparo intelectual que se espera de um "mago" da comunicação? Rita, era melhor que ele tivesse ficado calado.

Anônimo disse...

Cara repórter,

faltou você perguntar ao Orly se ele, ou se o novo governo, vai manter o sistema democrático que Ana Júlia inaugurou, trabalhando com oito agências de publicidade sem que nenhuma delas abocanhasse a parte do leão. Ou será que ele vai fazer como fazia antes, onde ele tinha 80% da conta e outras quatro agências tinham 5% da verba cada uma? O mercado publicitário anseia pela manutenção do critério de ampliação na participação e no acesso à verba, especialmente sabendo que se trata de uma verba estimada em 100 milhões de reais previstos para 2011.

Anônimo disse...

Coitadinho! Fraquinha, muito fraquinha essa entrevista do Orly, especialmente se comparada com a de Edson Barbosa, cuja retórica é muito superior. Fiquei com vergonha por ele. Orly não tem bagagem intelectual. É o pedreiro da comunicação política. Só sabe sentar tijolos.

Anônimo disse...

Rita, você caprichou nesse título: "anatomia de uma campanha eleitoral vitoriosa". Aí eu fui ler. Que frustração. Não passa de um 3X4 amarelado, no qual o cara fala de tudo menos de estratégia de marketing político e eleitoral. Para ser a anatomia de uma campanha vitoriosa ele teria que abrir o corpo e mostrar por dentro, mas o que faz é dizer bobagens como "foi o candidato que ganhou a eleição". Quem precisa ler isso? É claro que eu sei, estúpido, que foi o candidato que ganhou a eleição. É sempre um candidato que ganha a eleição. Eu nunca vi um marqueteiro tomar posse. Mas se você foi mesmo inútil, por que permitiu-se dar uma entrevista. Sinceramente...

Anônimo disse...

O anonimo das 19:28 fez perguntas providenciais. Eu complementaria: será que Orly vai manter o critério técnico de escolha de agências ou vai fazer uma escolha partidarizada, impedindo que algumas das agências que trabalharam no atual governo permaneçam no atendimento da conta?

Anônimo disse...

Taí, eu gostei da entrevista do Orly principalmente pela sinceridade e sem o estrelismo bem típico dos marqueteiros que até na derrota querem aparecer. Eu também sou do time que acho muito importante o marketing, mas tem acabar com esse negócio de querer aparecer mais do o candidato e foi exatamente isso que ele disse, mostrando a campanha por dentro, sem querer aparecer mais do que os dignos vencedores do pleito: o senador Flexa Ribeiro e o governador Simão jatene.

Anônimo disse...

Diz o anônimo das 11:56 que a entrevista do Orly é fraquinha e que ele só sabe sentar tijolos, então ele tá sentabndo uma fortaleza, digo isso porque o cara tem saído sempre vitoriosos nas campanhas políticas para o Governo do Estado e para o Senado, o maior exemplo está nas últimas eleições com Flexa Ribeiro e Simão Jatene, superando assim os sabichões do PT que perderam com Ana Júlia e Paulo Rocha e ainda ficam puxando cabelo um acusando outro pela culpa na derrota.

Anônimo disse...

Anônimo madrugador das 4:41, pergunte pro Vic, que pagou um milhão pro Orly em 2008, se ele concorda que o pedreiro-fazedor-de-churrasquinho "sempre sai vitoriosos nas campanhas políticas".

Anônimo disse...

Eu não vi entre os entrevistados ninguém puxando cabelo e trocando acusações. Foram três entrevistas feitas pela Rita. Na primeira, Chiquinho Cavalcante analisa as DUAS campanhas, concluindo que a de Orly\Jatene aplicou melhor os fundamentos do marketing político; na segunda entrevista, Orly falou da estratégia usada para a campanha de Jatene\Flexa; na terceira, Edson Barbosa defende a estratégia criticada por Cavalcante. Os puxões de cabelo foram feitos por comentaristas, especialmente os anônimos, alguns sem nenhuma educação, que ao invés de se inserirem no debate, partiram para a calúnia e a difamação dos três entrevistados.

Anônimo disse...

Orly matou um corpo que já estava morto. Ana Júlia não reagiu. Isso não é marketing político. É vilipendio de cadáver.

Unknown disse...

Parabéns ao Orly Bezerra por mais uma grande vitória. Talvez a maior de todas!
Mal o conheço, mas admiro seu trabalho há muitos anos. E se não estou enganado, lembro-me que o Orly foi "lançado" pelos queridos Dr. Helio Gueiros e professora Therezinha. A confirmar.

