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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Governo estuda medidas contra derrubada de veto na AL

Da coluna Repórter Diário na edição de hoje

Lamento
Muito lamentada no Palácio dos Despachos a derrubada do veto da governadora Ana Júlia a um dispositivo do projeto de empréstimo de R$ 366 milhões autorizado pela AL junto ao BNDES será analisada jurídica e politicamente pelo governo e poderá até, se assim ele entender, provocar recurso na esfera judicial Antes dessa medida extrema o chefe da Casa Civil Everaldo Martins, diz existir o caminho do diálogo embora para ele a ambiência política no legislativo desaconselhe maiores esperanças de reversão.

Bloqueio

Martins justifica o lamento com a desconfiança de que o combustível dos parlamentares poderia ter sido a motivação eleitoral. “Não é compreensível, exceto se há intenção deliberada de prejudicar o governo”, arrisca-se, O veto, segundo ele, concentrou-se numa cirúrgica exclusão da planilha que carimbava os 37% que o governo teria para investir livremente. Se apresentarmos a planilha para os 37% , o BNDES vai saber das planilhas do 51% das prefeituras e dos 11% das emendas”, aponta o pior complicador.


Comentário do blog
Acompanhei, na Assembléia a negociação para aprovação do empréstimo e sou testemunha de que o governo concordou com a planilha (depois vetada) que amarrava a aplicação de 33% dos recursos em obras pré-determinadas e deixava apenas 4,5% para uso livre.

O veto surpreendeu e contribuiu para aumentar o tom dos que acusam o governo de não cumprir acordos. De fato, parece lógico que se havia problema com a planilha, ela deveria ter sido discutida antes da votação.

Chama a atenção o placar da votação de ontem. Foram 24 votos contra o governo e apenas 8 a favor, tendo uma abstenção.

PMDB, PSDB e DEM - declaradamente oposição - contavam em plenário apenas 16 votos, o que nos leva a crer que, na votação secreta, houve deserções dentro da base aliada.

A conclusão é de que nem a aliança eleitoral que reuniu 14 partidos em torno de Ana Júlia Carepa facilitou a vida do Executivo na Assembléia que foi nos últimos três anos e meio, um osso duro de roer para os articuladores políticos.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Só quem é louco, ou está mamando na tetinha do Estado pode admitir deixar o Pará nas mãos de uma pessoa/grupo que não tem credibilidade mais pra nada, tamanhas as encrencas em que se meteram. Nem pensar! Ana Júlia esvai-se pelo orgulho, prepotência e falta de boas cabeças. Parabéns, senhores deputados, vocês acertaram uma!!!!

Anônimo disse...

RITA, E AGORA MANA, COMO A DONANA VAI FAZER PRA PAGAR OS MILHÕES EM PROMESSAS QUE DISTRIBUIU AOS PREFEITOS, EM TROCA DE APOIO? PELO VISTO A DEBANDADA DO PAULO ROCHA VAI CONTAMINAR OS GESTORES MUNICIPAIS. OU NÃO? QUE ACHAS?

Anônimo disse...

São 42 representantes do povo paraense que se esquecem disso (que representam o povo) quase todos os dias de suas vidas, exceto em época de eleição. Medir honestidade não deveria ser o forte dessa turma que se trabalhasse direitinho o País já estaria bem melhor há anos luz. Algumas localidades visitadas por essas excelências, de 4 em 4 anos, continuam abaixo do índice de pobreza aceitável pelos institutos que medem essa desgraça. E o pior, é que a culpa sempre é da imprensa. Enquanto a maioria do povo brasileiro for ignorante de pai e mãe, será representado por esse povinho que só se dá bem e que enriquece rapidamente sem o menor constrangimento.

Anônimo disse...

Só quem acredita em Papai Noel, poderia achar que Ana Julia, assessorada por suas "brilhantes inteligencias" iria cumprir acordo com a Assembléia Legislativa sobre o destino desta dinheirama, emprestada pelo BNDES.Aumenta mais do que nunca com este veto, a certeza de que o caminho do montante nesta época eleitoral seria outro.Quem tiver juizo não pode mais acreditar neste governo.

Anônimo disse...

Finalmente mostram algum juízo! Antes tarde do que nunca. Parabéns senhores.