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domingo, 26 de setembro de 2010

Saindo do armário

Jornalistas e leitores estão em polvorosa.
O tradicional jornalão, o Estado de São Paulo saiu do armário.
Em editorial deste domingo declara apoio ao candidato tucano José Serra.
Para mim isso é prova de que nossas instituições democráticas estão avançado. Os veículos de comunicação precisam dar espaço à pluralidade de opiniões, serem honestos com as informações que apuram, buscar a verdade, ouvir os dois lados, mas nada impede que tenham opiniões e lados e quanto mais transparente forem na revelação dessas opiniões, tanto melhor para sua excelência o leitor.

Em tempo, a Carta Capital foi o primeiro veículo a declarar apoio a um candidato. Vai de Dilma Rousseff.
São dois bons exemplos.
Leia o editorial do Estadão aqui

16 comentários:

Diego Ferraz disse...

cara repórter,

me interessei pelo tema do blog e resolvi deixar um comentário..

Na questão do jornal Estado de São Paulo,concordo com a sua opinião,esse tipo de atitude deveria ser utilizada por todos os jornais, pois fortalece mais ainda a democracia.
Espero que esse tipo de ato não sofra repressões, o que não dúvido nada do jeito que o Lula está "feliz" com a imprensa...

PS: caso interesse fica ai o link do meu blog www.esperniandijus.blogspot.com

Anônimo disse...

Caríssima Rita

Outra vez, o Lula estava certo! E o Estadão, agora, mostrou estar de acordo, dizendo que é o que já-era.
É melhor assim, assumir sua orientação e dizer de que lado é, a ficar vendendo imparcialidade.
Imagina, pra que montar toda uma 'capa' para afinal selecionar a pauta de forma a só dar notícias boas a um lado e ruins a outro lado e, de resto, perseguir jornalistas que insistem em pautar temas independentes, do tipo doa a quem doer? Os jornalistas sabem, nao pode doer a todos da mesma forma. Sò a alguns.... não é mesmo?

Paulo Weyl

Anônimo disse...

Aqui em Breves é só alegria, muita festa o hospital regional inaugurado, todo mundo falando que agora vai votar em Ana Júlia.

Cláudia disse...

Meia Passagem Intermunicipal já está valendo
Da Agência Pará:


Desde a última segunda-feira (20), a comunidade estudantil paraense já conta com um novo benefício: a meia passagem intermunicipal. A cerimônia de lançamento aconteceu na manhã do dia 17, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), no município de Castanhal.

Terão direito ao serviço estudantes dos ensinos médio, técnico e superior (inclusive pós-graduação) das redes pública e privada que não estudam no mesmo município em que residem. A medida abrange os serviços de transporte rodoviário e aquaviário intermunicipais de passageiros do estado.

Durante o ato de lançamento, três estudantes receberam, simbolicamente, as primeiras carteiras de meia passagem. O primeiro lote com 1.140 documentos será entregue nos próximos dias às instituições da região. A previsão é de que, até o fim do ano, 5.000 estudantes de todo o estado recebam suas carteiras.

Representando a União Paraense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Jaide Sousa afirmou que a conquista do direito à meia passagem intermunicipal é fruto de 20 anos de luta do movimento estudantil paraense. O projeto de lei foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado, transformando-se na Lei Estadual 7.327/09, sancionada em novembro passado.

Serviço - Alunos que ainda não realizaram cadastro para receber a meia passagem intermunicipal têm até o dia 30 de setembro de 2010 para fazê-lo na própria instituição de ensino. Para isso, basta levar os seguintes documentos: documento de identidade com foto; 2 fotos 3x4; comprovante de residência; e declaração de Imposto de Renda do responsável (apenas para aluno da instituição particular).

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Essa informação é de extrema importância para a classe estudantil. As entidades estudantis deveriam dar publicidade a essa notícia.

guilherme disse...

