O Ti Ti Ti do dia na política nacional é a matéria da Folha de São Paulo (exclusiva para assinante) sobre o telefonema de José Serra para o ministro do Supremo, Gilmar Mendes.
O telefonema teria sido a causa do pedido de vistas ao processo que trata da exigência de dois documentos para votar.
No twitter, o jornalista Leonardo Sakamoto ironizou:
"Disk Gilmar Mendes: pizza, refris, decisões judiciais"
Confira a matéria :
Após falar com Serra, Mendes para sessão
Ministro do STF adiou julgamento que pode derrubar exigência de dois documentos na hora de votar, pedida pelo PT
Candidato e ministro negam conversa, que foi presenciada pela Folha; julgamento sobre se lei vale continuará hoje
MOACYR LOPES JUNIOR
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.A solicitação foi testemunhada pela Folha.No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento.
Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT).
A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.
"MEU PRESIDENTE"
Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente".
Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"
Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.
O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.
CONSENSO
Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes.
Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto."A apresentação do título não é tão indispensável quanto a do documento com foto", disse Ellen Gracie.O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado.
"A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
As razões da declaração de voto de Ana Júlia a Jader
Trecho de matéria que escrevi ontem para a edição do Diário do Pará de hoje. Você lê o texto completo aqui http://ee.diariodopara.com.br
A reta final da campanha está provocando emoções fortes também na disputa ao Senado. O candidato do PMDB Jader Barbalho lidera isolado as pesquisas de intenção de voto, mas a segunda vaga tem sido alvo de uma acirrada disputa entre o petista Paulo Rocha e o tucano Fernando Flexa Ribeiro que estariam tecnicamente empatados.
O temor de que o segundo voto de Jader migre para o tucano que já vinha pedindo votos para o peemedebista, fez a governadora Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição, tomar ontem a decisão de pedir, publicamente pela primeira vez, que o segundo voto dos eleitores de Rocha vá para Barbalho.
Especulou-se também que a decisão já visa um acordo em torno de apoios num eventual segundo turno. Os petistas estariam incomodados com o flerte do PMDB com o tucano Simão Jatene.
A reta final da campanha está provocando emoções fortes também na disputa ao Senado. O candidato do PMDB Jader Barbalho lidera isolado as pesquisas de intenção de voto, mas a segunda vaga tem sido alvo de uma acirrada disputa entre o petista Paulo Rocha e o tucano Fernando Flexa Ribeiro que estariam tecnicamente empatados.
O temor de que o segundo voto de Jader migre para o tucano que já vinha pedindo votos para o peemedebista, fez a governadora Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição, tomar ontem a decisão de pedir, publicamente pela primeira vez, que o segundo voto dos eleitores de Rocha vá para Barbalho.
Especulou-se também que a decisão já visa um acordo em torno de apoios num eventual segundo turno. Os petistas estariam incomodados com o flerte do PMDB com o tucano Simão Jatene.
Para não dizer que não falei do debate
Minha primeira surpresa com o debate de terça-feira na TV Liberal foi a indiferença das pessoas nas ruas. À exceção dos militantes nas transversais à emissora, a cidade seguia sua vidinha normal.
Minha idéia era assistir ao confronto num bar com amigos, ouvindo as opiniões. Fui a quatro bares que têm telões e aonde, eventualmente, vou para assistir a jogos com amigos. Em todos passava um jogo (não sei qual era) e ninguém tomava conhecimento do debate.
Para quem está respirado política 24 horas por dia nos últimos dois meses, foi uma surpresa.
Perdi o primeiro bloco rodando de bar em bar até ficar no Eky, um churrasquinho na 14, atrás da Basílica. Lá assisti com três amigas, uma delas, petista de carteirinha - que garante que Ana Júlia se saiu melhor - e uma meio tucana que ficou em cima do muro.
Fora a nossa mesa, ninguém prestava atenção e ainda nos incomodavam.
Uma amiga no twitter disse que as pessoas preferiram ficar em casa, tuitando. De fato, o debate foi o assunto da noite nas redes sociais pelo menos entre as pessoas que sigo.
Expectativa
A avaliação geral foi de que o debate acabou sendo morno e previsível. Acho que o problema é que as pessoas depositam expectativas demais nesse tipo de programa e ficam esperando sempre algo inusitado que vá mudar o rumo das eleições.
É assim, desde que, há 50 anos, John Kennedy, triturou Richard Nixon num debate quase às vésperas das eleições presidenciais americanas.
No Brasil o caso mais emblemático é o famoso debate na Rede Globo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva em 1989. Nesse episódio, mais do que o confronto em si, teria pesado - contra o petista - a edição feita pela emissora para exibição no jornal nacional do dia seguinte.
No Pará também temos exemplos. O mais recente é o da petista Maria do Carmo Martins que teria perdido a eleição para Simão Jatene em 2002 porque errou o preço da passagem de ônibus durante um debate de rádio.
Minha avaliação é de que esses episódios podem ter contribuindo, mas, por si só, não explicam as derrotas e vitórias eleitorais.
A “manha” dos debates
Hoje os candidatos, por assim dizer, pegaram a “manha” dos debates. Não vão mais na base do improviso. Passam dias e dias sendo treinados.
Perguntas e repostas são ensaiadas à exaustão.
Figurino e maquiagem são calculados quase matematicamente.
O resultado é um script quase perfeito, com poucas surpresas o que acaba passando a impressão de que não houve confronto de verdade.
O que eu achei
Voltando ao debate de quarta-feira, o que se viu foi uma repetição de perguntas e respostas.
Impossível dizer quem ganhou porque cada um diz que foi seu próprio candidato.
O que percebi é que Fernando Carneiro e Domingos Juvenil foram mais para o confronto com Simão Jatene e Ana Júlia.
A candidata petista usou a estratégia de responder en passant as perguntas que lhe eram feitas e aproveitar o tempo para “conversar com o eleitor”.
Simão Jatene manteve a estratégia de usar números para mostrar conhecimento da máquina administrativa.
Conclusão
Difícil dizer, sem as pesquisas que os partidos certamente têm, qual a influência desse último confronto entre os candidatos sobre a decisão de sua excelência, o eleitor.
Minha idéia era assistir ao confronto num bar com amigos, ouvindo as opiniões. Fui a quatro bares que têm telões e aonde, eventualmente, vou para assistir a jogos com amigos. Em todos passava um jogo (não sei qual era) e ninguém tomava conhecimento do debate.
Para quem está respirado política 24 horas por dia nos últimos dois meses, foi uma surpresa.
Perdi o primeiro bloco rodando de bar em bar até ficar no Eky, um churrasquinho na 14, atrás da Basílica. Lá assisti com três amigas, uma delas, petista de carteirinha - que garante que Ana Júlia se saiu melhor - e uma meio tucana que ficou em cima do muro.
Fora a nossa mesa, ninguém prestava atenção e ainda nos incomodavam.
Uma amiga no twitter disse que as pessoas preferiram ficar em casa, tuitando. De fato, o debate foi o assunto da noite nas redes sociais pelo menos entre as pessoas que sigo.
Expectativa
A avaliação geral foi de que o debate acabou sendo morno e previsível. Acho que o problema é que as pessoas depositam expectativas demais nesse tipo de programa e ficam esperando sempre algo inusitado que vá mudar o rumo das eleições.
É assim, desde que, há 50 anos, John Kennedy, triturou Richard Nixon num debate quase às vésperas das eleições presidenciais americanas.
No Brasil o caso mais emblemático é o famoso debate na Rede Globo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva em 1989. Nesse episódio, mais do que o confronto em si, teria pesado - contra o petista - a edição feita pela emissora para exibição no jornal nacional do dia seguinte.
No Pará também temos exemplos. O mais recente é o da petista Maria do Carmo Martins que teria perdido a eleição para Simão Jatene em 2002 porque errou o preço da passagem de ônibus durante um debate de rádio.
Minha avaliação é de que esses episódios podem ter contribuindo, mas, por si só, não explicam as derrotas e vitórias eleitorais.
A “manha” dos debates
Hoje os candidatos, por assim dizer, pegaram a “manha” dos debates. Não vão mais na base do improviso. Passam dias e dias sendo treinados.
Perguntas e repostas são ensaiadas à exaustão.
Figurino e maquiagem são calculados quase matematicamente.
O resultado é um script quase perfeito, com poucas surpresas o que acaba passando a impressão de que não houve confronto de verdade.
O que eu achei
Voltando ao debate de quarta-feira, o que se viu foi uma repetição de perguntas e respostas.
Impossível dizer quem ganhou porque cada um diz que foi seu próprio candidato.
O que percebi é que Fernando Carneiro e Domingos Juvenil foram mais para o confronto com Simão Jatene e Ana Júlia.
A candidata petista usou a estratégia de responder en passant as perguntas que lhe eram feitas e aproveitar o tempo para “conversar com o eleitor”.
Simão Jatene manteve a estratégia de usar números para mostrar conhecimento da máquina administrativa.
Conclusão
Difícil dizer, sem as pesquisas que os partidos certamente têm, qual a influência desse último confronto entre os candidatos sobre a decisão de sua excelência, o eleitor.
Jader e o voto de Ana
Em entrevista ontem à noite sobre a declaração de voto de Ana Júlia, Jader foi lacônico:
“Não estou recusando voto de ninguém. Só não posso garantir meu voto nela (Ana Júlia) para o governo porque meu candidato é Domingos Juvenil”
“Não estou recusando voto de ninguém. Só não posso garantir meu voto nela (Ana Júlia) para o governo porque meu candidato é Domingos Juvenil”
Preparando-se para o grande dia
A Polícia Civil publicou portaria proibindo a venda de bebidas alcoólicas entre a zero hora e às 18 do domingo, 3 de outubro.
Termina, hoje, prazo para tirar a segunda via do título de eleitor. O mais provável é que o STF derrube a exigência de levar dois documentos, mas ainda será exigido um documento com foto (tem que ser oficial – carteira de identidade, de trabalho, de motorista ou passaporte - e dentro da data de validade)
Pedir voto no twitter é considerado propaganda eleitoral o que é proibido no domingo. O procurador eleitoral Daniel Avelino diz que o eleitor que abusar pode ser multado. Se confirmado o vínculo com o candidato (trabalhar no comitê ou filiação partidária) este também estará sujeito a sanção.
Candidatos não podem fornecer vale-transporte, lanche ou mesmo dar carona para incentivar os eleitores a votar. Isso é caracterizado como compra de voto. Pode resultar em cassação do mandato.
Presidentes de secções eleitorais estão orientados a não permitirem que crianças, exceto os bebês de colo, entrem na cabine de votação.
O TRE recomenda que todos levem uma cola, afinal são seis escolhas e o eleitor pode ter que digitar até 19 dígitos sem contar a tecla confirma após cada votação.
Em caso de verificar problemas na urna ou local de votação, a recomendação é chamar o presidente da secção e fazer o registro em ata na hora. Nada de ir para casa e deixar para denunciar, pela imprensa, no dia seguinte.
Termina, hoje, prazo para tirar a segunda via do título de eleitor. O mais provável é que o STF derrube a exigência de levar dois documentos, mas ainda será exigido um documento com foto (tem que ser oficial – carteira de identidade, de trabalho, de motorista ou passaporte - e dentro da data de validade)
Pedir voto no twitter é considerado propaganda eleitoral o que é proibido no domingo. O procurador eleitoral Daniel Avelino diz que o eleitor que abusar pode ser multado. Se confirmado o vínculo com o candidato (trabalhar no comitê ou filiação partidária) este também estará sujeito a sanção.
Candidatos não podem fornecer vale-transporte, lanche ou mesmo dar carona para incentivar os eleitores a votar. Isso é caracterizado como compra de voto. Pode resultar em cassação do mandato.
Presidentes de secções eleitorais estão orientados a não permitirem que crianças, exceto os bebês de colo, entrem na cabine de votação.
O TRE recomenda que todos levem uma cola, afinal são seis escolhas e o eleitor pode ter que digitar até 19 dígitos sem contar a tecla confirma após cada votação.
Em caso de verificar problemas na urna ou local de votação, a recomendação é chamar o presidente da secção e fazer o registro em ata na hora. Nada de ir para casa e deixar para denunciar, pela imprensa, no dia seguinte.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Perdão, leitores
Sei que não é bonito ficar de mimimi aqui no blog , mas hoje foi mais um dia em que a Oi/Velox deixou seus usuários na mão (vários, pelo que soube) .
Por isso atualizações só agora.
Juro que vou buscar um plano B para essa operadora.
Por isso atualizações só agora.
Juro que vou buscar um plano B para essa operadora.
Ana Júlia pede que petistas votem em Jader Barbalho
Da Assessoria de Imprensa da Frente Acelera Pará
A candidata à reeleição ao governo do Estado, Ana Júlia Carepa (PT), da Frente Popular Acelera Pará, afirmou, nesta quarta-feira, 29, que o seu segundo voto para o Senado, depois de Paulo Rocha (131), será “no 151”, de Jader Barbalho (PMDB), aliado nacional do PT.
Ela fez a declaração durante visita à fábrica da Sococo, no Distrito Industrial de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, em discurso para 1.600 trabalhadores. O apoio a Jader foi deliberado em reunião com a direção do PT, informou Ana Júlia, após discursar na fábrica.
“A gente está pedindo o primeiro voto no 131 (Paulo Rocha) e o segundo voto no 151 (Jader Barbalho)”, disse Ana Júlia, afirmando ainda que também votará em Jader. Ana Júlia justificou a necessidade de eleger senadores alinhados com a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT).
A candidata à reeleição ao governo do Estado, Ana Júlia Carepa (PT), da Frente Popular Acelera Pará, afirmou, nesta quarta-feira, 29, que o seu segundo voto para o Senado, depois de Paulo Rocha (131), será “no 151”, de Jader Barbalho (PMDB), aliado nacional do PT.
Ela fez a declaração durante visita à fábrica da Sococo, no Distrito Industrial de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, em discurso para 1.600 trabalhadores. O apoio a Jader foi deliberado em reunião com a direção do PT, informou Ana Júlia, após discursar na fábrica.
“A gente está pedindo o primeiro voto no 131 (Paulo Rocha) e o segundo voto no 151 (Jader Barbalho)”, disse Ana Júlia, afirmando ainda que também votará em Jader. Ana Júlia justificou a necessidade de eleger senadores alinhados com a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT).
De olho no calendário eleitoral
Quinta-feira
Último dia para a propaganda eleitoral no Rádio e TV e realização de comícios e uso de equipamentos de som fixos
Sexta-feira
Último dia para publicar anúncios de candidatos em jornais e também para reproduzi-los na Internet
Sábado
Até as 22 horas pode haver carreatas, caminhada ou passeata e carros de som trafegando pela cidade com jingles de candidatos.
Domingo
É permitida apenas a manifestação silenciosa dos eleitores que podem usar broches, bandeiras, adesivos. Não pode haver aglomeração. A boca de urna é proibida.
Último dia para a propaganda eleitoral no Rádio e TV e realização de comícios e uso de equipamentos de som fixos
Sexta-feira
Último dia para publicar anúncios de candidatos em jornais e também para reproduzi-los na Internet
Sábado
Até as 22 horas pode haver carreatas, caminhada ou passeata e carros de som trafegando pela cidade com jingles de candidatos.
Domingo
É permitida apenas a manifestação silenciosa dos eleitores que podem usar broches, bandeiras, adesivos. Não pode haver aglomeração. A boca de urna é proibida.
MPF notifica Ibama sobre exigências prévias de Belo Monte
Da Assessoria de Imprensa do Ministério Público Federal
Procuradores alertam que nenhuma nova licença poderá ser concedida antes que todas as condicionantes sejam concretizadas
O Ministério Público Federal notificou o diretor de licenciamento do Ibama, Sebastião Custódio Pires, sobre o não-cumprimento das condicionantes prévias da hidrelétrica de Belo Monte.
