Jornalistas e leitores estão em polvorosa.
O tradicional jornalão, o Estado de São Paulo saiu do armário.
Em editorial deste domingo declara apoio ao candidato tucano José Serra.
Para mim isso é prova de que nossas instituições democráticas estão avançado. Os veículos de comunicação precisam dar espaço à pluralidade de opiniões, serem honestos com as informações que apuram, buscar a verdade, ouvir os dois lados, mas nada impede que tenham opiniões e lados e quanto mais transparente forem na revelação dessas opiniões, tanto melhor para sua excelência o leitor.
Em tempo, a Carta Capital foi o primeiro veículo a declarar apoio a um candidato. Vai de Dilma Rousseff.
São dois bons exemplos.
Leia o editorial do Estadão aqui
16 comentários:
cara repórter,
me interessei pelo tema do blog e resolvi deixar um comentário..
Na questão do jornal Estado de São Paulo,concordo com a sua opinião,esse tipo de atitude deveria ser utilizada por todos os jornais, pois fortalece mais ainda a democracia.
Espero que esse tipo de ato não sofra repressões, o que não dúvido nada do jeito que o Lula está "feliz" com a imprensa...
PS: caso interesse fica ai o link do meu blog www.esperniandijus.blogspot.com
Caríssima Rita
Outra vez, o Lula estava certo! E o Estadão, agora, mostrou estar de acordo, dizendo que é o que já-era.
É melhor assim, assumir sua orientação e dizer de que lado é, a ficar vendendo imparcialidade.
Imagina, pra que montar toda uma 'capa' para afinal selecionar a pauta de forma a só dar notícias boas a um lado e ruins a outro lado e, de resto, perseguir jornalistas que insistem em pautar temas independentes, do tipo doa a quem doer? Os jornalistas sabem, nao pode doer a todos da mesma forma. Sò a alguns.... não é mesmo?
Paulo Weyl
Aqui em Breves é só alegria, muita festa o hospital regional inaugurado, todo mundo falando que agora vai votar em Ana Júlia.
Meia Passagem Intermunicipal já está valendo
Da Agência Pará:
Desde a última segunda-feira (20), a comunidade estudantil paraense já conta com um novo benefício: a meia passagem intermunicipal. A cerimônia de lançamento aconteceu na manhã do dia 17, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), no município de Castanhal.
Terão direito ao serviço estudantes dos ensinos médio, técnico e superior (inclusive pós-graduação) das redes pública e privada que não estudam no mesmo município em que residem. A medida abrange os serviços de transporte rodoviário e aquaviário intermunicipais de passageiros do estado.
Durante o ato de lançamento, três estudantes receberam, simbolicamente, as primeiras carteiras de meia passagem. O primeiro lote com 1.140 documentos será entregue nos próximos dias às instituições da região. A previsão é de que, até o fim do ano, 5.000 estudantes de todo o estado recebam suas carteiras.
Representando a União Paraense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Jaide Sousa afirmou que a conquista do direito à meia passagem intermunicipal é fruto de 20 anos de luta do movimento estudantil paraense. O projeto de lei foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado, transformando-se na Lei Estadual 7.327/09, sancionada em novembro passado.
Serviço - Alunos que ainda não realizaram cadastro para receber a meia passagem intermunicipal têm até o dia 30 de setembro de 2010 para fazê-lo na própria instituição de ensino. Para isso, basta levar os seguintes documentos: documento de identidade com foto; 2 fotos 3x4; comprovante de residência; e declaração de Imposto de Renda do responsável (apenas para aluno da instituição particular).
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Essa informação é de extrema importância para a classe estudantil. As entidades estudantis deveriam dar publicidade a essa notícia.