No último dia 20, antes de declarar publicamente seu apoio a Serra, a Agência Estado, uma das empresas do Estadão, publicou que a passagem de Serra por um comício no Tocantins reuniu 20 mil pessoas. O tucano reunir tanta gente já é estranho, mas a matéria tropeçou num “pequeno” erro: Serra nem tinha viajado ao Tocantins devido ao mau tempo em São Paulo. Outro “detalhezinho” à toa é que a notícia foi divulgada pela agência às 13h07, duas horas antes do início do evento. E lá estava escrito que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas. Esse é o jornalismo de premonição praticado por um dos principais jornais do país. Antes mesmo do fato, a matéria já estava pronta, com destaque para o protagonista que faltou e até o público presente. Só faltaram aspas do Serra atacando Lula ou Dilma, que poderiam ser aproveitadas de qualquer outra matéria ou do editorial que ainda viria.

A Agência Estado é uma agência de notícias poderosa e o material que produz é comprado por muitos jornais e portais em todos o país. Não se sabe quantos reproduziram sua notícia fictícia, que chegava a descrever detalhes, como o de que mais de 100 prefeitos do estado, além de senadores, ficaram “em torno do tucano” para comício e carreata. É o primeiro caso de comício por projeção holográfica da história, ou então o Serra mandou seu ectoplasma lá para o Tocantins.

O diretor de redação do Estadão em Brasília, João Bosco Rabelo, disse ao site Comunique-se que a matéria foi publicada por acidente, em função de uma falha no sistema de publicação. Que coincidência, não é? Segundo o jornalista, o que a Agência Estado faz na cobertura de eventos que podem ultrapassar o deadline (qual será o deadline de uma agência que fica 24 hhoras no ar?) é apurar todas as informações possíveis e redigir um texto bruto, que fica arquivado no sistema de captação, em uma gaveta chamada “Prévia”. Após o término do evento, o mesmo repórter entra em contato com a redação para dar as informações adicionais.

Só que a agência do Estadão publicou a tal prévia antes mesmo do evento começar. O diretor de redação da sucursal de Brasília disse que a situação descrita no texto era verdadeira. “O texto que a repórter mandou no fim da tarde era praticamente o mesmo, apenas dizia que o Serra não esteve lá”. O que o Estadão chamou de acidente só foi corrigido porque o site de Ciro Gomes publicou a mancada. Quatro horas e meia após o erro crasso, a Agência Estado publicou nota dizendo que Serra não esteve em Tocantins devido ao mau tempo que fazia em São Paulo. Às 21h09, segundo o Comunique-se, a Agência Estado reconheceu o erro, que classificou como “técnico”. (Do blog Tijolaço)

guilherme disse...

No último dia 20, antes de declarar publicamente seu apoio a Serra, a Agência Estado, uma das empresas do Estadão, publicou que a passagem de Serra por um comício no Tocantins reuniu 20 mil pessoas. O tucano reunir tanta gente já é estranho, mas a matéria tropeçou num “pequeno” erro: Serra nem tinha viajado ao Tocantins devido ao mau tempo em São Paulo. Outro “detalhezinho” à toa é que a notícia foi divulgada pela agência às 13h07, duas horas antes do início do evento. E lá estava escrito que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas. Esse é o jornalismo de premonição praticado por um dos principais jornais do país. Antes mesmo do fato, a matéria já estava pronta, com destaque para o protagonista que faltou e até o público presente. Só faltaram aspas do Serra atacando Lula ou Dilma, que poderiam ser aproveitadas de qualquer outra matéria ou do editorial que ainda viria.

A Agência Estado é uma agência de notícias poderosa e o material que produz é comprado por muitos jornais e portais em todos o país. Não se sabe quantos reproduziram sua notícia fictícia, que chegava a descrever detalhes, como o de que mais de 100 prefeitos do estado, além de senadores, ficaram “em torno do tucano” para comício e carreata. É o primeiro caso de comício por projeção holográfica da história, ou então o Serra mandou seu ectoplasma lá para o Tocantins"

continua.

g disse...

continuação:

"O diretor de redação do Estadão em Brasília, João Bosco Rabelo, disse ao site Comunique-se que a matéria foi publicada por acidente, em função de uma falha no sistema de publicação. Que coincidência, não é? Segundo o jornalista, o que a Agência Estado faz na cobertura de eventos que podem ultrapassar o deadline (qual será o deadline de uma agência que fica 24 hhoras no ar?) é apurar todas as informações possíveis e redigir um texto bruto, que fica arquivado no sistema de captação, em uma gaveta chamada “Prévia”. Após o término do evento, o mesmo repórter entra em contato com a redação para dar as informações adicionais.