No oficio, o MPF chama atenção para as providências relativas aos povos indígenas afetados pelo projeto.
Além das chamadas condicionantes indígenas, existem pelos menos mais 35 ações relativas à infraestrutura dos municípios afetados, qualidade da água, sobrevivência das espécies da volta grande do Xingu e outras preocupações socioambientais.
Pela legislação ambiental em vigor no país, após o leilão da obra, as condicionantes deveriam estar sendo providenciadas pelos empreendedores. O MPF alerta o Ibama que, de acordo com informações da Fundação Nacional do Índio, não foram cumpridas as seguintes pré-condições relativas aos indígenas impactados: a desintrusão (retirada dos ocupantes não-índios) das Terras Indígenas (TI) Arara da Volta Grande e Cachoeira e de todas as áreas indígenas afetadas, a redefinição de limites da TI Paquiçamba, que vai ficar sem acesso à água com as barragens, e a regularização fundiária dos povos indígenas.
Além disso, antes mesmo do leilão já foram desobedecidas duas condicionantes: as Terras Cachoeira Seca e Arara da Volta Grande deveriam ter sido demarcadas e a Terra Apiterewa, dos índios Parakanã, deveria ter sido palco de desintrusão. No ofício do MPF, o Ibama é lembrado de que só depois de todas as providências exigidas na Licença Prévia é que poderá se estudar a concessão de qualquer nova licença para o início das obras.
Procuradores alertam que nenhuma nova licença poderá ser concedida antes que todas as condicionantes sejam concretizadas
O Ministério Público Federal notificou o diretor de licenciamento do Ibama, Sebastião Custódio Pires, sobre o não-cumprimento das condicionantes prévias da hidrelétrica de Belo Monte.
No oficio, o MPF chama atenção para as providências relativas aos povos indígenas afetados pelo projeto.
Além das chamadas condicionantes indígenas, existem pelos menos mais 35 ações relativas à infraestrutura dos municípios afetados, qualidade da água, sobrevivência das espécies da volta grande do Xingu e outras preocupações socioambientais.
Pela legislação ambiental em vigor no país, após o leilão da obra, as condicionantes deveriam estar sendo providenciadas pelos empreendedores. O MPF alerta o Ibama que, de acordo com informações da Fundação Nacional do Índio, não foram cumpridas as seguintes pré-condições relativas aos indígenas impactados: a desintrusão (retirada dos ocupantes não-índios) das Terras Indígenas (TI) Arara da Volta Grande e Cachoeira e de todas as áreas indígenas afetadas, a redefinição de limites da TI Paquiçamba, que vai ficar sem acesso à água com as barragens, e a regularização fundiária dos povos indígenas.
Além disso, antes mesmo do leilão já foram desobedecidas duas condicionantes: as Terras Cachoeira Seca e Arara da Volta Grande deveriam ter sido demarcadas e a Terra Apiterewa, dos índios Parakanã, deveria ter sido palco de desintrusão. No ofício do MPF, o Ibama é lembrado de que só depois de todas as providências exigidas na Licença Prévia é que poderá se estudar a concessão de qualquer nova licença para o início das obras.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A "pororoca verde" de Marina Silva
Da reporter Aline Brelaz, especial para o Blog
Empolgada com a subida nas pesquisas, que agora apontam 14% das intenções de votos, segundo revelou o Datafolha, Marina Silva chegou a Belém comemorando a possibilidade de um segundo turno das eleições, disse que estava muito feliz com a recepção dos paraenses, mas não quis comentar se a sua ascensão na pesquisa se deve à migração de votos da candidata Dilma Roussef (PT) para sua candidatura.
Marina foi recebida pelos militantes do Partido Verde no aeroporto, por volta das 11horas, de lá seguiu em carreata pela avenida Pedro Álvares Cabral até o Ver-o-Peso, onde Marina falou com feirantes e com muita gente que passava no local.
Em um discurso rápido, revelou que já morou em Belém em 1968, quando saiu do Acre e que sua família costumava comprar gó no Ver-o-Peso para comer assada com farinha d´água. “Estamos constatando uma grande onda verde que está se transformando em uma pororoca verde em todo o País”, afirmou.
De Belém, ela seguiu para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Empolgada com a subida nas pesquisas, que agora apontam 14% das intenções de votos, segundo revelou o Datafolha, Marina Silva chegou a Belém comemorando a possibilidade de um segundo turno das eleições, disse que estava muito feliz com a recepção dos paraenses, mas não quis comentar se a sua ascensão na pesquisa se deve à migração de votos da candidata Dilma Roussef (PT) para sua candidatura.
Marina foi recebida pelos militantes do Partido Verde no aeroporto, por volta das 11horas, de lá seguiu em carreata pela avenida Pedro Álvares Cabral até o Ver-o-Peso, onde Marina falou com feirantes e com muita gente que passava no local.
Em um discurso rápido, revelou que já morou em Belém em 1968, quando saiu do Acre e que sua família costumava comprar gó no Ver-o-Peso para comer assada com farinha d´água. “Estamos constatando uma grande onda verde que está se transformando em uma pororoca verde em todo o País”, afirmou.
De Belém, ela seguiu para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Jatene no Diário do Pará
Amigos do PSDB reclamaram porque não fiz, aqui, chamada para a entrevista de Simão Jatene no Diário.
Falha imperdoável.
Quem ainda não leu, pode clicar aqui
Você deve ir no link edições, procurar a data 26 de setembro (último domingo). A entrevista está no primeiro caderno.Jatene foi entrevistado por mim e pela repórter Aline Brelaz e encerrou a série que o Diário do Pará fez com os candidatos ao governo do Pará.
Só foram entrevistados candidatos de partidos com representação na Assembleia Legislativa.
Falha imperdoável.
Quem ainda não leu, pode clicar aqui
Você deve ir no link edições, procurar a data 26 de setembro (último domingo). A entrevista está no primeiro caderno.Jatene foi entrevistado por mim e pela repórter Aline Brelaz e encerrou a série que o Diário do Pará fez com os candidatos ao governo do Pará.
Só foram entrevistados candidatos de partidos com representação na Assembleia Legislativa.
Confronto final
Será hoje, após a novela Passione, o último encontro entre os candidatos ao governo do Pará nesta campanha. O debate da TV Liberal será mediado pelo repórter da Rede Globo José Raimundo.
Encerramento
Os candidatos ao governo se prepararam para fechar a campanha eleitoral com comícios apoteóticos na quinta-feira, último dia da propagada eleitoral.
O de Ana Júlia deve acontecer em São Brás, na praça do Operário. Juvenil fará o dele em Ananindeua. Jatene ainda está entre Ananindeua e Castanhal.
O de Ana Júlia deve acontecer em São Brás, na praça do Operário. Juvenil fará o dele em Ananindeua. Jatene ainda está entre Ananindeua e Castanhal.
Reforço
Alexandre Padilha, o mais paraense dos ministros de Lula (morou em Santarém) desembarca de hoje para amanhã no Pará e vai reforçar os últimos dias da campanha de Ana Júlia.
Classificados
Edson Barbosa, o todo poderoso da Link, a agência baiana que comanda a campanha de Ana Júlia Carepa, procura apartamento para alugar em Belém.
No segundo turno (os petistas garantem que haverá), comandará pessoalmente e bem de perto a estratégia de propaganda da candidata do PT no Pará.
No segundo turno (os petistas garantem que haverá), comandará pessoalmente e bem de perto a estratégia de propaganda da candidata do PT no Pará.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Paulo Rocha nega renúncia
Do deputado federal Paulo Rocha no twitter sobre os boatos de que teria renunciado à candidatura ao Senado:
"Isto é mentira, de muito mau gosto, para confundir os eleitores. Minha campanha está a todo vapor! Firme e forte!"
"Isto é mentira, de muito mau gosto, para confundir os eleitores. Minha campanha está a todo vapor! Firme e forte!"
Duas pesquisas serão divulgadas antes das eleições
Nesta reta final da campanha, são esperadas as divulgações de duas novas pesquisas eleitorais. A TV Liberal contratou pesquisa do Ibope. A coleta de dados será feita entre 29 de setembro e 2 de outubro (sábado, véspera da eleição). Novamente serão ouvidos 812 eleitores.
O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará também contratou nova pesquisa do Veritate. Serão ouvidos 1,6 mil eleitores e a coleta vai ocorrer entre 24 e 28 deste mês.
O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará também contratou nova pesquisa do Veritate. Serão ouvidos 1,6 mil eleitores e a coleta vai ocorrer entre 24 e 28 deste mês.
domingo, 26 de setembro de 2010
Jader diz que mantém candidatura
O Blog do Noblat publicou hoje notícia de que Paulo Rocha e Jader Barbalho estariam prestes a renunciar as candidaturas ao Senado.
O blog não conseguiu falar com Paulo Rocha.
Jader desmentiu a notícia do twitter
Agora há pouco Helder Barbalho mandou esta mensagem para o Blog do Noblat
@BlogdoNoblat não há hipótese de @jader_barbalho retirar sua candidatura ao Senado,e anote,será o mais votado do Pará.
O blog não conseguiu falar com Paulo Rocha.
Jader desmentiu a notícia do twitter
Agora há pouco Helder Barbalho mandou esta mensagem para o Blog do Noblat
@BlogdoNoblat não há hipótese de @jader_barbalho retirar sua candidatura ao Senado,e anote,será o mais votado do Pará.
Saindo do armário
Jornalistas e leitores estão em polvorosa.
O tradicional jornalão, o Estado de São Paulo saiu do armário.
Em editorial deste domingo declara apoio ao candidato tucano José Serra.
Para mim isso é prova de que nossas instituições democráticas estão avançado. Os veículos de comunicação precisam dar espaço à pluralidade de opiniões, serem honestos com as informações que apuram, buscar a verdade, ouvir os dois lados, mas nada impede que tenham opiniões e lados e quanto mais transparente forem na revelação dessas opiniões, tanto melhor para sua excelência o leitor.
Em tempo, a Carta Capital foi o primeiro veículo a declarar apoio a um candidato. Vai de Dilma Rousseff.
São dois bons exemplos.
Leia o editorial do Estadão aqui
O tradicional jornalão, o Estado de São Paulo saiu do armário.
Em editorial deste domingo declara apoio ao candidato tucano José Serra.
Para mim isso é prova de que nossas instituições democráticas estão avançado. Os veículos de comunicação precisam dar espaço à pluralidade de opiniões, serem honestos com as informações que apuram, buscar a verdade, ouvir os dois lados, mas nada impede que tenham opiniões e lados e quanto mais transparente forem na revelação dessas opiniões, tanto melhor para sua excelência o leitor.
Em tempo, a Carta Capital foi o primeiro veículo a declarar apoio a um candidato. Vai de Dilma Rousseff.
São dois bons exemplos.
Leia o editorial do Estadão aqui
Minhas reflexões sobre a Ficha Limpa nestas eleições
No momento em que toda a opinião pública e, com ela, muitas pessoas que respeito e admiro, torcem pela aplicação da Ficha Limpa já nestas eleições não é fácil posicionar-se contra.
Tenho levantado as razões de ser contra no twitter e por falta de tempo ainda não tinha falado o que penso aqui no blog.
Sei que os anônimos de sempre, não acostumados com a democracia, vão entrar aqui e dizer que minha posição tem a ver com manter meu emprego no Diário (já que Jader é dos prejudicados caso a lei entre em vigor agora). Mas não me julguem por vocês. Minhas razões para ser contra é que a aplicação da lei nesta eleição é que considero que se isso ocorrer será um atentado ao estado democrático e temo que no futuro este julgamento de agora (caso a lei entre mesmo em vigor neste ano) seja usado contra interesses mais legítimos da sociedade.
O bom da lei é que ela surgiu da iniciativa popular, instrumento que defendo. Mesmo assim, acho que a pressa em aplicá-la agora representa um retrocesso à nossa jovem democracia.
Fico impressionada com o fato de que as pessoas e entidades que mais lutaram contra a ditadura são as mesmas que agora buscam justificativas para que a lei seja aplicada já. Será que não percebem o risco que corremos?
Uma amiga no twitter, a favor da lei, disse ter mudado de idéia a ler este texto no blog do Alon
Deixo para vocês como leitura de domingo
As pessoas talvez não percebam que se hoje o estado de direito está sendo violado para punir alguém de quem você não gosta amanhã ele estará sendo arranhado para atingir você
É compreensível a dificuldade do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre a validade do Ficha Limpa nestas eleições. De um lado, a pressão quase insuportável da opinião pública. Do outro, ameaças reais a princípios do texto constitucional.
Como o Supremo deve zelar pelo cumprimento da Constituição, fica um nó difícil de desatar.Aliás, é curioso como entre nós o radicalismo na defesa dos próprios direitos convive bem com o desprezo pelos direitos alheios.
Basta convir. É traço característico da nossa formação autoritária. Eu sou contra a ditadura alheia, mas a minha até que não seria tão ruim assim.
Cada grupo social sonha com o dia em que vai se apoderar do Estado, e assim adquirir condições de botar para quebrar em cima dos adversários, concorrentes ou inimigos.Nos últimos dias a opinião pública vem mobilizada na defesa da liberdade de imprensa, elemento constitutivo da democracia.
A mobilização é justa, legítima, desde que se notam no poder movimentos incomodados com a revelação, pela imprensa, de graves problemas intestinais no Palácio do Planalto. A reação midiática tem sido tão vigorosa que o próprio presidente da República parece ter concluído pela conveniência de um recuo.Mas a mesma opinião pública exige do STF que deixe para lá sem pestanejar quaisquer dúvidas sobre a possível violação de regras como a vedação da retroatividade das leis, a inexistência de crime sem lei anterior que o preveja e a fixação legal de prazos para a mudança das regras do jogo eleitoral.
E por quê? Porque há certos políticos que a opinião pública não gostaria de ver disputando as eleições.
O Ficha Limpa é um bom projeto, mas desperta dúvidas jurídicas. Especialmente sua aplicação nestas eleições. E do STF espera-se que aja com prudência. A última coisa de que o Brasil precisa é um STF jacobino, movido principalmente pelas pressões momentâneas, a decidir conforme o vento na rua. Num país de candidatos a Robespierre, é bom que a tentação do Terror permaneça do lado de fora da suprema corte.
Banco não faz pão e padaria não vende fiado. A opinião pública, como o próprio nome diz, opina. E os tribunais decidem conforme a lei.Mais ainda quando fatos recentes da política brasileira exibem certa assimetria entre os conceitos de opinião pública e sociedade.
Então, de novo, talvez seja prudente não se precipitar.Se o STF não puder decidir com segurança, que amadureça o assunto.
Haverá consequências eleitorais, que o próprio sistema precisará digerir. Será um problema. Mas nada que se compare a autorizar na base da canetada, a partir de uma votação empatada em 5 a 5, a revogação pura e simples de direitos e garantias do cidadão.
Às vezes é preciso coragem para não decidir nada. Talvez tenha sido esse o maior mérito do presidente do STF, Cezar Peluso, na votação desta semana sobre o Ficha Limpa.Reconheço que o debate carrega um incômodo.
A defesa de uma posição ou outra corre o risco de ficar identificada com o alinhamento ao político ou ao partido “x” ou “y”.Paciência. O risco merece ser corrido. A causa é boa. As pessoas talvez não percebam que se hoje o estado de direito está sendo violado para punir alguém de quem você não gosta amanhã ele estará sendo arranhado para atingir você.
É moleza ser democrata para defender os próprios direitos e os dos amigos. Duro é sê-lo quando essa defesa pode ajudar os adversários, ou inimigos.
Tenho levantado as razões de ser contra no twitter e por falta de tempo ainda não tinha falado o que penso aqui no blog.
