No Diário do Pará em matéria assinada por Carlos Mendes
O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Marco Antonio Castelo Branco, deferiu ontem pedido em ação cautelar movida pelo advogado Ismael Moraes contra a governadora Ana Júlia Carepa e o prefeito de Belém, Duciomar Costa, determinando que ambos apresentem em juízo, no prazo de 20 dias, a documentação que deu origem ao acordo pelo qual a prefeitura recebe R$ 162 milhões para renunciar ao direito de receber R$ 550 milhões da cota-parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que o Estado deve ao Município.
Moraes, por meio de ação popular, pretende anular a transação financeira que selou o acordo político entre o PTB e o PT, que implica no apoio à tentativa de reeleição de Carepa.“Não há dúvida de que os corações dos governantes ficam mais flexíveis às vésperas de eleição, levando-os a firmar acordos que transformariam o charuto de Churchill em cinzas num simples sopro”, ironiza o juiz no despacho.
Na mesma decisão, o juiz notificou o Ministério Público Estadual (MPE) a se manifestar acerca do referido pacto entre a governadora e o prefeito. O acordo foi registrado no cartório Kós Miranda, embora o processo do Município contra o Estado ainda esteja tramitando na Justiça.
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7 comentários:
Parabens ao Diário do Pará pela série de reportagens que vem fazendo sobre esse escândalo, demonstrando cabalmente à nossa sociedade os governantes que temos. Também quero externar meus parabéns ao jornalista Carlos Mendes, profissional sério e gabaritado, que enriquece o bom jornalismo com suas matérias sempre precisas e investigativas.
Pedro Eduardo Santos- analista contábil
É como eu já disse em outro comentário: nada impede que o Estado e os municípios resolvam suas pendências administrativas. Mas há maneira e maneira psra tal. Essa da Ana Júlia com o Dulciomar é uma maneirice - em outras palavras, uma sem-vergonice, uma safadeza. Maneirosos como sempre são oa politicos, tentaram
"aplicar" no cidadão esperando que acreditássemos que estavam sendo diligentes e eficientes como gestores. Não estavam não; agindo descaradamente, estavam tão-somente pavimentando seus interesses políticos.
Quando eles vão acreditar que o povo é bobo. Para que existe a Rede Globo? hahahahahha.
Diante do clamor do Diário do Pará com suas reportagens (pergunta que também não cala: Estivesse Jsder Barbalho apoiando Ana Júlia, o jornal dele estria publicando reportagens sobre as diatribes eleitorais do momento?), a JUSTIÇA tem mais é que investigar (e punir os dois) a patranha, afinal, se o Estado reconhece o direito do município da Capital, porque não resolveu a perlenga?
Agora, em plena campanha eleitoral e pondo, sem rodeios, o tema na cesta do acordo político com o partido do alcaide, Ana Júlia vem tentar nos dizer que está apenas resolvendo um problema...
Ou ela é louca ou é mesmo incompetente como todo o conjunto da sua obra de governo tem revelado.
Santa Maria Nossa Senhora das Graças, padroeira de Belém, nos salve!
O programa tá excelente ae hahaha
Dudu e Ana Julia = farinha do mesmo saco!
Rita, você viu o Estadão de hoje? A matéria do Carlos Mendes está lá, sobre o acordo da Ana com o Dudu. Em seis colunas e em página nobre. O que diz agora o sr. Levy Menezes, assessor direto da governadora, que duvidou que saisse no Estadão? Deve enfiar a viola no saco e ir cantar em outro lugar.
João Cláudio Freitas- analista de sistema
Rita, estou esperando ouvir o assessor dela, o jornalista e professor Fábio Castro, vir justificar mais esta, como quando cinicamente veio defender via web a coligação com Duciomar e se por contra a coligação com o DEM, com a gracinha de que era inadimissível para um petista coligar com os democratas, escamoteando cinicamente o fato de que Duciomar trazia com ele a máquina municipal, enquanto que a insistência de Valéria em sua candidatura ao senado representava para eles grande uma ameaça real a Paulo Rocha, candidato a senador pelo PT.
O PT e seus asseclas, os inesquecíveis da hora.
O MPE bem que poderia investigar as contratações casadas de seu chefe.
Acho engraçado esses teóricos da comunicação, que Ana foi buscar na Academia. Talvez não contassem que hverima de defender a icompetência, a ineficácia, o discurso vazio e a corrupção.
Onde estão a teoria, o discurso acadêmico, as dissertações de mestrado em Comunicação que não conseguem justificar a prática de um governo tacanho, de uma administração inconsequente e de um governo deletério?
Essa comunicação de academia acreditava também que poderia manipular o povo com meios não convencionais e partiu, inclusive, para ensinar sem terra do MST a montar rádio FM, ou que bastaria levar o sinal da TV Cultura ou da ultrapassada Rádio Cultura Onda Tropical ao interior, sem produzir programas de qualidade. Pura ilusão! Dinheiro jogado fora.
E não foi pequena a proliferção de jornalecos, panfletos, murais, boletins tentando convencer o funcionalismo público.
Não que se deva ser contra a Academia, em absoluto; por outro lado, o excesso de pragmatismo é um erro com as mesmas dimensões do oposto.
O fato é que não há teoria ou experiência prática que se sustente quando a propaganda não corresponde à realidade e a Comunicação passa a ser usada como uma panacéia para encobrir a verdadeira realidade.
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