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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Réquiem para o JB

Circulou hoje a última edição impressa do "Jornal do Brasil", um dos mais antigos, prestigiados e - porque não dizer - amados jornais do país.

A partir de amanhã, o JB poderá ser lido apenas em versão on-line.

Pelo velho e bom JB passaram ícones do jornalismo e ídolos da literatura como Clarice Lispector .
Sob a gestão do empresário Nelson Tanure, o mesmo que enterrou a Gazeta Mercantil, o JB inicia a aventura de ser jornal fora das bancas.

Muitos apontam o fim da versão impressa o Jornal do Brasil como início do fim do jornais como os conhecemos hoje.

Para mim, é apenas o epílogo trágico da história de um grande jornal que sucumbiu diante dos erros de administração.

Desejo sorte aos mais de 100 profissionais que farão a versão on line.

E que a história do JB sirva de lição aos impressos que continuam na luta.

2 comentários:

Ingo disse...

... e que sirva de lição aos estudantes de comunicação.

Anônimo disse...

Rita, quando li seu post, me veio à mente um outro assunto.

Muito se falou a respeito dos e-books (livros digitais), que iriam pôr fim às versões impressas de obras literárias.

Porém, acredito plenamente na importância daquilo que é material no caso da informação escrita. Basta lembrarmos dos papiros que originaram a bíblia, como a conhecemos hoje.

Os blogs, como o seu, vejo com bons olhos. Porém, existem apenas em um mundo virtual. Não são palpáveis. Se os jornais impressos deixarão de existir, eu não sei. Mas certamente este não é o momento. Imagino até que este momento não chegará tão cedo.

Jornais fecham por má administração, não por tendências tecnológicas.