Sei que os anônimos de sempre, não acostumados com a democracia, vão entrar aqui e dizer que minha posição tem a ver com manter meu emprego no Diário (já que Jader é dos prejudicados caso a lei entre em vigor agora). Mas não me julguem por vocês. Minhas razões para ser contra é que a aplicação da lei nesta eleição é que considero que se isso ocorrer será um atentado ao estado democrático e temo que no futuro este julgamento de agora (caso a lei entre mesmo em vigor neste ano) seja usado contra interesses mais legítimos da sociedade.
O bom da lei é que ela surgiu da iniciativa popular, instrumento que defendo. Mesmo assim, acho que a pressa em aplicá-la agora representa um retrocesso à nossa jovem democracia.
Fico impressionada com o fato de que as pessoas e entidades que mais lutaram contra a ditadura são as mesmas que agora buscam justificativas para que a lei seja aplicada já. Será que não percebem o risco que corremos?
Uma amiga no twitter, a favor da lei, disse ter mudado de idéia a ler este texto no blog do Alon
Deixo para vocês como leitura de domingo
As pessoas talvez não percebam que se hoje o estado de direito está sendo violado para punir alguém de quem você não gosta amanhã ele estará sendo arranhado para atingir você
É compreensível a dificuldade do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre a validade do Ficha Limpa nestas eleições. De um lado, a pressão quase insuportável da opinião pública. Do outro, ameaças reais a princípios do texto constitucional.
Como o Supremo deve zelar pelo cumprimento da Constituição, fica um nó difícil de desatar.Aliás, é curioso como entre nós o radicalismo na defesa dos próprios direitos convive bem com o desprezo pelos direitos alheios.
Basta convir. É traço característico da nossa formação autoritária. Eu sou contra a ditadura alheia, mas a minha até que não seria tão ruim assim.
Cada grupo social sonha com o dia em que vai se apoderar do Estado, e assim adquirir condições de botar para quebrar em cima dos adversários, concorrentes ou inimigos.Nos últimos dias a opinião pública vem mobilizada na defesa da liberdade de imprensa, elemento constitutivo da democracia.
A mobilização é justa, legítima, desde que se notam no poder movimentos incomodados com a revelação, pela imprensa, de graves problemas intestinais no Palácio do Planalto. A reação midiática tem sido tão vigorosa que o próprio presidente da República parece ter concluído pela conveniência de um recuo.Mas a mesma opinião pública exige do STF que deixe para lá sem pestanejar quaisquer dúvidas sobre a possível violação de regras como a vedação da retroatividade das leis, a inexistência de crime sem lei anterior que o preveja e a fixação legal de prazos para a mudança das regras do jogo eleitoral.
E por quê? Porque há certos políticos que a opinião pública não gostaria de ver disputando as eleições.
O Ficha Limpa é um bom projeto, mas desperta dúvidas jurídicas. Especialmente sua aplicação nestas eleições. E do STF espera-se que aja com prudência. A última coisa de que o Brasil precisa é um STF jacobino, movido principalmente pelas pressões momentâneas, a decidir conforme o vento na rua. Num país de candidatos a Robespierre, é bom que a tentação do Terror permaneça do lado de fora da suprema corte.
Banco não faz pão e padaria não vende fiado. A opinião pública, como o próprio nome diz, opina. E os tribunais decidem conforme a lei.Mais ainda quando fatos recentes da política brasileira exibem certa assimetria entre os conceitos de opinião pública e sociedade.
Então, de novo, talvez seja prudente não se precipitar.Se o STF não puder decidir com segurança, que amadureça o assunto.
Haverá consequências eleitorais, que o próprio sistema precisará digerir. Será um problema. Mas nada que se compare a autorizar na base da canetada, a partir de uma votação empatada em 5 a 5, a revogação pura e simples de direitos e garantias do cidadão.
Às vezes é preciso coragem para não decidir nada. Talvez tenha sido esse o maior mérito do presidente do STF, Cezar Peluso, na votação desta semana sobre o Ficha Limpa.Reconheço que o debate carrega um incômodo.
A defesa de uma posição ou outra corre o risco de ficar identificada com o alinhamento ao político ou ao partido “x” ou “y”.Paciência. O risco merece ser corrido. A causa é boa. As pessoas talvez não percebam que se hoje o estado de direito está sendo violado para punir alguém de quem você não gosta amanhã ele estará sendo arranhado para atingir você.
É moleza ser democrata para defender os próprios direitos e os dos amigos. Duro é sê-lo quando essa defesa pode ajudar os adversários, ou inimigos.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
PT entra no Supremo contra exigência de dois documentos para votar
Por MÔNICA BERGAMO, COLUNISTA DA FOLHA
O diretório nacional do PT entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei que exige dois documentos (título de eleitor e outro documento oficial com foto) para que o eleitor vote no dia 3 de outubro.
O partido teme que a exigência faça aumentar a abstenção nas eleições deste ano.
Texto completo aqui
O diretório nacional do PT entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei que exige dois documentos (título de eleitor e outro documento oficial com foto) para que o eleitor vote no dia 3 de outubro.
O partido teme que a exigência faça aumentar a abstenção nas eleições deste ano.
Texto completo aqui
Considerações sobre a "mídia golpista"
A melhor análise sobre esse imbróglio entre governo e a mídia está publicada no Observatório da Imprensa e foi escrita pelo jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto.
Vale a pena ler
A imprensa conspira? Desconfie dos profetas
Existe realmente o PIG, Partido da Imprensa Golpista? Os petistas – seus aliados e porta-vozes – não têm dúvida: existe e age a todo vapor. Mas só conseguiram provar até agora (o que não é pouco) que os principais órgãos da imprensa brasileira não gostam de Lula e nem do PT, que preferem José Serra a Dilma Rousseff, que são conservadores e elitistas, e que defendem acima de tudo seus interesses corporativos. Mas ninguém apresentou uma prova da ação desses veículos de comunicação para romper a ordem legal no patrocínio das suas idéias, que contêm alguma dose de preconceito e má-fé. A democracia é suficientemente elástica para incluí-los na ordem legal como grupos de pressão, agindo às claras ou nos bastidores
Mais aqui
Vale a pena ler
A imprensa conspira? Desconfie dos profetas
Existe realmente o PIG, Partido da Imprensa Golpista? Os petistas – seus aliados e porta-vozes – não têm dúvida: existe e age a todo vapor. Mas só conseguiram provar até agora (o que não é pouco) que os principais órgãos da imprensa brasileira não gostam de Lula e nem do PT, que preferem José Serra a Dilma Rousseff, que são conservadores e elitistas, e que defendem acima de tudo seus interesses corporativos. Mas ninguém apresentou uma prova da ação desses veículos de comunicação para romper a ordem legal no patrocínio das suas idéias, que contêm alguma dose de preconceito e má-fé. A democracia é suficientemente elástica para incluí-los na ordem legal como grupos de pressão, agindo às claras ou nos bastidores
Mais aqui
Escolha sua capa
Postagem do Blog do Noblat
Manchete 1 da edição do jornal carioca Extra desta sexta-feira:
"Bonito, hein, Lula... - Essa é a manchete para os que acham que o dever da imprensa é fiscalizar o governo..."
Manchete 2:
Manchete 2:
"Lula é bonito - Essa é a manchete para os que acham que o papel da imprensa é bajular os donos do poder..."
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Município é obrigado a retomar obras do Palacete Pinho. Multa por descumprimento é de R$ 1 milhão.
Da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal
O município de Belém está obrigado a retomar imediatamente as obras de restauração do Palacete Pinho, prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), situado na Cidade Velha. O imóvel é um dos mais preciosos exemplares do patrimônio cultural de Belém e foi uma das referências culturais na época áurea de Belém, sobretudo no final do século XIX e início do século XX.
A determinação para que as obras sejam retomadas é do juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, da 9ª Vara, especializada em ações de natureza ambiental. Na sentença (veja aqui a íntegra) que proferiu nesta quarta-feira (22), o magistrado confirmou parcialmente liminar concedida em maio de 2008 pela 5ª Vara da Justiça Federal, que estipulou multa de R$ 1 milhão, a ser paga separadamente pelo Município de Belém e pelo prefeito Duciomar Costa, independentemente da apuração de responsabilidade criminal, caso a decisão não seja cumprida. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
O município de Belém está obrigado a retomar imediatamente as obras de restauração do Palacete Pinho, prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), situado na Cidade Velha. O imóvel é um dos mais preciosos exemplares do patrimônio cultural de Belém e foi uma das referências culturais na época áurea de Belém, sobretudo no final do século XIX e início do século XX.
A determinação para que as obras sejam retomadas é do juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, da 9ª Vara, especializada em ações de natureza ambiental. Na sentença (veja aqui a íntegra) que proferiu nesta quarta-feira (22), o magistrado confirmou parcialmente liminar concedida em maio de 2008 pela 5ª Vara da Justiça Federal, que estipulou multa de R$ 1 milhão, a ser paga separadamente pelo Município de Belém e pelo prefeito Duciomar Costa, independentemente da apuração de responsabilidade criminal, caso a decisão não seja cumprida. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
E-mail do arcebispo de Belém a amigos causa mal-estar no PT
Um e-mail com esta carta, distribuída pelo pelo arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira Corrêa, a amigos, ganhou repercussão nacional hoje e criou mal estar com o entre a igreja e o PT do Pará.
O texto que você lê na íntegra clicando aqui foi divulgado em agosto deste ano pela Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB de São Paulo) que pede aos católicos que não votem na candidata petista à presidência da República Dilma Rousseff porque teria dado indicações de que seria favorável ao aborto.
Um dos trechos
“Considerando que, em fevereiro de 2010, o quarto Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País”
O trecho final
“Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o artigo quinto da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de São José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto”.
Em entrevista ao Diário, o arcebispo de Belém admitiu ter enviado o documento a amigos “porque ali tem reflexões importantes”.
O presidente do PT, João Batista Silva disse respeitar a posição de Dom Taveira, mas afirmou que o PT “não comenta opinião de igrejas”.
O texto que você lê na íntegra clicando aqui foi divulgado em agosto deste ano pela Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB de São Paulo) que pede aos católicos que não votem na candidata petista à presidência da República Dilma Rousseff porque teria dado indicações de que seria favorável ao aborto.
Um dos trechos
“Considerando que, em fevereiro de 2010, o quarto Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País”
O trecho final
“Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o artigo quinto da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de São José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto”.
Em entrevista ao Diário, o arcebispo de Belém admitiu ter enviado o documento a amigos “porque ali tem reflexões importantes”.
O presidente do PT, João Batista Silva disse respeitar a posição de Dom Taveira, mas afirmou que o PT “não comenta opinião de igrejas”.
Só para os coleguinhas
Há muito que o blog Desilusões Perdidas faz sucesso entre os jornalistas. Reproduzo aqui um dos posts, mas lá tem muito mais
O post do desassossego
O jornalista desassossega-se com grana. Tem dias em que acorda e pensa: “Puta merda, ainda não fiz aquele plano de previdência privada que eu planejei há anos! Assim, eu vou acabar passando a minha velhice no retiro dos jornalistas”.
Sofre, sente-se frágil. Faz contas, pergunta-se, pela enésima vez, se é melhor um PGBL ou um VGBL. Só sossega um pouco quando trabalha com o cenário de não conseguir chegar à velhice, o que é bem provável, considerado o ritmo maluco de vida que leva.
O jornalista desassossegado batalha frilas o tempo todo, já que o salário – quando tem – é insuficiente. Passa as madrugadas acordado, escrevendo, enchendo a cara de café e pensando nos prazos finais.
O jornalista desassossega-se com o que pode ocorrer no dia de seu plantão. Pede a Deus – esquece até que é ateu – que nenhuma desgraça extraordinária aconteça no mundo no período em que ele vive seu cárcere na redação. Já pensou se o Pelé resolve morrer logo num sábado à noite?
O jornalista desassossegado vive o mesmo drama quando está deixando o jornal em um dia normal de trabalho. Para evitar uma pauta de última hora, daquelas que obrigam o repórter a ralar até o fim da noite, adota a saída à francesa, na ponta dos pés, escondendo a bolsa sob o casaco e olhando discretamente para os lados.
O jornalista desassossega-se com seus projetos profissionais. Será que é isso mesmo que eu quero para o resto da minha carreira? Será que não é hora de largar esse mundo podre da política que eu cubro há tanto tempo para me dedicar ao jornalismo cultural que eu sempre amei? Será que não é o momento de recomeçar, do zero? Será que não é o caso de vender o carro e passar um ano fora do Brasil, conhecer gente nova, idéias novas? Será que, mesmo velho, eu ainda vou levar um curso de Inglês a sério?
O jornalista desassossega-se com tudo que está acontecendo no planeta. Precisa saber sobre as últimas pesquisas eleitorais, sobre as catástrofes naturais que nos dão a sensação de que o mundo acabará mesmo em 2012. Precisa formar opinião sobre tudo, sobre o casamento gay, sobre as novas mídias, sobre a necessidade de ter opinião sobre tudo. Muitos jornalistas tomam café da manhã na padaria com as páginas do jornal abertas, tomam banho com as notícias na rádio.
O jornalista desassossegado não pode passar vexame na reunião de pauta e, principalmente, não pode ficar sem assunto na mesa do bar.Acho que a única jornalista neste mundo que não deve ter qualquer tipo de inquietação é a Ilze Scamparini. Pensem bem: ela deve ganhar razoavelmente bem, mora numa cidade agradabilíssima, trabalha de vez em quando e não precisa sequer se preocupar em fazer alisamento nos cabelos. Sim, essa mulher tem uma vida completamente serena.
Irritantemente serena.
Eu ainda prefiro o meu desassossego.
O post do desassossego
O jornalista desassossega-se com grana. Tem dias em que acorda e pensa: “Puta merda, ainda não fiz aquele plano de previdência privada que eu planejei há anos! Assim, eu vou acabar passando a minha velhice no retiro dos jornalistas”.
Sofre, sente-se frágil. Faz contas, pergunta-se, pela enésima vez, se é melhor um PGBL ou um VGBL. Só sossega um pouco quando trabalha com o cenário de não conseguir chegar à velhice, o que é bem provável, considerado o ritmo maluco de vida que leva.
O jornalista desassossegado batalha frilas o tempo todo, já que o salário – quando tem – é insuficiente. Passa as madrugadas acordado, escrevendo, enchendo a cara de café e pensando nos prazos finais.
O jornalista desassossega-se com o que pode ocorrer no dia de seu plantão. Pede a Deus – esquece até que é ateu – que nenhuma desgraça extraordinária aconteça no mundo no período em que ele vive seu cárcere na redação. Já pensou se o Pelé resolve morrer logo num sábado à noite?
O jornalista desassossegado vive o mesmo drama quando está deixando o jornal em um dia normal de trabalho. Para evitar uma pauta de última hora, daquelas que obrigam o repórter a ralar até o fim da noite, adota a saída à francesa, na ponta dos pés, escondendo a bolsa sob o casaco e olhando discretamente para os lados.
O jornalista desassossega-se com seus projetos profissionais. Será que é isso mesmo que eu quero para o resto da minha carreira? Será que não é hora de largar esse mundo podre da política que eu cubro há tanto tempo para me dedicar ao jornalismo cultural que eu sempre amei? Será que não é o momento de recomeçar, do zero? Será que não é o caso de vender o carro e passar um ano fora do Brasil, conhecer gente nova, idéias novas? Será que, mesmo velho, eu ainda vou levar um curso de Inglês a sério?
O jornalista desassossega-se com tudo que está acontecendo no planeta. Precisa saber sobre as últimas pesquisas eleitorais, sobre as catástrofes naturais que nos dão a sensação de que o mundo acabará mesmo em 2012. Precisa formar opinião sobre tudo, sobre o casamento gay, sobre as novas mídias, sobre a necessidade de ter opinião sobre tudo. Muitos jornalistas tomam café da manhã na padaria com as páginas do jornal abertas, tomam banho com as notícias na rádio.
