O jornalista Carlos Mendes, presidente da Fundação Metrópole de Comunicação, mantenedora da Rádio Tabajara, será o entrevistado deste domingo (29), do programa Mais da RBA, comandando pelo jornalista Guilherme Augusto.
Na pauta, claro, a operação da Anatel, que resultou na apreensão dos equipamentos e lacre da emissora.
Mendes promete contar em detalhes como tudo ocorreu e explicar os motivos da repressão à emissora, que ainda responde a processo na Justiça Eleitoral por ter criticado o aluguel de 450 carros de passeio pela Polícia Militar, num contrato de R$ 20 milhões com a construtora Delta, feito sem licitação.
O programa Mais vai ao ar às 7h30 da manhã
Todo mundo ligado
10 comentários:
A pergunta permanece no ar: por que a Rádio Tabajara foi varrida da FM e só é ouvida pela Internet? Se não foi a governadora Ana Júlia que usou de sua notória influência para mandar fechar a emissora, então porque vossa excelência continua indiferente ao assunto, como se não fosse com ela? Ela deve explicações aos ouvintes da rádio, que não são poucos como invejosamente afirmam os petralhas de plantão. Na boca do povo, a governadora foi quem mandou fechar a Tabajara. Fim de papo.
João Cláudio- Analista de Sistemas
Concordo plenamente com o João Cláudio. A governadora precisa dar explicações sobre essa violência. Fingir cara de paisagem e ficar muda só agrava o problema. Caso eu fosse candidato ao governo e fosse participar hoje no debate da RBA faria exatamente essa mesma pergunta que o João Cláudio está fazendo a ela. Resposta, cadê a resposta, governadora?
Mariana Cruz (Umarizal)
Rita, não dê espaço para esses caretas. É tudo xerimbabo do PSDB. Tem que fechar mesmo, já que é pirata. Fechar e prender os jornalistas dessa rádio pirata que se metem a bestas. É pirata mesmo e tá acabado
Edir tem que ficar esperto. De repente o chumbo grosso cai sobre ele.
Rita
O problema em torno dessa polêmica sobre o fechamento da Rádio Tabajara reside na omissão do seu caráter. A rádio é comercial travestida de Fundação Cultural ou Educativa, que atuava ilegalmente.
Se ainda fosse uma rádio comunitária, ainda seria possível o Jus esperneandi da luta pela democratização das comunicações e tal.
Mas, alto lá, né?
Faço o alerta para que você não caia na tentação e, ao se deixar levar pela maré, perca a independência que lhe caracteriza.
abs
Levi Menezes
DAS petralha não tem moral nem imparcialidade pra opinar nada, a respeito de criticas ao atual governo.
Petralhas incompetentes, pelegos e puxa sacos, tem que defender o governo mesmo.
Os petistas, que não se venderam, nem se prostituiram por cargos em troca da lealdade cega são a maioria.
Espero que depois da derrota, de Ana Julia, e da idade das Trevas na educação que retornará com o PSDB, os petistas se livrem desses malditos petralhas.
O "jornalista" deveria informar o nome de algumas das suas fontes de informação que lhe "repassam" dados, todos totalmente inverídicos. Será isso jornalismo isento? Como afirmar que o contrato foi feito sem licitação se a legislação permite adesão à atas de registro de preço de outros e que por sua vez são resultado de processo de licitação. Só mesmo muita ignorância ou tendenciosismo!
Por favor Guilherme...não se faça de ingênuo.
A legalidade da operação, ninguém está discutindo. Mas sim a forma como foi feita, na porta da campanha politica e com uma completa desvantagem financeira da empresa que está alugando os veiculos.
Poderiamos achar maravilhoso e altamente vantajoso para o contribuinte, pagar um valor muito abaixo do mercado por um serviço. Ai seria azar com administrador incompetente que aceito esse contrato.
Mas quando o contrato é feito com a mesma empresa que ta ganhando vultuosas somas de outros contatos e a nivel federal e estadual em varias outras administrações petistas...MAMANDO NA VERBA DO PAC... Ai sim temos que desconfiar que tem mutretagem.
O unico raciocinio que se pode tirar dai é que em favor por ter ganho varios contratos do governo do estado do Para e de outros, a empresa DELTA, aceita levar prejuizo, mas a governadora ganha o BONUS POLITICO DE TER "REAPARELHADO" A POLICIA MILITAR, E MELHORADO A SEGURANÇA PUBLICA, DE MANEIRA QUE SEJA VISIVEL A TODOS.
Ou seja, puro jogo eleitoral, pois as viaturas não são adequadas para a atividade policial e são apenas decorativas e abrigo de chuva para os pobres dos PM's.
Preciso soletrar isso pra vc Guilherme, ou vc tem a convicção de a empresa DELTA resolveu fazer assistencialismo no governo petista???
Precisa ser perguntado ao "jornalista" qual foi a fonte da PM que relatou (matéria
veículada no dia 30.07.2010, no Diário do Pará, Política A3),
"que o consumo de combustível das 450 viaturas alugadas levanta um problema que hoje atormenta a corporação e onera ainda mais os cofres públicos. Ela se refere ao fato da governadora Ana Júlia ter rescindido um contrato que o governo anterior havia feito com a Petrobras Distribuidora. Esse contrato permitia os veículos do governo-não só da PM- utilizarem o Controle Total da Frota (CTF), um moderno sistema automático de gerenciamento da frota, que dava à Secretaria de Administração controle total do consumo de combustível, o que implicou, segundo a fonte, em apreciável economia para o Estado... A fonte conta que a ordem do comando é manter as viaturas paradas em pontos estratégicos para não consumir combustível...A extinção do contrato é vista na própria PM como retrocesso. Inclusive porque teria acabado com a transparência. Resultado: sem o controle do CTF, o combustível desaparece rapidamente dos tanques dos veículos oficiais...".
Afirmo que esta notícia é totalmente inverídica, pois sou Diretor de Gestão da Cadeia de Suprimentos e Serviços Logísticos, DGL/SEAD, Secretaria de Administração e posso demonstrar que a PM mantem contrato firmado com a Petrobras / CTF, vigente até o início do próximo ano de 2011, e que o abastecimento da frota de veículos do Estado não sofre qualquer descontinuidade em seu abastecimento, e que estamos em processo de coleta de informações que irão subsidiar a abertura de novo processo de licitação para aquisição de combustível.
Sem paixões políticas.
É muito difícil alguém provar que houve falta de cumprimento do princípio de economicidade no aluguel dos 450 veículos.
Veja o porquê:
1) multinacionais utilizam essa forma de alugar veículos e não imobilizar o bem;
2) o Pará não é pioneiro nesse tipo de contrato, pois mais quatro estados o adotam, inclusive governados pelo PSDB;
3) os preços da licitação foram públicos, adotados em outros Estados mediante pregão eletrônico;
4) o valor médio de R$ 62,00 por veículo está abaixo do mercado, sem considerar que veículos utilizados pela Polícia são de elevadíssima depreciação.
Resolvido a questão em torno do princípio da economicidade, restaria perguntar da empresa ganhadora.
De fato é estranho uma Construtora ganhar licitação em uma área em que não possui experiência.
Ocorre que houve licitação pública por meio de pregão eletrônico e não resta provado nenhum tipo de direcionamento, até porque as contratações foram feitas por governos do PT, PSDB e outros.
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