Passei a respeitá-lo ainda mais depois de um simples episódio nesta campanha. Depois de assistir ao primeiro programa eleitoral dos candidatos majoritários, em agosto, disparei no twitter minha opinião, criticando o programa:

"Na minha opinião, o programa da Dilma ontem foi o melhor de todos. Aqui no Pará, achei melhor do programa da Ana Julia".
Wed Aug 18 2010 13:58:03 (Hora oficial do Brasil) via web

"O programa do Jatene, meu candidato, tá usando o mesmo padrão batido dos tempos tucanos. Acho o modelo superado".
Wed Aug 18 2010 14:00:00 (Hora oficial do Brasil) via web

"Achei o programa do Juvenil muito bom também. Ele próprio se saiu muito bem. Espero que a produção do programa do governador Jatene melhore".
Wed Aug 18 2010 14:02:40 (Hora oficial do Brasil) via web

"É claro que não tô comparando conteúdos, trabalho, realizações. O Jatene é disparado o melhor".
Wed Aug 18 2010 14:05:00 (Hora oficial do Brasil) via web

"Mas o programa de TV foi fraco, abaixo das expectativas".
Wed Aug 18 2010 14:05:08 (Hora oficial do Brasil) via web

"E o programa eleitoral é uma arma poderosíssima que não pode deixar de ser utilizada no seu limite de aproveitamento".
Wed Aug 18 2010 14:06:32 (Hora oficial do Brasil) via web

"@flexa456 parabéns, senador, o senhor mandou bem no programa".
Wed Aug 18 2010 14:07:49 (Hora oficial do Brasil) via web in reply to senadorflexa

"Vamos lá Jatene 45! Vamos à vitória!!!!"
Wed Aug 18 2010 14:09:19 (Hora oficial do Brasil) via web

continua...

Unknown disse...

Continuação...

Não tinha qualquer pretensão ao enviar esses posts. Apenas manifestar minha opinião naquele momento, minutos após o fim do programa. E como, na maioria das vezes, o que escrevemos é solitário, quase ninguém ou ninguém mesmo lê, jamais poderia imaginar que o todo-poderoso Orly Bezerra teria conhecimento do que escrevera um membro da "ralé do twitter", um "réles mortal" (rsrsrs).

Pra minha surpresa, semanas depois, meu irmão, Marcus Braga, acompanhou o Edmílson Ferreira, da Amazon, numa ida dele a Griffo. Lá, O Orly disse ao meu irmão que tinha lido meus posts no twitter e que aquilo (certamente muitas outras coisas mais) chamara sua atenção para melhorar o programa de tv. Fiquei feliz pela demonstração de humildade do Orly, no mínimo pela declaração.

Na manhã do dia 31 de outubro, quando participei, junto com os demais presidentes de partido da coligação, do grande grupo de autoridades e correligionários que acompanharam Simão Jatene e Flexa Ribeiro quando foram votar, encontrei-me com o Orly. Ele repetiu o que disse ao meu irmão e me agradeceu. Cumprimentei-o pela grande campanha e pelo excelente programa de encerramento.

Foi isso. Passei a admirá-lo ainda mais.

E parabéns a blogger Rita Soares, pois seu faro e competência tem brindado seus leitores daqui e do Diário do Pará.

A quem honra, honra.

Elton Braga

Unknown disse...

Mas sim, antes de encontrar o Orly, em 31/10, postei no dia anterior, no twitter, o que disse a ele na ocasião:

"Caro @orlybezerra_ critiquei o primeiro programa de TV, em agosto. Seria injusto não reconhecer o quanto melhorou, um após outro".
2:40 PM Oct 30th via web

"@orlybezerra_ O último programa, nesta sexta à noite foi antológico. Foi direto pros favoritos do You Tube. Obra prima! Parabéns a todos!!!"
2:41 PM Oct 30th via web

Elton Braga

Anônimo disse...

Rita, querida, uma entrevista muito burocrática mesmo! Você fez o favor de alardear uma coisa que não existe: genialidade de Orly.
Este Orly que quis arrancar do teu patrão (RBA) a bagatela de 500 mil reais. Conheces o processo do casal Góes?

RS disse...

Não sei se você sabe, mas sou jornalista. Quem cuida de ações judiciais contra a RBA é o jurídico da empresa e não costumo diferenciar os entrevistados em razão de terem ou não pendências com a empresa onde trabalho.
É isso que você chama de fazer bom jornalismo? Ora me poupe.
Quanto a achar a entrevista burocrática, é um direito que lhe cabe. Eu não achei. Ponto.

Anônimo disse...

Rita,

Respeito todos os comentários, mesmo os que discordam da gente. Faz parte da boa democracia.
Agradeço as manifestações de apoio. Mas não posso deixar de registrar o meu desconforto com a posição do anônimo das 10:47, até por ser uma grande mentira: não movo nenhuma ação contra a RBA. Muito menos pra tirar qualquer tipo de vantagem financeira.
Fico por aqui ainda curtindo os meus últimos dias de férias,
um forte abraço,

Orly Bezerra