No último dia 20, antes de declarar publicamente seu apoio a Serra, a Agência Estado, uma das empresas do Estadão, publicou que a passagem de Serra por um comício no Tocantins reuniu 20 mil pessoas. O tucano reunir tanta gente já é estranho, mas a matéria tropeçou num “pequeno” erro: Serra nem tinha viajado ao Tocantins devido ao mau tempo em São Paulo. Outro “detalhezinho” à toa é que a notícia foi divulgada pela agência às 13h07, duas horas antes do início do evento. E lá estava escrito que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas. Esse é o jornalismo de premonição praticado por um dos principais jornais do país. Antes mesmo do fato, a matéria já estava pronta, com destaque para o protagonista que faltou e até o público presente. Só faltaram aspas do Serra atacando Lula ou Dilma, que poderiam ser aproveitadas de qualquer outra matéria ou do editorial que ainda viria.
A Agência Estado é uma agência de notícias poderosa e o material que produz é comprado por muitos jornais e portais em todos o país. Não se sabe quantos reproduziram sua notícia fictícia, que chegava a descrever detalhes, como o de que mais de 100 prefeitos do estado, além de senadores, ficaram “em torno do tucano” para comício e carreata. É o primeiro caso de comício por projeção holográfica da história, ou então o Serra mandou seu ectoplasma lá para o Tocantins.
O diretor de redação do Estadão em Brasília, João Bosco Rabelo, disse ao site Comunique-se que a matéria foi publicada por acidente, em função de uma falha no sistema de publicação. Que coincidência, não é? Segundo o jornalista, o que a Agência Estado faz na cobertura de eventos que podem ultrapassar o deadline (qual será o deadline de uma agência que fica 24 hhoras no ar?) é apurar todas as informações possíveis e redigir um texto bruto, que fica arquivado no sistema de captação, em uma gaveta chamada “Prévia”. Após o término do evento, o mesmo repórter entra em contato com a redação para dar as informações adicionais.
Só que a agência do Estadão publicou a tal prévia antes mesmo do evento começar. O diretor de redação da sucursal de Brasília disse que a situação descrita no texto era verdadeira. “O texto que a repórter mandou no fim da tarde era praticamente o mesmo, apenas dizia que o Serra não esteve lá”. O que o Estadão chamou de acidente só foi corrigido porque o site de Ciro Gomes publicou a mancada. Quatro horas e meia após o erro crasso, a Agência Estado publicou nota dizendo que Serra não esteve em Tocantins devido ao mau tempo que fazia em São Paulo. Às 21h09, segundo o Comunique-se, a Agência Estado reconheceu o erro, que classificou como “técnico”. (Do blog Tijolaço)
No último dia 20, antes de declarar publicamente seu apoio a Serra, a Agência Estado, uma das empresas do Estadão, publicou que a passagem de Serra por um comício no Tocantins reuniu 20 mil pessoas. O tucano reunir tanta gente já é estranho, mas a matéria tropeçou num “pequeno” erro: Serra nem tinha viajado ao Tocantins devido ao mau tempo em São Paulo. Outro “detalhezinho” à toa é que a notícia foi divulgada pela agência às 13h07, duas horas antes do início do evento. E lá estava escrito que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas. Esse é o jornalismo de premonição praticado por um dos principais jornais do país. Antes mesmo do fato, a matéria já estava pronta, com destaque para o protagonista que faltou e até o público presente. Só faltaram aspas do Serra atacando Lula ou Dilma, que poderiam ser aproveitadas de qualquer outra matéria ou do editorial que ainda viria.
A Agência Estado é uma agência de notícias poderosa e o material que produz é comprado por muitos jornais e portais em todos o país. Não se sabe quantos reproduziram sua notícia fictícia, que chegava a descrever detalhes, como o de que mais de 100 prefeitos do estado, além de senadores, ficaram “em torno do tucano” para comício e carreata. É o primeiro caso de comício por projeção holográfica da história, ou então o Serra mandou seu ectoplasma lá para o Tocantins"
continua.
continuação:
"O diretor de redação do Estadão em Brasília, João Bosco Rabelo, disse ao site Comunique-se que a matéria foi publicada por acidente, em função de uma falha no sistema de publicação. Que coincidência, não é? Segundo o jornalista, o que a Agência Estado faz na cobertura de eventos que podem ultrapassar o deadline (qual será o deadline de uma agência que fica 24 hhoras no ar?) é apurar todas as informações possíveis e redigir um texto bruto, que fica arquivado no sistema de captação, em uma gaveta chamada “Prévia”. Após o término do evento, o mesmo repórter entra em contato com a redação para dar as informações adicionais.