Só que a agência do Estadão publicou a tal prévia antes mesmo do evento começar. O diretor de redação da sucursal de Brasília disse que a situação descrita no texto era verdadeira. “O texto que a repórter mandou no fim da tarde era praticamente o mesmo, apenas dizia que o Serra não esteve lá”. O que o Estadão chamou de acidente só foi corrigido porque o site de Ciro Gomes publicou a mancada. Quatro horas e meia após o erro crasso, a Agência Estado publicou nota dizendo que Serra não esteve em Tocantins devido ao mau tempo que fazia em São Paulo. Às 21h09, segundo o Comunique-se, a Agência Estado reconheceu o erro, que classificou como “técnico”. (Do blog Tijolaço)

Anônimo disse...

Quem entrou no armário foi a Rita. Conversa besta.

Anônimo disse...

Esse Estadão é um atraso mesmo. Muito atras do Diário, não é Rita?!

Anônimo disse...

Lula não está certo coisa nenhuma! Nem aqui, nem na Venezuela; muito menos na Rússia; talvez nem na China ou Conchichina.
O presidente, muito menos dirigente partidário, cabo eleitoral (caso de Lula) ou candidato pode rasgar a Costituição para tentar impedir as liberdades, seja da imprensa ou de qualquer cidadão.
Está certo sim o ESTADÃO em declarar sua opção eleitoral.
O Estadão sabe, muito mais do que Lula, do que o Brasil precisa. Lula só tem um olho e, quando muito, três vozes - a dele, a de Dilma e a do PT - enquanto o Estadão tem a voz da sociedade brasileira.
Lula não é o Senhor do Brasil; mnão é meu, seu, nem dono de ninuguém. ele não tem o direito de querer se perepetuar no poder. O Brasil não quer isso, não precisa disso, pois não se faz democracia com um líder só, assim como ela não existe sem a imprensa livre.

Anônimo disse...

O pessoal de Breves esquece que se Jatene não tivesse deixado a base do hospital pronta, jamais teriam uma estrutura como aquela. Ba-bau, o povo do Marajõ não teria um Hospital Regional de Alta e Média Complexidade.
Ana Júlia só inaugurou aquilo que Jatene deixou pronto ou quase pronto. Lembrem do Hangar, cuja placa comemorativa tem só o nome de Ana Júlia, na maior cara de pau? Honesto seria ela dizer: OBRA INICIADA EM 2007, no Caso do Hangar; e OBRA INCIADA EM 2006, NO CASO DO HOSPITAL DE BREVES.
Vou achar muita graça se der Jatene em Breves.

Anônimo disse...

Tudo eleitoreiro.
Hospital de Breves inaugurado na reta final de campanha; passagem intermunicipal para estudante. Esse PT foi melhor (quer dizer, pior) do que a encomenda.

Anônimo disse...

Quero ver é o Diário do Pará e o Liberal declararem quem apóiam na forma de editorial.
Mas esses nossos jornais de M... jamais fazem isso.
Um porque, ao ignorar as vozes da rua,só conhece o barulho dos $$$$$$$, na caixa registradora, providenciado pelo governador de plantão. O outro tem o dono como candidato ao Senado que apadrinhou um barco furado, que de juvenil só tem o nome, pois passa uma cara de coisa ultrapassada, junto com padrinho que caiu do ninho tucano.

. disse...

Isso é um grande avanço, de fato!
Que venham os próximos!

Marcela disse...

Estão imperdíveis as últimas postagens do blog do Barata a respeito das figuras exponenciais do governo? dos tucanos. Acessem.Vamos rememorar.

Che Silva disse...

Rita,

a má fé do Estadão é pública e notória neste caso. Quer dizer que depois de passar a campanha inteira produzindo e reverberando factóides contra a Dilma, somente agora ele em dizer que tem candidato? Por que não se posicionou por uma candidatura antes dos ataques a Dilma? Folha, Veja, Estadão e Globo: CREDIBILIDADE ZERO!!!!