O jornalista desassossegado não pode passar vexame na reunião de pauta e, principalmente, não pode ficar sem assunto na mesa do bar.Acho que a única jornalista neste mundo que não deve ter qualquer tipo de inquietação é a Ilze Scamparini. Pensem bem: ela deve ganhar razoavelmente bem, mora numa cidade agradabilíssima, trabalha de vez em quando e não precisa sequer se preocupar em fazer alisamento nos cabelos. Sim, essa mulher tem uma vida completamente serena.
Irritantemente serena.
Eu ainda prefiro o meu desassossego.
Oi, eu sou o cliente, mas pode chamar de otário
Na segunda-feira, não consegui conectar meu computador à Internet. Liguei para o atendimento OI/Velox e pedi a visita de um técnico. Eles fizeram a ameaça de praxe: se o problema não for na rede, mas nos equipamentos internos, cobraremos pela visita. Pedi a visita mesmo assim.
Na terça-feira, como o técnico não apareceu, liguei novamente. Informaram que a verificação da minha rede já havia sido feita, remotamente, e que o problema deveria ser interno porque tudo havia funcionado perfeitamente. O detalhe é que se não tivesse ligado, não teria tido qualquer retorno desse tal teste remoto, pelo qual, certamente, vão me cobrar.
Insisti que queria a visita do técnico na minha casa. Após uma quase discussão, o atendente cedeu. Imaginando que meu modem pudesse estar queimado, fui a uma loja de informática para comprar logo um novo e deixar à espera do técnico, mas lá verificamos que o equipamento funcionava normalmente. Também fiz testes com meu provedor UOL e chamei um técnico para verificar o computador. Ficou tudo pronto à espera da visita da OI/Velox.
No início da tarde de ontem, enfim veio o técnico. Fez testes, disse que não adiantaria qual o problema. Iria à central para novos testes e me ligaria em algum tempo para dar uma satisfação. Por volta de 21 horas, como o técnico não deu retorno, liguei novamente para o atendimento OI/Velox. O atendente disse que havia um problema na central que havia afetado vários pontos nesta área. E só. Nenhum pedido de desculpas, nenhuma informação sobre quando o serviço voltará a funcionar.
Sei que problemas são imprevisíveis, o que me choca é a maneira como essa empresa tenta engrupir seus clientes: primeiro cobrando por uma visita quando o problema é na rede dela; segundo não dando a mínima satisfação e, por último, o mínimo que se esperava é que ela descontasse da assinatura os dias em que o serviço não foi prestado, mas ai já é querer demais não é? Afinal, isto é Belém, isto é Pará, isto é Brasil.
Bom, vou continuar minha saga e assim que puder retomo as atualizações do blog.
Mais vez caros leitores, obrigada pela compreensão.
Atualizado às 9h7 do dia 24
Novo capítulo
Ontem, à tarde, ligaram da Oi/Velox para informar que o problema havia sido resolvido, mas continuo sem Internet. Liguei para o suporte técnico hoje para pedir nova visita e indagar se vou pagar pelas visitas já feitas uma vez que fora constatado problema na central. A atendente da central “esteve me transferindo” para o setor de contas que poderia informar. Eis que atendente do setor de contas informou que esse tipo de informação “quem pode estar dando é o suporte técnico”.
Anatel ai vou eu.
Na terça-feira, como o técnico não apareceu, liguei novamente. Informaram que a verificação da minha rede já havia sido feita, remotamente, e que o problema deveria ser interno porque tudo havia funcionado perfeitamente. O detalhe é que se não tivesse ligado, não teria tido qualquer retorno desse tal teste remoto, pelo qual, certamente, vão me cobrar.
Insisti que queria a visita do técnico na minha casa. Após uma quase discussão, o atendente cedeu. Imaginando que meu modem pudesse estar queimado, fui a uma loja de informática para comprar logo um novo e deixar à espera do técnico, mas lá verificamos que o equipamento funcionava normalmente. Também fiz testes com meu provedor UOL e chamei um técnico para verificar o computador. Ficou tudo pronto à espera da visita da OI/Velox.
No início da tarde de ontem, enfim veio o técnico. Fez testes, disse que não adiantaria qual o problema. Iria à central para novos testes e me ligaria em algum tempo para dar uma satisfação. Por volta de 21 horas, como o técnico não deu retorno, liguei novamente para o atendimento OI/Velox. O atendente disse que havia um problema na central que havia afetado vários pontos nesta área. E só. Nenhum pedido de desculpas, nenhuma informação sobre quando o serviço voltará a funcionar.
Sei que problemas são imprevisíveis, o que me choca é a maneira como essa empresa tenta engrupir seus clientes: primeiro cobrando por uma visita quando o problema é na rede dela; segundo não dando a mínima satisfação e, por último, o mínimo que se esperava é que ela descontasse da assinatura os dias em que o serviço não foi prestado, mas ai já é querer demais não é? Afinal, isto é Belém, isto é Pará, isto é Brasil.
Bom, vou continuar minha saga e assim que puder retomo as atualizações do blog.
Mais vez caros leitores, obrigada pela compreensão.
Atualizado às 9h7 do dia 24
Novo capítulo
Ontem, à tarde, ligaram da Oi/Velox para informar que o problema havia sido resolvido, mas continuo sem Internet. Liguei para o suporte técnico hoje para pedir nova visita e indagar se vou pagar pelas visitas já feitas uma vez que fora constatado problema na central. A atendente da central “esteve me transferindo” para o setor de contas que poderia informar. Eis que atendente do setor de contas informou que esse tipo de informação “quem pode estar dando é o suporte técnico”.
Anatel ai vou eu.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Perfil
Na série sobre os candidatos ao Senado, o Diário publica hoje o perfil do candidato petista Paulo Rocha. Fernando Flexa Ribeiro do PSDB é o entrevistado da próxima quarta-feira. Leia no Caderno Brasil/Eleições2010.
A respeito das deserções
Primeiro foi o PDT de Givanni Queiroz que ameaçou deixar a coligação Acelera Pará. Depois, o PSC de Zequinha Marinho e, agora, parte do PR do vice Anivaldo Vale desembarca de mala e cuia na campanha do tucano Simão Jatene como informou ontem o blog Espaço Aberto.
Há os que atribuem esses atritos a erros ao longo da jornada.
Minha opinião é de que essas deserções são fruto de problemas surgidos desde o momento da partida. As coligações não têm sido feitas a partir de projetos (como os políticos gostam de ressaltar). Têm como base negociações meramente fisiológicas.
À medida em que a campanha vai avançando e com o risco de muitos candidatos a eleição proporcional perderem vaga para os próprios aliados, começa o salva-se quem puder. O resultado são as fissuras na coalizão. E em caso de vitória, as tensões não serão amenizadas, pelo contrário. A partilha do governo promete muitas histórias.
Não por acaso lembrei de uma frase do sempre infalível Maquiavel ao falar das dificuldades do príncipe após a conquista de um novo principado.
“Terás como inimigos todos que lesaste, ao ocupares este principado, e tampouco, poderás consolidar a amizade daqueles que abriram-te o caminho pela impossibilidade de recompensá-los do modo que esperavam sê-lo”
Há os que atribuem esses atritos a erros ao longo da jornada.
Minha opinião é de que essas deserções são fruto de problemas surgidos desde o momento da partida. As coligações não têm sido feitas a partir de projetos (como os políticos gostam de ressaltar). Têm como base negociações meramente fisiológicas.
À medida em que a campanha vai avançando e com o risco de muitos candidatos a eleição proporcional perderem vaga para os próprios aliados, começa o salva-se quem puder. O resultado são as fissuras na coalizão. E em caso de vitória, as tensões não serão amenizadas, pelo contrário. A partilha do governo promete muitas histórias.
Não por acaso lembrei de uma frase do sempre infalível Maquiavel ao falar das dificuldades do príncipe após a conquista de um novo principado.
“Terás como inimigos todos que lesaste, ao ocupares este principado, e tampouco, poderás consolidar a amizade daqueles que abriram-te o caminho pela impossibilidade de recompensá-los do modo que esperavam sê-lo”
Afinal quantas pessoas acompanham o Círio?
Artigo do jornalista Lúcio Flávio Pinto publicado no Blog do Estado levanta a polêmica
Não é possível haver 2,2 milhões de pessoas no Círio. Pode-se deixar de lado as técnicas para quantificação de multidão, que podem apresentar margem de erro incompatível com uma metodologia científica, em função do espraiamento da procissão, ainda que as imagens de satélite sejam capazes de suprir essa dificuldade.
Basta pensar que no mesmo momento em que o Dieese apresentou o cálculo para o Círio deste ano, no dia 10, com 100 mil fiéis a mais do que em 2009, um blecaute deixou sem luz todos os habitantes da área metropolitana de Belém (que possui 2,1 milhões de habitantes) e as regiões Bragantina, Guajarina, Salgado e Baixo Tocantins. Soma dos prejudicados nessa região, que tem a maior concentração demográfica da Amazônia: 2,5 milhões de pessoas.
Seria como se 90% desses habitantes viessem no segundo domingo de outubro à capital paraense. Como o município de Belém possui 1,4 milhão de habitantes, a onda seria de 800 mil peregrinos. Seria impossível ignorar tal tsunami humano, que ninguém vê nos dias que antecedem o Círio. A leva real de romeiros é calculada em oito vezes menos. Logo, um número razoável a considerar na grande está em torno de um milhão de participantes. Mesmo reduzida a menos da metade do cálculo oficial, não perde o título de a maior procissão religiosa do país e, talvez, do mundo. Sem precisar forçar na aritmética para dar-lhe um resultado milagroso que Nossa Senhora de Nazaré certamente não reivindica para si.
Não é possível haver 2,2 milhões de pessoas no Círio. Pode-se deixar de lado as técnicas para quantificação de multidão, que podem apresentar margem de erro incompatível com uma metodologia científica, em função do espraiamento da procissão, ainda que as imagens de satélite sejam capazes de suprir essa dificuldade.
Basta pensar que no mesmo momento em que o Dieese apresentou o cálculo para o Círio deste ano, no dia 10, com 100 mil fiéis a mais do que em 2009, um blecaute deixou sem luz todos os habitantes da área metropolitana de Belém (que possui 2,1 milhões de habitantes) e as regiões Bragantina, Guajarina, Salgado e Baixo Tocantins. Soma dos prejudicados nessa região, que tem a maior concentração demográfica da Amazônia: 2,5 milhões de pessoas.
Seria como se 90% desses habitantes viessem no segundo domingo de outubro à capital paraense. Como o município de Belém possui 1,4 milhão de habitantes, a onda seria de 800 mil peregrinos. Seria impossível ignorar tal tsunami humano, que ninguém vê nos dias que antecedem o Círio. A leva real de romeiros é calculada em oito vezes menos. Logo, um número razoável a considerar na grande está em torno de um milhão de participantes. Mesmo reduzida a menos da metade do cálculo oficial, não perde o título de a maior procissão religiosa do país e, talvez, do mundo. Sem precisar forçar na aritmética para dar-lhe um resultado milagroso que Nossa Senhora de Nazaré certamente não reivindica para si.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
A difícil arte de entrevistar José Serra
Despencando nas pesquisas, o candidato tucano à presidência da República, José Serra parece estar com mania de perseguição. Entrevistá-lo é um verdadeiro exercício de paciência. Acompanhei o candidato no micro-ônibus que o levou do comício em Altamira ao aeroporto da cidade onde embarcaria de volta para São Paulo. Confira minha tentativa de entrevista que só agora tive tempo de transcrever:
O senhor demorou a vir ao Pará Por quê?
Eu estava querendo vir há muito tempo. Sempre quis vir, mas, como é longe, tem que ter um dia especial, Mas queria até ter vindo antes. Mas o pessoal estava preparando, acho que fizeram bem.
Sua vinda hoje (terça-feira, dia 14) teve a ver com vinda do Lula na quinta-feira (dia 16)?
Não. Nem sei (que o Lula estaria no Pará). O Lula vem? Não estou sabendo.
Eu queria perguntar em relação às pesquisas...
Oh! Está vendo como ela não quer falar do Pará...
Essa última pesquisa que saiu agora (falava da pesquisa CNT/Sensus que apontava Dilma com 51% das intenções de votos). O senhor acha que ainda tem alguma chance?
Eu não comento pesquisa. Eu não comento desde janeiro, não vou comentar hoje à noite em Altamira.
A entrevista foi interrompida. Serra reclamou que a repórter não tinha feito perguntas sobre projetos para o Pará. Eu disse que tinha sim interesse em saber sobre esses projetos e religuei o gravador.
O senhor falou que Belo Monte tem problemas ambientais, sociais e econômicos e prometeu corrigir os problemas. Como?
Corrigindo. Tendo aqui um governador competente (aponta para Simão Jatene sentado ao lado). Tendo capacidade para analisar, a gente corrige. Eu nunca vi problema ambiental que não pudesse ser contornado.
O senhor acha que tem que fazer um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA)?
Não sei se precisa fazer um novo não, mas precisa fazer melhor.
Mas para fazer melhor, não tem que refazer?
Oh! Ta vendo, ela quer pegar meus deslizes.
Fim da entrevista ou da tentativa.
O senhor demorou a vir ao Pará Por quê?
Eu estava querendo vir há muito tempo. Sempre quis vir, mas, como é longe, tem que ter um dia especial, Mas queria até ter vindo antes. Mas o pessoal estava preparando, acho que fizeram bem.
Sua vinda hoje (terça-feira, dia 14) teve a ver com vinda do Lula na quinta-feira (dia 16)?
Não. Nem sei (que o Lula estaria no Pará). O Lula vem? Não estou sabendo.
Eu queria perguntar em relação às pesquisas...
Oh! Está vendo como ela não quer falar do Pará...
Essa última pesquisa que saiu agora (falava da pesquisa CNT/Sensus que apontava Dilma com 51% das intenções de votos). O senhor acha que ainda tem alguma chance?
Eu não comento pesquisa. Eu não comento desde janeiro, não vou comentar hoje à noite em Altamira.
A entrevista foi interrompida. Serra reclamou que a repórter não tinha feito perguntas sobre projetos para o Pará. Eu disse que tinha sim interesse em saber sobre esses projetos e religuei o gravador.
O senhor falou que Belo Monte tem problemas ambientais, sociais e econômicos e prometeu corrigir os problemas. Como?
Corrigindo. Tendo aqui um governador competente (aponta para Simão Jatene sentado ao lado). Tendo capacidade para analisar, a gente corrige. Eu nunca vi problema ambiental que não pudesse ser contornado.
O senhor acha que tem que fazer um novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA)?
Não sei se precisa fazer um novo não, mas precisa fazer melhor.
Mas para fazer melhor, não tem que refazer?
Oh! Ta vendo, ela quer pegar meus deslizes.
Fim da entrevista ou da tentativa.
Duciomar e petistas : uma relação delicada
Na quinta-feira à tarde, horas antes do comício de Lula em Belém, chegou ao gabinete do prefeito de Belém, Duciomar Costa, a informação de que um grupo de petistas, ligados ao ex-chefe da casa Civil e candidato à Câmara Federal, Cláudio Puty, estaria reunido para organizar a vaia que seria dada a Duciomar, caso ele se arvorasse a falar no comício.
Imediatamente, assessores de Dudu se apressaram em recomendar que ele não aparecesse na festa petista da Pedreira à noite. “O presidente Lula que é esse fenômeno já foi vaiado (refere-se à vaia sofrida na abertura dos jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro), por que o Dudu não pode?”, indagou o prefeito ao blog, minutos antes de começar o comício afirmando que iria e que se deixassem, falaria.
Dito e feito. Duciomar não chegou a usar da palavra, mas à simples menção de seu nome no comício foi seguida de estrepitosa vaia. Paulo Rocha e o presidente do PT, João Batista se apressaram em dizer que aqueles não representavam todos os petistas.