Só que a agência do Estadão publicou a tal prévia antes mesmo do evento começar. O diretor de redação da sucursal de Brasília disse que a situação descrita no texto era verdadeira. “O texto que a repórter mandou no fim da tarde era praticamente o mesmo, apenas dizia que o Serra não esteve lá”. O que o Estadão chamou de acidente só foi corrigido porque o site de Ciro Gomes publicou a mancada. Quatro horas e meia após o erro crasso, a Agência Estado publicou nota dizendo que Serra não esteve em Tocantins devido ao mau tempo que fazia em São Paulo. Às 21h09, segundo o Comunique-se, a Agência Estado reconheceu o erro, que classificou como “técnico”. (Do blog Tijolaço)
Quem entrou no armário foi a Rita. Conversa besta.
Esse Estadão é um atraso mesmo. Muito atras do Diário, não é Rita?!
Lula não está certo coisa nenhuma! Nem aqui, nem na Venezuela; muito menos na Rússia; talvez nem na China ou Conchichina.
O presidente, muito menos dirigente partidário, cabo eleitoral (caso de Lula) ou candidato pode rasgar a Costituição para tentar impedir as liberdades, seja da imprensa ou de qualquer cidadão.
Está certo sim o ESTADÃO em declarar sua opção eleitoral.
O Estadão sabe, muito mais do que Lula, do que o Brasil precisa. Lula só tem um olho e, quando muito, três vozes - a dele, a de Dilma e a do PT - enquanto o Estadão tem a voz da sociedade brasileira.
Lula não é o Senhor do Brasil; mnão é meu, seu, nem dono de ninuguém. ele não tem o direito de querer se perepetuar no poder. O Brasil não quer isso, não precisa disso, pois não se faz democracia com um líder só, assim como ela não existe sem a imprensa livre.
O pessoal de Breves esquece que se Jatene não tivesse deixado a base do hospital pronta, jamais teriam uma estrutura como aquela. Ba-bau, o povo do Marajõ não teria um Hospital Regional de Alta e Média Complexidade.
Ana Júlia só inaugurou aquilo que Jatene deixou pronto ou quase pronto. Lembrem do Hangar, cuja placa comemorativa tem só o nome de Ana Júlia, na maior cara de pau? Honesto seria ela dizer: OBRA INICIADA EM 2007, no Caso do Hangar; e OBRA INCIADA EM 2006, NO CASO DO HOSPITAL DE BREVES.
Vou achar muita graça se der Jatene em Breves.
Tudo eleitoreiro.
Hospital de Breves inaugurado na reta final de campanha; passagem intermunicipal para estudante. Esse PT foi melhor (quer dizer, pior) do que a encomenda.
Quero ver é o Diário do Pará e o Liberal declararem quem apóiam na forma de editorial.
Mas esses nossos jornais de M... jamais fazem isso.
Um porque, ao ignorar as vozes da rua,só conhece o barulho dos $$$$$$$, na caixa registradora, providenciado pelo governador de plantão. O outro tem o dono como candidato ao Senado que apadrinhou um barco furado, que de juvenil só tem o nome, pois passa uma cara de coisa ultrapassada, junto com padrinho que caiu do ninho tucano.
Isso é um grande avanço, de fato!
Que venham os próximos!
Estão imperdíveis as últimas postagens do blog do Barata a respeito das figuras exponenciais do governo? dos tucanos. Acessem.Vamos rememorar.
Rita,
a má fé do Estadão é pública e notória neste caso. Quer dizer que depois de passar a campanha inteira produzindo e reverberando factóides contra a Dilma, somente agora ele em dizer que tem candidato? Por que não se posicionou por uma candidatura antes dos ataques a Dilma? Folha, Veja, Estadão e Globo: CREDIBILIDADE ZERO!!!!
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