Se a militância não engole Duciomar, no alto comando do PT ele tem sido mais que paparicado. Isso porque - acredita a cúpula petista - ele poderia ajudar a reverter a rejeição de Ana Júlia junto ao eleitorado mais pobres da capital que seria cativo do prefeito. “A militância amarela em Belém é toda do Dudu”, disse ao blog um dos petistas de alto coturno que tem se empenhado em agradar ao prefeito.
Imediatamente, assessores de Dudu se apressaram em recomendar que ele não aparecesse na festa petista da Pedreira à noite. “O presidente Lula que é esse fenômeno já foi vaiado (refere-se à vaia sofrida na abertura dos jogos Pan-americanos no Rio de Janeiro), por que o Dudu não pode?”, indagou o prefeito ao blog, minutos antes de começar o comício afirmando que iria e que se deixassem, falaria.
Dito e feito. Duciomar não chegou a usar da palavra, mas à simples menção de seu nome no comício foi seguida de estrepitosa vaia. Paulo Rocha e o presidente do PT, João Batista se apressaram em dizer que aqueles não representavam todos os petistas.
Se a militância não engole Duciomar, no alto comando do PT ele tem sido mais que paparicado. Isso porque - acredita a cúpula petista - ele poderia ajudar a reverter a rejeição de Ana Júlia junto ao eleitorado mais pobres da capital que seria cativo do prefeito. “A militância amarela em Belém é toda do Dudu”, disse ao blog um dos petistas de alto coturno que tem se empenhado em agradar ao prefeito.
Os dilemas da campanha petista a duas semanas das eleições
Treze pontos atrás do candidato tucano Simão Jatene (segundo o Ibope) a apenas duas semanas das eleições, o clima na campanha de Ana Júlia Carepa é tenso.
É que numa hora dessas, todo mundo se acha meio especialista em marketin eleitoral e passa a querer dar pitaco na campanha.
As críticas vêm principalmente dos candidatos a cargos proporcionais que viajam pelo interior do Estado e voltam cheios de sugestões. O problema é que nem sempre essas sugestões coincidem.
Na semana passada circularam informações de que a empresa baiana Link teria reduzida sua participação na estratégia de campanha, o que o presidente do PT João Batista desmentiu por meio de nota.
Fontes do PT, ouvidas pelo blog, dizem que há problemas nos programa de rádio e TV do PT que estão sendo corrigidos, mas a questão maior estaria nas ruas. “Falta volume”, disseram duas fontes diferentes usando o mesmo termo.
Para o blog explicaram que por "volume" deve-se entender militantes espalhados pelas cidades paraenses. “Falta visibilidade para a campanha em várias cidades. É preciso avermelhar o Estado”, disse uma das fontes para quem houve erro ao não valorizar, desde o início, as bases partidárias no interior e incentivar mais o trabalho os prefeitos que apóiam Ana Júlia.
Não por acaso a visita de Lula ao Pará teve menos o objetivo de atrair os votos dos indecisos e muito mais a missão de injetar ânimo na militância. “Com a militância animada, podemos virar o jogo nos próximos dez dias”, afirma o petista que faz parte do alto comando da campanha.
Em relação ao programa de rádio e TV a avaliação é de que falta mais povo. Ana Júlia estaria muito arrumadinha. “A Ana é boa de campanha, está nas ruas, mas isso não tem sido mostrado direito”.
Outra avaliação é de que, diferente do programa de Jatene que estaria "focado" em não permitir que a rejeição de Ana Júlia caia,o programa petista estaria sem um foco, sendo conduzido ao sabor das pesquisas qualitativas.
Os petistas dizem, por exemplo, que Ana Júlia não tem dado respostas à altura dos ataques que estaria sofrendo do candidato tucano. O caso do hospital de Nova Ipixuna seria um exemplo.
É que numa hora dessas, todo mundo se acha meio especialista em marketin eleitoral e passa a querer dar pitaco na campanha.
As críticas vêm principalmente dos candidatos a cargos proporcionais que viajam pelo interior do Estado e voltam cheios de sugestões. O problema é que nem sempre essas sugestões coincidem.
Na semana passada circularam informações de que a empresa baiana Link teria reduzida sua participação na estratégia de campanha, o que o presidente do PT João Batista desmentiu por meio de nota.
Fontes do PT, ouvidas pelo blog, dizem que há problemas nos programa de rádio e TV do PT que estão sendo corrigidos, mas a questão maior estaria nas ruas. “Falta volume”, disseram duas fontes diferentes usando o mesmo termo.
Para o blog explicaram que por "volume" deve-se entender militantes espalhados pelas cidades paraenses. “Falta visibilidade para a campanha em várias cidades. É preciso avermelhar o Estado”, disse uma das fontes para quem houve erro ao não valorizar, desde o início, as bases partidárias no interior e incentivar mais o trabalho os prefeitos que apóiam Ana Júlia.
Não por acaso a visita de Lula ao Pará teve menos o objetivo de atrair os votos dos indecisos e muito mais a missão de injetar ânimo na militância. “Com a militância animada, podemos virar o jogo nos próximos dez dias”, afirma o petista que faz parte do alto comando da campanha.
Em relação ao programa de rádio e TV a avaliação é de que falta mais povo. Ana Júlia estaria muito arrumadinha. “A Ana é boa de campanha, está nas ruas, mas isso não tem sido mostrado direito”.
Outra avaliação é de que, diferente do programa de Jatene que estaria "focado" em não permitir que a rejeição de Ana Júlia caia,o programa petista estaria sem um foco, sendo conduzido ao sabor das pesquisas qualitativas.
Os petistas dizem, por exemplo, que Ana Júlia não tem dado respostas à altura dos ataques que estaria sofrendo do candidato tucano. O caso do hospital de Nova Ipixuna seria um exemplo.
Juvenil na berlinda
O candidato do PMDB, Domingos Juvenil foi o entrevistado de hoje na série que o Diário do Pará faz com os candidatos ao governo. A entrevista foi feita por mim e pela repórter Aline Brelaz. Confira aqui
Luto
Morreu hoje Philadelpho Cunha, sogro do candidato tucano ao governo Simão Jatene, pai da ex-primeira dama Ana Cunha. Uma carreata tucana que ocorreria em Icoaraci foi cancelada.
Corrida ao Senado: Flexa ultrapassa Paulo Rocha
O candidato do PMDB, Jader Barbalho mantém a liderança com 42% das intenções de votos. Na pesquisa anterior tinha 50% . O candidato do PSDB, Fernando Flexa Ribeiro, cresceu 10 pontos. Foi de 23% das intenções de voto em agosto para 33%.
Paulo Rocha (PT) se mantém com 29% das intenções.
Marinor Brito (PSOL) tem % e Paulo Braga (PSTU) com 7% da intenções de voto
Os demais candidatos não ultrapassam 3% das menções.
Os indecisos são 42% e aqueles que disseram votar branco ou nulo são 9% dos eleitores paraenses.
Paulo Rocha (PT) se mantém com 29% das intenções.
Marinor Brito (PSOL) tem % e Paulo Braga (PSTU) com 7% da intenções de voto
Os demais candidatos não ultrapassam 3% das menções.
Os indecisos são 42% e aqueles que disseram votar branco ou nulo são 9% dos eleitores paraenses.
Nova pesquisa Ibope: Jatene 13 pontos à frente
Do portal ORM
Simão Jatene (PSDB) manteve o mesmo índice de intenções de voto da rodada anterior (43%). Isso representa 13 pontos percentuais à frente da governadora e candidata a reeleição, Ana Julia Carepa (PT).
A petista oscila de 33% das intenções de voto conquistadas em agosto para 30% na atual rodada. Juvenil (PMDB) é mencionado por 7% dos entrevistados, enquanto Cleber Rabelo (PSTU) e Fernando Carneiro (PSOL) têm 2% das intenções de voto cada um.
Eleitores indecisos somam 12%. Os que declararam intenção de votar em branco ou anular o voto representam 4% dos entrevistados.Foram ouvidos 812 eleitores - de ambos os sexos - com mais de 16 anos em Belém, região Metropolitana, nordeste, Baixo Amazonas, Marajó, sudoeste e sudeste paraense.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob nº 16556/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 30268/2010.
Simão Jatene (PSDB) manteve o mesmo índice de intenções de voto da rodada anterior (43%). Isso representa 13 pontos percentuais à frente da governadora e candidata a reeleição, Ana Julia Carepa (PT).
A petista oscila de 33% das intenções de voto conquistadas em agosto para 30% na atual rodada. Juvenil (PMDB) é mencionado por 7% dos entrevistados, enquanto Cleber Rabelo (PSTU) e Fernando Carneiro (PSOL) têm 2% das intenções de voto cada um.
Eleitores indecisos somam 12%. Os que declararam intenção de votar em branco ou anular o voto representam 4% dos entrevistados.Foram ouvidos 812 eleitores - de ambos os sexos - com mais de 16 anos em Belém, região Metropolitana, nordeste, Baixo Amazonas, Marajó, sudoeste e sudeste paraense.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob nº 16556/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 30268/2010.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Tabajara tem mais uma vitória no TRE
Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral rejeitou recurso da coligação Acelera Pará contra a Rádio Tabajara FM, que continua fechada em FM, embora continue no ar pela Internet. A coligação pediu que a rádio fosse multada, acusada de calúnia e difamação contra a governadora Ana Júlia Carepa (PT). A representação contra a rádio já havia sido rejeitada em primeiro grau da justiça eleitoral e ontem a corte entendeu que não houve ofensa contra a governadora.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A visita de Lula no Pará
Lula desembarcou na Base Aérea e foi direto para o Banco da Amazônia, onde assistiu à assinatura da autorização para publicação de edital que vai contratar empresas que asfaltarão quase mil quilômetros da Transamazônica
********************************
Chegou com quase uma hora de atraso
********************************
Parecia cansado e, em alguns momentos, entediado com o longo discurso do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
******************************
Quando começou a falar, Lula demonstrou animação e, como sempre ocorre, arrancou risos e aplausos da platéia.
******************************
O presidente desembarcou no Pará justo no dia em que a ministra chefe a Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo em meio a um escândalo envolvendo lobby feito pelo filho dela. Nas últimas visitas ao Pará, Lula vinha falando com a imprensa. Ontem driblou os jornalistas. Coube ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha comentar o caso.
****************************
Os prefeitos de Ananindeua, Helder Barbalho; de Belém Duciomar Costa; e de Santarém, Maria do Carmo Martins, que coordenam a campanha de Dilma no Pará, estavam na mesa de autoridades ao lado de Lula.
*******************************
O chefe da Casa Civil, Everaldo Martins foi chamado para compor a Mesa, mas não estava presente. Chegou bem depois e quase foi barrado.
*******************************
Enquanto Lula participava de evento no Basa, Ana Júlia o aguardada no Hilton.
******************************
Juliana Carepa, filha de Ana Júlia representou a mãe, Ana, que, candidata, não pode participar de anúncio de obras.
*****************************
Paulo Rocha, Anivaldo Vale, Duciomar Costa e João Batista, presidente do PT, ocupavam animada mesa na pérgula da piscina do Hilton, enquanto aguardavam a descida de Lula que se reuniu com Ana Júlia no 16º andar do Hotel.
******************************
Lula e Ana Júlia seguiram para a Pedro Miranda, lugar do comício, no mesmo carro.
*******************************
A repórter não foi ao comício. Teve que voltar para casa para escrever a matéria
********************************
Chegou com quase uma hora de atraso
********************************
Parecia cansado e, em alguns momentos, entediado com o longo discurso do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
******************************
Quando começou a falar, Lula demonstrou animação e, como sempre ocorre, arrancou risos e aplausos da platéia.
******************************
O presidente desembarcou no Pará justo no dia em que a ministra chefe a Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo em meio a um escândalo envolvendo lobby feito pelo filho dela. Nas últimas visitas ao Pará, Lula vinha falando com a imprensa. Ontem driblou os jornalistas. Coube ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha comentar o caso.
****************************
Os prefeitos de Ananindeua, Helder Barbalho; de Belém Duciomar Costa; e de Santarém, Maria do Carmo Martins, que coordenam a campanha de Dilma no Pará, estavam na mesa de autoridades ao lado de Lula.
*******************************
O chefe da Casa Civil, Everaldo Martins foi chamado para compor a Mesa, mas não estava presente. Chegou bem depois e quase foi barrado.
*******************************
Enquanto Lula participava de evento no Basa, Ana Júlia o aguardada no Hilton.
******************************
Juliana Carepa, filha de Ana Júlia representou a mãe, Ana, que, candidata, não pode participar de anúncio de obras.
*****************************
Paulo Rocha, Anivaldo Vale, Duciomar Costa e João Batista, presidente do PT, ocupavam animada mesa na pérgula da piscina do Hilton, enquanto aguardavam a descida de Lula que se reuniu com Ana Júlia no 16º andar do Hotel.
******************************
Lula e Ana Júlia seguiram para a Pedro Miranda, lugar do comício, no mesmo carro.
*******************************
A repórter não foi ao comício. Teve que voltar para casa para escrever a matéria
Dilma só virá ao PA no segundo turno
Dilma não veio ao Pará como anunciado pela coordenação da campanha de Ana Júlia e nem virá neste primeiro turno. Com uma lesão no pé, a candidata à Presidência tem cumprido apenas uma agenda por dia e está priorizando Estados onde, mesmo à frente, tem diferença pequena em relação ao candidato tucano, José Serra: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas e os Estados do Sul.
A pesquisa do Veritate
A esta hora, todo mundo já deve ter visto, mas para registro ai estão os números da pesquisa Veritate encomendada pela pós-graduação da UFPA. Os números foram divulgados no blog Bilhetim
Senador:
Jader 33.5%
Paulo Rocha 22.4%
Flexa 21.3%
Marinor 4.2%
Abel Ribeiro 1.1%
Prof. Neide 1.4%
Paulo Braga 1.2%
João Agugusto 1.2%
Savanas 0.3%
Yamada 0.4%
Governador (espontânea)
Jatene 36.7%
Ana Júlia 21.3%
Juvenil 4.7%
Cleber Rabelo 0.7%
Fernando Carneiro 0.6%
Outro 0.2%
Nenhum/branco/nulo 10.4%
Sem resposta 25.4%Total 100%
Governador (estimulada)
Jatene 41.6%
Ana Júlia 24.5%
Juvenil 5.6%
F.Carneiro 1.4%
Cleber Rabelo 1.1%
Nenhum/branco/nulo 11.7%
Sem resposta 14.1%
Pesquisa registrada no TRE sob número 16558/2010
Senador:
Jader 33.5%
Paulo Rocha 22.4%
Flexa 21.3%
Marinor 4.2%
Abel Ribeiro 1.1%
Prof. Neide 1.4%
Paulo Braga 1.2%
João Agugusto 1.2%
Savanas 0.3%
Yamada 0.4%
Governador (espontânea)
Jatene 36.7%
Ana Júlia 21.3%
Juvenil 4.7%
Cleber Rabelo 0.7%
Fernando Carneiro 0.6%
Outro 0.2%
Nenhum/branco/nulo 10.4%
Sem resposta 25.4%Total 100%
Governador (estimulada)
Jatene 41.6%
Ana Júlia 24.5%
Juvenil 5.6%
F.Carneiro 1.4%
Cleber Rabelo 1.1%
Nenhum/branco/nulo 11.7%
Sem resposta 14.1%
Pesquisa registrada no TRE sob número 16558/2010
PMDB vai à Justiça contra pesquisas Ibope e Veritate
O PMDB protocolou ontem, no Tribunal Regional Eleitoral, pedido de impugnação das pesquisas Ibope - encomendada pela TV Liberal - e Veritate, feita para a pós-graduação em Ciência Política da UFPA.
No caso do Ibope, o argumento é o mesmo usado pela coligação Acelera Pará para impugnar a pesquisa anterior. Falta discriminar os municípios onde serão aplicados os questionários.
O PMDB alega também que a amostra de apenas 812 eleitores não condiz com a margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Para essa margem de erro seriam necessárias, segundo especialistas consultados pelo partido, aplicar, pelo menos, 1.200 questionários.
Na pesquisa do Veritate, o PMDB contesta a ausência de um responsável citado no protocolo. Os dois pedidos ainda serão avaliados pelos juízes da propaganda eleitoral, Osmane dos Santos e Maria do Céu Coutinho.
No caso do Ibope, o argumento é o mesmo usado pela coligação Acelera Pará para impugnar a pesquisa anterior. Falta discriminar os municípios onde serão aplicados os questionários.
O PMDB alega também que a amostra de apenas 812 eleitores não condiz com a margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Para essa margem de erro seriam necessárias, segundo especialistas consultados pelo partido, aplicar, pelo menos, 1.200 questionários.
Na pesquisa do Veritate, o PMDB contesta a ausência de um responsável citado no protocolo. Os dois pedidos ainda serão avaliados pelos juízes da propaganda eleitoral, Osmane dos Santos e Maria do Céu Coutinho.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
TSE cassa candidatura de Paulo Rocha
Em decisão monocrática do ministro Aldir Guimarães Passarinho Junior, o TSE indeferiu o registro da candidatura ao Senado do petista Paulo Rocha atendendo a recurso do Ministério Público Federal do Pará.
Fontes do MPF disseram que a decisão monocrática pode ter sido possível porque já houve decisões em plenário sobre o mesmo tema.
Paulo Rocha renunciou ao mandato de deputado federal em meio ao escândalo do mensalão.
O deputado vai recorrer ao Supremo.
A imagem acima é da página de acompanhamento do TSE para o processo.
Clique para visualizar melhor
Serra vem ai
José Serra desembarca amanhã às 16 horas em Altamira. Participa de carreata e, à noite, de um comício.
Antes deve passar por Belém, mas a programação na capital ainda está sendo fechada.
Esta que vos escreve vai madrugar em Altamira.
Tentarei fazer postagens de lá.
Se eu sumir, já sabem, culpem a telefonia.
Antes deve passar por Belém, mas a programação na capital ainda está sendo fechada.
Esta que vos escreve vai madrugar em Altamira.
Tentarei fazer postagens de lá.
Se eu sumir, já sabem, culpem a telefonia.
Edmilson, doutor
Candidatíssimo a deputado estadual, Edmilson Rodrigues (Psol) faz pausa na campanha na quarta-feira, 15 para defender a tese de doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
O tema é “Território e Soberania na Globalização: Amazônia, Jardim de Águas Sedento. Que o autor define como uma contribuição ao pensamento crítico sobre o território brasileiro.
Boa sorte ao futuro doutor.
O tema é “Território e Soberania na Globalização: Amazônia, Jardim de Águas Sedento. Que o autor define como uma contribuição ao pensamento crítico sobre o território brasileiro.
Boa sorte ao futuro doutor.
Quem é mesmo o palhaço?
Postagem no blog CJK
RI PALHAÇO
Você já votou em tudo que não presta, agora o Tiririca é o que resta.O palhaço Tiririca (PR-SP) está cotado para ser o deputado mais votado do Brasil, coisa de mais de um milhão de votos.Não é produto de nenhuma aventura, ou piada. Ao contrário, sua candidatura foi planejada para servir de "cavalo de Tróia" para notáveis se elegerem sem dificuldades eleitorais, praticamente sem fazer campanha.É que o PR está coligado com o PT e o PcdoB, todos com a D. Dilma.O povão vai votar no palhaço esperto, e vai eleger quatro ou cinco mais na sobra de seus votos, entre os quais Valdemar Costa Neto (PR), Ricardo Berzoini (PT) e aquele delegado-justiceiro, o Protógenes (PC do B).
=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=
E depois ainda falam mal do eleitorado paraense.
RI PALHAÇO
Você já votou em tudo que não presta, agora o Tiririca é o que resta.O palhaço Tiririca (PR-SP) está cotado para ser o deputado mais votado do Brasil, coisa de mais de um milhão de votos.Não é produto de nenhuma aventura, ou piada. Ao contrário, sua candidatura foi planejada para servir de "cavalo de Tróia" para notáveis se elegerem sem dificuldades eleitorais, praticamente sem fazer campanha.É que o PR está coligado com o PT e o PcdoB, todos com a D. Dilma.O povão vai votar no palhaço esperto, e vai eleger quatro ou cinco mais na sobra de seus votos, entre os quais Valdemar Costa Neto (PR), Ricardo Berzoini (PT) e aquele delegado-justiceiro, o Protógenes (PC do B).
=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=
E depois ainda falam mal do eleitorado paraense.
Rádios contra a compra de votos
O Ministério Público Federal convida todas as rádios do Pará a apoiar a campanha da instituição contra a venda de votos, divulgando os spots produzidos sobre o tema.
A campanha eleitoral do MPF pelo voto consciente tem por objetivo informar a população que comprar e vender voto é crime. Ela pretende mostrar ao eleitor que ao trocar seu voto por um favor pessoal ele elege um candidato corrupto, que não respeita sua opinião nem seus direitos. Além disso, ao vender seu voto ele prejudica milhões de brasileiros, inclusive sua família.
O público é incentivado a denunciar o candidato que fizer esse tipo de proposta para que seja punido por crime eleitoral.
Os spots de rádio estão disponíveis em http://bit.ly/spot-1 e http://bit.ly/spot-2
A campanha eleitoral do MPF pelo voto consciente tem por objetivo informar a população que comprar e vender voto é crime. Ela pretende mostrar ao eleitor que ao trocar seu voto por um favor pessoal ele elege um candidato corrupto, que não respeita sua opinião nem seus direitos. Além disso, ao vender seu voto ele prejudica milhões de brasileiros, inclusive sua família.
O público é incentivado a denunciar o candidato que fizer esse tipo de proposta para que seja punido por crime eleitoral.
Os spots de rádio estão disponíveis em http://bit.ly/spot-1 e http://bit.ly/spot-2
Justiça determina: reajuste da energia não pode passar de 5,79%
Da Assessoria de Imprensa do MPF
A Justiça Federal em Belém fixou em 5,79% o reajuste anual da tarifa de energia em favor da concessionária Rede Celpa. A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal e suspende o reajuste anterior, de 10,94%, concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A decisão vale para 1 milhão e 700 mil unidades consumidoras no território paraense.
“O reajuste autorizado afigura-se excessivo, na medida em que não guarda correspondência com a inflação do mesmo período e inclui no cálculo tarifário perdas não técnicas, que incluem fraudes e furtos de energia, erros de medição, de faturamento e outros, ocorrências estas inerentes ao próprio risco do empreendimento e que, por esse motivo, não devem ser repassados aos consumidores”, diz a juíza Carina Cátia Bastos Senna, da 5ª Vara Federal.
Para ela, admitir o repasse dessas perdas aos consumidores também viola o princípio da eficiência, “na medida em que desestimula a concessionária a buscar e promover o aperfeiçoamento da prestação do serviço” e utilizar métodos mais eficazes de “fiscalização, controle e melhoramento do sistema”, já que as eventuais perdas serão sempre compensadas com o aumento da tarifa”
O MPF argumentou na ação que o método de cálculo do reajuste é ilegal. À mesma conclusão chegaram o Tribunal de Contas da União e a Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia, em relatórios de 2008 e 2010.
Com a decisão da Justiça, agora o MPF tem prazo de 30 dias para concluir os estudos que conduz sobre os reajustes da Celpa no Pará e propor ação civil pública sobre o assunto, que pode prever até ressarcimento dos consumidores.
“Os cálculos feitos até agora por nossos técnicos dão indicação não só do absurdo da metodologia de reajuste como também da possibilidade real de redução das tarifas”, explica o procurador da República Felício Pontes Jr. “A suspensão do reajuste é o primeiro passo, agora vamos aprogundar a discussão para resolver essa questão que onera os consumidores paraenses”, comemora o procurador Bruno Soares Valente. Ambos são responsáveis pelo processo.
A Justiça determinou multa de R$ 100 mil por dia, caso a Celpa descumpra a ordem, contando a partir do momento em que for notificada. O processo pode ser consultado no site www.pa.trf1.gov.br através da numeração 24869-50.2010.4.01.3900.
A Justiça Federal em Belém fixou em 5,79% o reajuste anual da tarifa de energia em favor da concessionária Rede Celpa. A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal e suspende o reajuste anterior, de 10,94%, concedido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A decisão vale para 1 milhão e 700 mil unidades consumidoras no território paraense.
“O reajuste autorizado afigura-se excessivo, na medida em que não guarda correspondência com a inflação do mesmo período e inclui no cálculo tarifário perdas não técnicas, que incluem fraudes e furtos de energia, erros de medição, de faturamento e outros, ocorrências estas inerentes ao próprio risco do empreendimento e que, por esse motivo, não devem ser repassados aos consumidores”, diz a juíza Carina Cátia Bastos Senna, da 5ª Vara Federal.
Para ela, admitir o repasse dessas perdas aos consumidores também viola o princípio da eficiência, “na medida em que desestimula a concessionária a buscar e promover o aperfeiçoamento da prestação do serviço” e utilizar métodos mais eficazes de “fiscalização, controle e melhoramento do sistema”, já que as eventuais perdas serão sempre compensadas com o aumento da tarifa”
O MPF argumentou na ação que o método de cálculo do reajuste é ilegal. À mesma conclusão chegaram o Tribunal de Contas da União e a Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia, em relatórios de 2008 e 2010.
Com a decisão da Justiça, agora o MPF tem prazo de 30 dias para concluir os estudos que conduz sobre os reajustes da Celpa no Pará e propor ação civil pública sobre o assunto, que pode prever até ressarcimento dos consumidores.
“Os cálculos feitos até agora por nossos técnicos dão indicação não só do absurdo da metodologia de reajuste como também da possibilidade real de redução das tarifas”, explica o procurador da República Felício Pontes Jr. “A suspensão do reajuste é o primeiro passo, agora vamos aprogundar a discussão para resolver essa questão que onera os consumidores paraenses”, comemora o procurador Bruno Soares Valente. Ambos são responsáveis pelo processo.
A Justiça determinou multa de R$ 100 mil por dia, caso a Celpa descumpra a ordem, contando a partir do momento em que for notificada. O processo pode ser consultado no site www.pa.trf1.gov.br através da numeração 24869-50.2010.4.01.3900.
Pecados capitais na entrevista
De vez enquando, sou chamada para dar dicas sobre como se portar durante uma entrevista jornalística.
Numa das apresentações que faço, gosto de listar os pecados capitais que muitos entrevistados cometem
Você que costuma dar entrevistas, veja quais são esses pecados e tente não repeti-los, por favor
Falar difícil, rebuscada ("moradores sob a égide dos traficantes", sofismar, data vênia, etc).
Começar a entrevista com evasivas.
Não concluir o raciocínio.
Usar termos técnicos sem tradução (mandato de injunção).
Falas longas com muitos exemplos.
Usar gírias e/ou palavras estrangeiras.
Usar frases de efeito (chavões).
Ser demagogo (tentar "enrolar" o jornalista e por tabela o leitor/telespectador).
Falar de forma autoritária.
Baixar o olhar enquanto fala.
"Falar sem parar", emendando frases e assuntos.
Perder a calma diante uma pergunta mais espinhosa
Perder-se em considerações - iniciais e finais - além do tema principal.
Deixar o repórter esperando, afinal ele tem outras pautas.
Numa das apresentações que faço, gosto de listar os pecados capitais que muitos entrevistados cometem
Você que costuma dar entrevistas, veja quais são esses pecados e tente não repeti-los, por favor
Falar difícil, rebuscada ("moradores sob a égide dos traficantes", sofismar, data vênia, etc).
Começar a entrevista com evasivas.
Não concluir o raciocínio.
Usar termos técnicos sem tradução (mandato de injunção).
Falas longas com muitos exemplos.
Usar gírias e/ou palavras estrangeiras.
Usar frases de efeito (chavões).
Ser demagogo (tentar "enrolar" o jornalista e por tabela o leitor/telespectador).
Falar de forma autoritária.
Baixar o olhar enquanto fala.
"Falar sem parar", emendando frases e assuntos.
Perder a calma diante uma pergunta mais espinhosa
Perder-se em considerações - iniciais e finais - além do tema principal.
Deixar o repórter esperando, afinal ele tem outras pautas.
Paraense ganha indenização da revista Isto É
A revista “Isto É” terá que pagar indenização de R$ 25,5 mil ao deputado paraense Zé Geraldo, do PT.
A decisão foi do juiz substituto, Roque Fabrício Antônio de Oliveira Viel, da Primeira Vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A indenização é por danos morais.
Em fevereiro de 2009, a revista publicou foto do petista como se fosse do deputado federal Zé Gerardo, do PMDB do Ceará que respondia por crimes contra a administração pública.
No primeiro semestre deste ano, Gerardo foi o primeiro parlamentar brasileiro, desde a promulgação da Constituição de 1988, a ser punido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de responsabilidade. O peemedebista foi condenado também com a inelegibilidade por cinco anos, além do pagamento de multa.
O paraense Zé Geraldo concorre à reeleição.
A decisão foi do juiz substituto, Roque Fabrício Antônio de Oliveira Viel, da Primeira Vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A indenização é por danos morais.
Em fevereiro de 2009, a revista publicou foto do petista como se fosse do deputado federal Zé Gerardo, do PMDB do Ceará que respondia por crimes contra a administração pública.
No primeiro semestre deste ano, Gerardo foi o primeiro parlamentar brasileiro, desde a promulgação da Constituição de 1988, a ser punido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de responsabilidade. O peemedebista foi condenado também com a inelegibilidade por cinco anos, além do pagamento de multa.
O paraense Zé Geraldo concorre à reeleição.
domingo, 12 de setembro de 2010
Duas novas pesquisas no forno
Duas novas pesquisas de intenção de votos estão registradas no Tribunal Regional Eleitoral.
A primeira, registrada na sexta-feira, dia 10, será feita pelo Instituto Veritate. Foi encomendada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA). Serão ouvidos 1,6 mil eleitores sobre os votos para presidente da República, governador e senador.
A outra pesquisa - registrada no TRE no sábado, 11 - será feita pelo Ibope no período de 15 a 18 de setembro. Foi encomendada pela TV Liberal. Também serão pesquisadas as intenções de votos para Presidência, Governo e Senado.
A primeira, registrada na sexta-feira, dia 10, será feita pelo Instituto Veritate. Foi encomendada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA). Serão ouvidos 1,6 mil eleitores sobre os votos para presidente da República, governador e senador.
A outra pesquisa - registrada no TRE no sábado, 11 - será feita pelo Ibope no período de 15 a 18 de setembro. Foi encomendada pela TV Liberal. Também serão pesquisadas as intenções de votos para Presidência, Governo e Senado.
Sobre a pesquisa Vox Populi
Tenho sido cobrada, com justa razão, para publicar aqui resultado da pesquisa Vox Populi registrada pelo Diário do Pará no TRE.
Sei que é difícil de acreditar, mas eu realmente não tenho os números.
O que sei é que a aplicação dos questionários terminaria no dia 7 de setembro e os relatórios ficariam prontos até a sexta-feira, 10.
Por dedução, a expectativa de publicação era domingo, dia em o jornal tem mais leitores. Curiosamente, os números não foram publicados, o que tem alimentado uma série de especulações.
Não sei as razões da não publicação e espero que o Diário ainda a publique.
Sei que é difícil de acreditar, mas eu realmente não tenho os números.
O que sei é que a aplicação dos questionários terminaria no dia 7 de setembro e os relatórios ficariam prontos até a sexta-feira, 10.
Por dedução, a expectativa de publicação era domingo, dia em o jornal tem mais leitores. Curiosamente, os números não foram publicados, o que tem alimentado uma série de especulações.
Não sei as razões da não publicação e espero que o Diário ainda a publique.
A fala de Ana
A entrevista com Ana Júlia Carepa, feita por mim e pela repórter Aline Brelaz, abriu hoje a série de entrevistas do Diário com os candidatos ao governo do Pará.
Infelizmente, por decisão da direção, só serão ouvidos os três candidatos com representação na Câmara e Assembleia.
Simão Jatene e Domingos Juvenil serão os próximos.
A entrevista com Ana Júlia pode ser lida aqui.
Infelizmente, por decisão da direção, só serão ouvidos os três candidatos com representação na Câmara e Assembleia.
Simão Jatene e Domingos Juvenil serão os próximos.
A entrevista com Ana Júlia pode ser lida aqui.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Explicações
O Diário do Pará começou a produzir a série de entrevistas com os candidatos ao governo do Pará. A primeira entrevistada foi Ana Júlia Carepa que falou na manhã de hoje. A entrevista dela será publicada no domingo.
Com a tarefa de redigir o material vai ficar complicado atualizar o blog hoje e amanhã. Mas prometo voltar a um bom ritmo na segunda-feira.
Vou tentar moderar também os comentários, mas essa tarefa está cada vez mais difícil porque os comentários têm sido muito longos com muitas trocas de acusações e preciso ser cautelosa para evitar problemas judiciais.
Tenho excluído um número muito maior do que gostaria, mas espero a compreensão de todos.
Com a tarefa de redigir o material vai ficar complicado atualizar o blog hoje e amanhã. Mas prometo voltar a um bom ritmo na segunda-feira.
Vou tentar moderar também os comentários, mas essa tarefa está cada vez mais difícil porque os comentários têm sido muito longos com muitas trocas de acusações e preciso ser cautelosa para evitar problemas judiciais.
Tenho excluído um número muito maior do que gostaria, mas espero a compreensão de todos.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Lula vem ai
Lula e Dilma desembarcam no Pará no próximo dia 16. O presidente deve ir a um município do interior e passa a noite em Belém onde participa de comício.
Jatene perde dois minutos na TV
A juíza eleitoral Ezilda Pastana Mutran concedeu dois minutos de direito de resposta à Ana Júlia Carepa (PT), candidata à reeleição ao governo do Pará pela Frente Popular Acelera Pará, no programa do horário eleitoral gratuito de televisão do tucano Simão Jatene (PSDB). O motivo foi o uso de imagens do debate da TV RBA.
A juíza concluiu que houve supressão/corte de imagens o que passou ao eleitor a falsa impressão de que a candidata adversária não teria respondido à pergunta sobre os investimentos em saúde.
A juíza concluiu que houve supressão/corte de imagens o que passou ao eleitor a falsa impressão de que a candidata adversária não teria respondido à pergunta sobre os investimentos em saúde.
Ana Júlia e a Aimex
A Associação das Empresas Exportadoras de Madeira (Aimex) distribuiu jornal on line com detalhes sobre o encontro do setor com Ana Júlia, durante almoço no Hangar Centro de Convenções na terça-feira 31 de agosto.
Para ler, clique na imagem
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A arrecadação para o Senado
Jader Barbalho (PMDB) - R$ 2. 3 milhões
Flexa Ribeiro (PSDB) - R$ 441.6 mil
Marinor Brito (Psol) - R$ 39,4 mil
Paulo Rocha (PT) - R$ 412,8 mil
Os detalhes da prestação de contas de todos os candidatos estão disponíveis no site do TSE
Flexa Ribeiro (PSDB) - R$ 441.6 mil
Marinor Brito (Psol) - R$ 39,4 mil
Paulo Rocha (PT) - R$ 412,8 mil
Os detalhes da prestação de contas de todos os candidatos estão disponíveis no site do TSE
Candidata à reeleição no Pará arrecadou mais que o dobro da soma dos concorrentes
A campanha de Ana Júlia Carepa ao governo do Pará é, até agora, a que mais recebeu recursos. Na segunda prestação de contas, divulgada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ana Júlia informou ter recebido R$ 1.842,647, 20. Os recursos vieram de doações de pessoas jurídicas.
Os gastos de campanha somam, até o momento, segundo as informações repassadas pela candidata ao TSE, R$ 1.217,757. Ou seja, ainda tem saldo em caixa.
Simão Jatene do PSDB foi o segundo com mais recursos. Declarou até agora ter recebido R$ 461.466,27. Simão Jatene gastou tudo o que arrecadou e, na prestação de contas, coloca o dinheiro na conta de “outros recursos”. Não é possível, portanto, dizer se são doações de pessoas físicas ou jurídicas ou do comitê nacional do PSDB.
O candidato do PMDB, deputado estadual Domingos Juvenil arrecadou R$ 288.850, sendo que R$ 87 mil foram recursos próprios. Juvenil declarou já ter gasto R$ 451.350,86. A campanha tem, portando, déficit.
Fernando Carneiro do PSol recebeu R$ 8.799 e diz ter gasto R$ 7.653
Cléber Rabelo do PSTU recebeu e gastou R$ 2.770.
Os detalhes das prestações de conta estão disponívels para consulta no site do TSE aqui
Os gastos de campanha somam, até o momento, segundo as informações repassadas pela candidata ao TSE, R$ 1.217,757. Ou seja, ainda tem saldo em caixa.
Simão Jatene do PSDB foi o segundo com mais recursos. Declarou até agora ter recebido R$ 461.466,27. Simão Jatene gastou tudo o que arrecadou e, na prestação de contas, coloca o dinheiro na conta de “outros recursos”. Não é possível, portanto, dizer se são doações de pessoas físicas ou jurídicas ou do comitê nacional do PSDB.
O candidato do PMDB, deputado estadual Domingos Juvenil arrecadou R$ 288.850, sendo que R$ 87 mil foram recursos próprios. Juvenil declarou já ter gasto R$ 451.350,86. A campanha tem, portando, déficit.
Fernando Carneiro do PSol recebeu R$ 8.799 e diz ter gasto R$ 7.653
Cléber Rabelo do PSTU recebeu e gastou R$ 2.770.
Os detalhes das prestações de conta estão disponívels para consulta no site do TSE aqui
Festival Internacional terá apenas uma ópera
No Diário do Pará
Há seis meses, o som que se escuta no Teatro da Paz é o de um conserto.
Nesse período, a trilha sonora oficial da casa de espetáculos tem sido regida pela reforma do forro do hall de entrada, que cedeu no dia 16 de fevereiro.
O incidente, provocado pela ação de cupins e agravado pelas fortes chuvas de inverno, não colocou em risco a estrutura do prédio, já que foi restrito à área externa. Já em relação às atividades artísticas desenvolvidas no espaço, o efeito foi devastador.
O baque foi sentido principalmente na programação do IV Festival Internacional de Ópera da Amazônia. Com o teatro interditado para ensaios, o evento terá apenas uma ópera: “La Traviata”, do compositor italiano G. Verdi (1813-1901), com estreia programada para o dia 26. E só.
“O teatro foi pego de surpresa”, afirma Dione Colares, diretora do teatro e organizadora do festival. Ela nega que a programação do evento tenha sido prejudicada por falta de recursos. “Não houve enxugamento de verbas.
O motivo foi que ficamos sem poder usar o espaço para apresentações e ensaios durante a reforma”, completa. (Diário do Pará)
Pergunta do blog
A apresentação de apenas uma ópera pode ser chamada de "festival" ??
Há seis meses, o som que se escuta no Teatro da Paz é o de um conserto.
Nesse período, a trilha sonora oficial da casa de espetáculos tem sido regida pela reforma do forro do hall de entrada, que cedeu no dia 16 de fevereiro.
O incidente, provocado pela ação de cupins e agravado pelas fortes chuvas de inverno, não colocou em risco a estrutura do prédio, já que foi restrito à área externa. Já em relação às atividades artísticas desenvolvidas no espaço, o efeito foi devastador.
O baque foi sentido principalmente na programação do IV Festival Internacional de Ópera da Amazônia. Com o teatro interditado para ensaios, o evento terá apenas uma ópera: “La Traviata”, do compositor italiano G. Verdi (1813-1901), com estreia programada para o dia 26. E só.
“O teatro foi pego de surpresa”, afirma Dione Colares, diretora do teatro e organizadora do festival. Ela nega que a programação do evento tenha sido prejudicada por falta de recursos. “Não houve enxugamento de verbas.
O motivo foi que ficamos sem poder usar o espaço para apresentações e ensaios durante a reforma”, completa. (Diário do Pará)
Pergunta do blog
A apresentação de apenas uma ópera pode ser chamada de "festival" ??
Ana Júlia no Argumento
A governadora Ana Júlia Carepa, candidata à reeleição, é a entrevistada de hoje no programa Argumento, apresentado por Mauro Bonna.
Vai ao ar às às 22h15 na TV RBA
Vai ao ar às às 22h15 na TV RBA
Grupo da Sesma aguarda para hoje julgamento de Habeas Corpus
Da repórter Aline Brelaz
O advogado Mailton Ferreira, diretor-geral da Sesma, preso deste sexta-feira pela PF, junto com outras quatro pessoas, aguarda para hoje o julgamento do Habeas Corpus impetrado no sábado no TRF1 pelo advogado Roberto Lauria.
O desembargador do plantão do TRF1 em Brasília preferiu deixar o despacho para ser decidido ordinariamente. Hoje, odesembargador Carlos Olavo vai julgar o HC.
Ontem, Lauria ainda fez uma tentativa de liberar Mailton e os outros quatro presos. Impetrou pedido de reconsideração das prisões na Justiça Federal local, porém o juiz de plantão, Antônio Carlos Campelo rejeitou o pedido. Resta, portanto, ao grupo aguardar pelo TRF1.
O quinteto é acusado de fraudar as licitações públicas na Sesma em favor de amigos do secretário de Saúde, Sérgio Pimentel, que escapou da prisão porque está nos Estados Unidos. Além dos empresários Antônio Santo Neto e Ronaldo Martins, também estão presos os servidores da Sesma Tereza Carvalho e Fábio Pereira.
O advogado Mailton Ferreira, diretor-geral da Sesma, preso deste sexta-feira pela PF, junto com outras quatro pessoas, aguarda para hoje o julgamento do Habeas Corpus impetrado no sábado no TRF1 pelo advogado Roberto Lauria.
O desembargador do plantão do TRF1 em Brasília preferiu deixar o despacho para ser decidido ordinariamente. Hoje, odesembargador Carlos Olavo vai julgar o HC.
Ontem, Lauria ainda fez uma tentativa de liberar Mailton e os outros quatro presos. Impetrou pedido de reconsideração das prisões na Justiça Federal local, porém o juiz de plantão, Antônio Carlos Campelo rejeitou o pedido. Resta, portanto, ao grupo aguardar pelo TRF1.
O quinteto é acusado de fraudar as licitações públicas na Sesma em favor de amigos do secretário de Saúde, Sérgio Pimentel, que escapou da prisão porque está nos Estados Unidos. Além dos empresários Antônio Santo Neto e Ronaldo Martins, também estão presos os servidores da Sesma Tereza Carvalho e Fábio Pereira.
Tem pesquisa nova no forno
Está registrada, no TRE, sob o protocolo de numero 15987/2010 pesquisa do Instituto Vox Populi contratada pelo jornal Diário do Pará.
Os questionários serão aplicados de 4 a 7 de setembro.
Serão mil entrevistados. A pesquisa trará as intenções de voto no Estado para presidente da República, governador e senador.
Os detalhes do registro estão no site do TSE
Os questionários serão aplicados de 4 a 7 de setembro.
Serão mil entrevistados. A pesquisa trará as intenções de voto no Estado para presidente da República, governador e senador.
Os detalhes do registro estão no site do TSE
Ana Júlia ganha direitos de resposta
A juíza eleitoral Ezilda Pastana Mutran, concedeu direito de resposta à candidata da Frente Popular Acelera Pará, Ana Júlia Carepa no programa Barra Pesada, da TV RBA, canal 13, no tempo de dois minutos e 48 segundos. O alvo do direito de reposta foi uma entrevista do jornalista Carlos Mendes, da Tabajara, veiculada no programa no último dia 24 de agosto.
Nela, Mendes acusou Ana Júlia de ser responsável pela ação a Anatel que resultou no fechamento da rádio. Para juíza, Ana Júlia não pode ser responsabilidade pelo ato da Anatel.
Outro direito de resposta é de um minuto no programa eleitoral gratuito de rádio do tucano Simão Jatene (PSDB).
A juíza Ezilda Pastana Mutran concluiu que o tucano tentou “ridicularizar” a candidata usando o personagem “teimosa Dunga” para acusá-la de ter sido a responsável por Belém não ser escolhida sede da Copa de 2014.
Nela, Mendes acusou Ana Júlia de ser responsável pela ação a Anatel que resultou no fechamento da rádio. Para juíza, Ana Júlia não pode ser responsabilidade pelo ato da Anatel.
Outro direito de resposta é de um minuto no programa eleitoral gratuito de rádio do tucano Simão Jatene (PSDB).
A juíza Ezilda Pastana Mutran concluiu que o tucano tentou “ridicularizar” a candidata usando o personagem “teimosa Dunga” para acusá-la de ter sido a responsável por Belém não ser escolhida sede da Copa de 2014.
sábado, 4 de setembro de 2010
Dica de sábado
Acho que quase todo mundo já viu esse filme que foi lançado em 2008 e fez muito sucesso.
Para quem não assistiu, é um ótimo programa de sábado.
Mamma Mia! é um musical adaptado de uma peça da Broadway, baseada nas canções do grupo ABBA
Tem Meryl Streep, Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård Precisa de mais?
O vídeo é um trechinho do filme
Porque sábado é dia de alegria
Porque ABBA é cafona, mas quem resiste?
E porque Meryl Streep é Meryl Streep
Para quem não assistiu, é um ótimo programa de sábado.
Mamma Mia! é um musical adaptado de uma peça da Broadway, baseada nas canções do grupo ABBA
Tem Meryl Streep, Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård Precisa de mais?
O vídeo é um trechinho do filme
Porque sábado é dia de alegria
Porque ABBA é cafona, mas quem resiste?
E porque Meryl Streep é Meryl Streep
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Sesma divulga nota sobre prisões de hoje
Íntegra da nota divulgada pela Secretaria:
"Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) informa que recebeu comsurpresa a notícia, pela imprensa, da prisão preventiva de três servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), e aguarda o resultado do pedido de Habeas Corpus impetrado junto ao TribunalRegional da 1ª Região Federal, em Brasília.
A área jurídica informa que em nenhum momento os servidores foram notificados ou intimados para responder às acusações, o que causou ainda mais surpresa pela medida, considerada arbitrária, uma vez que as denúncias são baseadas em depoimentos ainda não comprovados.
O próprio decreto das prisões também se baseia, em seu texto, em suposto envolvimento dos servidores da Sesma na possibilidade de fraude em um processo licitatório.
A licitação questionada, no entanto, foi realizada de acordo com os preceitos da Lei 8.666, quetrata das concorrências públicas, e foi publicada nos diários oficiais da União, Estado, Município e ainda nos dois jornais de maior circulação no Pará".
"Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) informa que recebeu comsurpresa a notícia, pela imprensa, da prisão preventiva de três servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), e aguarda o resultado do pedido de Habeas Corpus impetrado junto ao TribunalRegional da 1ª Região Federal, em Brasília.
A área jurídica informa que em nenhum momento os servidores foram notificados ou intimados para responder às acusações, o que causou ainda mais surpresa pela medida, considerada arbitrária, uma vez que as denúncias são baseadas em depoimentos ainda não comprovados.
O próprio decreto das prisões também se baseia, em seu texto, em suposto envolvimento dos servidores da Sesma na possibilidade de fraude em um processo licitatório.
A licitação questionada, no entanto, foi realizada de acordo com os preceitos da Lei 8.666, quetrata das concorrências públicas, e foi publicada nos diários oficiais da União, Estado, Município e ainda nos dois jornais de maior circulação no Pará".
Diretor da Aimex nega apoio da entidade a Ana Júlia
O diretor executivo da Aimex, Justiniano Neto, disse desconhecer as razões da fúria de Luis Carlos Tremonte reveladas nas mensagens enviadas com cópia para o celular desta repórter.
Neto diz ser amigo de Tremonte e companheiro de ações em defesa do setor madeireiro.
O diretor nega que a Aimex e seus membros tenham declarado apoio formal a Ana Júlia Carepa durante almoço realizado na última quarta-feira. Disse que o tom foi amigável e descontraído.
“A Aimex não faz política partidária”, garatiu afirmando que as reivindicações entregues a Ana Júlia durante o almoço serão levadas também a Simão Jatene e Domingos Juvenil.
Justiniano negou também que tenha havido pedidos de doação de campanha. “Se a empresa A, B ou C quer doar e fizer de forma lítica, não tem problema”.
Neto diz ser amigo de Tremonte e companheiro de ações em defesa do setor madeireiro.
O diretor nega que a Aimex e seus membros tenham declarado apoio formal a Ana Júlia Carepa durante almoço realizado na última quarta-feira. Disse que o tom foi amigável e descontraído.
“A Aimex não faz política partidária”, garatiu afirmando que as reivindicações entregues a Ana Júlia durante o almoço serão levadas também a Simão Jatene e Domingos Juvenil.
Justiniano negou também que tenha havido pedidos de doação de campanha. “Se a empresa A, B ou C quer doar e fizer de forma lítica, não tem problema”.
A origem da pauta: mensagens explosivas
Estava eu em casa, posta em sossego, quando comecei a receber mensagens no celular. A princípio achei tratar-se de um erro. Depois percebi que estava sendo copiada propositalmente.
A seguir as mensagens, cujas cópias foram enviadas pelo próprio Tremonte ao meu celular.
Mensagem 1
De Tremonte para Idacir às 21h25
Sempre te respeitei, mas você e o Neto não têm moral para falar em democracia. É palavra que vocês desconhecem, o que vocês sabem é algo chamado hipocrisia. Você usa a Aimex então não bate de frente que você será alvo de primeira página. Joga limpo ou teu padrinho e o Maurílio como fala ou o Jatene (.... )
Devagar que o andor é de barro não sou feito para chacota nem muito menos para hipocritamente ser humilhado pelo Neto
Vocês só têm a perder, pois se colocar amostra nossas vísceras elas não mentem. Fui usado e agora vocês vão me conhecer melhor. Não tenho rabo preso. Você tem. E não desafia que mostro.
Abs Tremonte
Mensagem 2
De Tremonte para Justiniano Neto, às 22h41
Caro Justiniano, decepcionado estou eu de você usar o nome de Cristo para se dizer do bem. Respeite o nome deste cara chamado cristo. Ele é meu amigo e isto me faz ser alvo.
Neto, vocês compraram um abriga feia no momento Vocês engana (sic) o Flexa e o Jatene.
Guarda esta mensagem para mostrar para todos. Neto eu não nasci para ser chacota e vou mostrar as vísceras do setor florestal, usado pela Aimex que faz lobby através de você para meia dúzia de empresas.
Vocês trabalham contra o setor.
Que pena. Quem viver, verá... Muito menos tenho medo de ameaças. O fato de saber que mandei para várias pessoas demonstra preocupação.
Que cristo de coloque no caminho da verdade
Abs Tremonte
Mensagem 3
De Idacir para Tremonte, Às 22h45
Felizmente vivemos num estado democrático para sermos livres e escolher o que fazer. Nunca tentei mudar pensamentos, idéias ou opinião de ninguém
Abs
Idacir
Os personagens citados:
Associação dos Exportadores de Madeira (Aimex)
Idacir Peracchi, presidente da Aimex
Justiniano Neto, diretor executivo da Aimex
Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia do Pará
Fernando Flexa Ribeiro candidato do PSDB ao Senado
Simão Jatene candidato do PSDB ao governo
Jesus Cristo, o salvador
A seguir as mensagens, cujas cópias foram enviadas pelo próprio Tremonte ao meu celular.
Mensagem 1
De Tremonte para Idacir às 21h25
Sempre te respeitei, mas você e o Neto não têm moral para falar em democracia. É palavra que vocês desconhecem, o que vocês sabem é algo chamado hipocrisia. Você usa a Aimex então não bate de frente que você será alvo de primeira página. Joga limpo ou teu padrinho e o Maurílio como fala ou o Jatene (.... )
Devagar que o andor é de barro não sou feito para chacota nem muito menos para hipocritamente ser humilhado pelo Neto
Vocês só têm a perder, pois se colocar amostra nossas vísceras elas não mentem. Fui usado e agora vocês vão me conhecer melhor. Não tenho rabo preso. Você tem. E não desafia que mostro.
Abs Tremonte
Mensagem 2
De Tremonte para Justiniano Neto, às 22h41
Caro Justiniano, decepcionado estou eu de você usar o nome de Cristo para se dizer do bem. Respeite o nome deste cara chamado cristo. Ele é meu amigo e isto me faz ser alvo.
Neto, vocês compraram um abriga feia no momento Vocês engana (sic) o Flexa e o Jatene.
Guarda esta mensagem para mostrar para todos. Neto eu não nasci para ser chacota e vou mostrar as vísceras do setor florestal, usado pela Aimex que faz lobby através de você para meia dúzia de empresas.
Vocês trabalham contra o setor.
Que pena. Quem viver, verá... Muito menos tenho medo de ameaças. O fato de saber que mandei para várias pessoas demonstra preocupação.
Que cristo de coloque no caminho da verdade
Abs Tremonte
Mensagem 3
De Idacir para Tremonte, Às 22h45
Felizmente vivemos num estado democrático para sermos livres e escolher o que fazer. Nunca tentei mudar pensamentos, idéias ou opinião de ninguém
Abs
Idacir
Os personagens citados:
Associação dos Exportadores de Madeira (Aimex)
Idacir Peracchi, presidente da Aimex
Justiniano Neto, diretor executivo da Aimex
Maurílio Monteiro, secretário de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia do Pará
Fernando Flexa Ribeiro candidato do PSDB ao Senado
Simão Jatene candidato do PSDB ao governo
Jesus Cristo, o salvador
Disputa política incendeia setor madeireiro
O setor madeireiro está rachado. Parte da diretoria da Aimex, capitaneada por Justiniano Neto é simpática à campanha de Ana Júlia Carepa. Luis Carlos Tremonte que chegou a se lançar candidato ao governo, contudo, tende para o lado de Simão Jatene.
O que era uma simples discordância política se tornou uma briga pública com ameaças de expor as “vísceras” do setor florestal no Estado.
O estopim da crise foi um almoço na última terça-feira Hangar Centro de Convenções. A pretexto de divulgar a política do Estado para o setor e de receber demandas dos madeireiros, Ana Júlia recebeu empresários ligados a Associação dos Exportadores de Madeira que lá teriam declarado apoio à reeleição.
Por e-mail, Tremonte acusa o presidente da Aimex de estar exigindo, dos empresários do setor, doações de R$ 50 mil para a campanha de Ana Júlia.
Veja a íntegra do e-mail :
“A Aimex, coordenada pelo Sr. Justiniano Netto e o Sr. Edacir Peracchi, promove almoço com a Ana Júlia (nada contra), porém para captar recursos para a campanha da candidata do PT. A pedida era de 50mil reais por empresa e o objetivo mínimo é de um milhão de reais. O coletor era o Justiniano Netto e o nomeado pela Ana Júlia como coordenador era o Sr. Edacir Peracchi, presidente da Aimex e que chama o Sr. Maurílio Monteiro como padrinho.
Vamos acabar com a hipocrisia neste país, ou então as pessoas que se definam, porém ficarem em dois barcos não existe” .
O que era uma simples discordância política se tornou uma briga pública com ameaças de expor as “vísceras” do setor florestal no Estado.
O estopim da crise foi um almoço na última terça-feira Hangar Centro de Convenções. A pretexto de divulgar a política do Estado para o setor e de receber demandas dos madeireiros, Ana Júlia recebeu empresários ligados a Associação dos Exportadores de Madeira que lá teriam declarado apoio à reeleição.
Por e-mail, Tremonte acusa o presidente da Aimex de estar exigindo, dos empresários do setor, doações de R$ 50 mil para a campanha de Ana Júlia.
Veja a íntegra do e-mail :
“A Aimex, coordenada pelo Sr. Justiniano Netto e o Sr. Edacir Peracchi, promove almoço com a Ana Júlia (nada contra), porém para captar recursos para a campanha da candidata do PT. A pedida era de 50mil reais por empresa e o objetivo mínimo é de um milhão de reais. O coletor era o Justiniano Netto e o nomeado pela Ana Júlia como coordenador era o Sr. Edacir Peracchi, presidente da Aimex e que chama o Sr. Maurílio Monteiro como padrinho.
Vamos acabar com a hipocrisia neste país, ou então as pessoas que se definam, porém ficarem em dois barcos não existe” .
PF prende cúpula da Sesma e empresários
Do Diário On Line
Esquema com licitações atingiu mais de R$ 10 milhões em recursos federais
O Ministério Público Federal já denunciou criminalmente os servidores do município de Belém e empresários presos hoje pela Polícia Federal. Foram encaminhados à carceragem da PF dois empresários e três servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). O secretário de saúde,
Sérgio Pimentel, não foi preso porque está no exterior.
Todos são acusados de crimes como formação de quadrilha, fraude em licitações, peculato e falsidade ideológica. O esquema foi montado no início deste ano na Secretaria de Saúde da capital paraense e fraudou duas licitações que somavam R$ 10,3 milhões em recursos federais.
As investigações se iniciaram com a apreensão de documentos das licitações, em junho passado.
O material foi examinado pelo MPF, Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Justiça Federal. O caso tramita na 3ª Vara em Belém e as prisões foram determinadas pelo juiz Rubens Rollo D'Oliveira, a pedido do Ministério Público Federal.
As licitações da Sesma investigadas deveriam contratar empresas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e para o Programa de Atenção e Assistência Domiciliar Alô Saúde. Dentro da Sesma, atuaram a frente das fraudes o secretário de Saúde Sérgio Souza Pimentel, o diretor geral Mailton Silva Ferreira e a presidente da comissão de licitações, Sandra Maria de Baraúna Barreto.
Assim que assumiram a direção da Sesma, Mailton e Sérgio tomaram as primeiras providências para garantir as fraudes posteriores: extinguiram o setor de controle interno da secretaria, remanejando todos os servidores e criaram uma comissão de licitações, transferindo as concorrências, antes centralizadas na Prefeitura de Belém, para a Secretaria.
Os empresários Ronaldo Luiz de Souza Martins, da Alucar Ltda, e Antonio de Santos Neto, da Resgate Belém Ltda, participaram da fraude como licitantes e chegaram a ser levados para dentro da Sesma, antes das concorrências, para ditar aos servidores responsáveis os termos dos editais de licitação.
“O sentimento de impunidade e o desejo de dilapidar o patrimônio público fez com que Mailton Ferreira levasse até a sala da comissão de licitação os dois empresários proprietários das empresas que posteriormente participariam das concorrências públicas como licitantes, para o quase inacreditável fim de determinar a redação do edital das concorrências”, relata a denúncia do MPF.
Servidores da comissão foram coagidos a falsificar cada etapa do processo licitatório, para dar aparência de legalidade. Eles contaram aos investigadores que os empresários ordenaram que o edital fosse vago em inúmeros pontos.
“Não permitiram a previsão de caução ou outra garantia, e orientaram que nas publicações do Diário Oficial e imprensa comercial, não poderia haver referência aos nomes Samu e Alô Saúde”, informaram as testemunhas.
A omissão do objeto da licitação serviu para afastar qualquer empresa legitimamente interessada nas concorrências. Com isso, apenas a Resgate e a Alucar se apresentaram para as duas licitações. A Resgate foi vencedora em ambas e habilitou-se a receber o montante de R$ 10,3 milhões provenientes da saúde de Belém, em 12 meses.
Um detalhe chamou a atenção dos investigadores. A empresa Resgate havia feito alterações em seus dados cadastrais dias antes das licitações da Sesma, depois de passar anos inativa. Para o MPF, a empresa foi reestruturada apenas para participar das concorrências, com a certeza de que iria vencer.
Além de fraudar as etapas prévias das licitações através da coação dos servidores, os acusados se uniram para falsificar laudos de vistoria nas instalações da Resgate, após a licitação. É que, mesmo tendo especificado nos editais o tamanho do imóvel e de seus compartimentos, para coincidir exatamente com as acomodações que a empresa Resgate possuía, a quadrilha errou nas medidas e teve que fraudar a vistoria.
Os servidores da Sesma Tereza Cristina Carvalho Rosa e Fabio dos Reis Pereira, também presos hoje, assinaram o atestado de vistoria falso, garantindo o contrato em favor da Resgate. Outro servidor que participou do esquema foi Antônio Magalhães da Fonseca, assessor jurídico da Sesma, que deu pareceres idênticos atestando a legalidade das duas licitações.
O processo tramita com o número 18802-69.2010.4.01.3900 e pode ser consultado no site da Justiça (www.pa.trf1.gov.br). As informações são do Ministério Público Federal. (Diário Online)
Esquema com licitações atingiu mais de R$ 10 milhões em recursos federais
O Ministério Público Federal já denunciou criminalmente os servidores do município de Belém e empresários presos hoje pela Polícia Federal. Foram encaminhados à carceragem da PF dois empresários e três servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). O secretário de saúde,
Sérgio Pimentel, não foi preso porque está no exterior.
Todos são acusados de crimes como formação de quadrilha, fraude em licitações, peculato e falsidade ideológica. O esquema foi montado no início deste ano na Secretaria de Saúde da capital paraense e fraudou duas licitações que somavam R$ 10,3 milhões em recursos federais.
As investigações se iniciaram com a apreensão de documentos das licitações, em junho passado.
O material foi examinado pelo MPF, Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Justiça Federal. O caso tramita na 3ª Vara em Belém e as prisões foram determinadas pelo juiz Rubens Rollo D'Oliveira, a pedido do Ministério Público Federal.
As licitações da Sesma investigadas deveriam contratar empresas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e para o Programa de Atenção e Assistência Domiciliar Alô Saúde. Dentro da Sesma, atuaram a frente das fraudes o secretário de Saúde Sérgio Souza Pimentel, o diretor geral Mailton Silva Ferreira e a presidente da comissão de licitações, Sandra Maria de Baraúna Barreto.
Assim que assumiram a direção da Sesma, Mailton e Sérgio tomaram as primeiras providências para garantir as fraudes posteriores: extinguiram o setor de controle interno da secretaria, remanejando todos os servidores e criaram uma comissão de licitações, transferindo as concorrências, antes centralizadas na Prefeitura de Belém, para a Secretaria.
Os empresários Ronaldo Luiz de Souza Martins, da Alucar Ltda, e Antonio de Santos Neto, da Resgate Belém Ltda, participaram da fraude como licitantes e chegaram a ser levados para dentro da Sesma, antes das concorrências, para ditar aos servidores responsáveis os termos dos editais de licitação.
“O sentimento de impunidade e o desejo de dilapidar o patrimônio público fez com que Mailton Ferreira levasse até a sala da comissão de licitação os dois empresários proprietários das empresas que posteriormente participariam das concorrências públicas como licitantes, para o quase inacreditável fim de determinar a redação do edital das concorrências”, relata a denúncia do MPF.
Servidores da comissão foram coagidos a falsificar cada etapa do processo licitatório, para dar aparência de legalidade. Eles contaram aos investigadores que os empresários ordenaram que o edital fosse vago em inúmeros pontos.
“Não permitiram a previsão de caução ou outra garantia, e orientaram que nas publicações do Diário Oficial e imprensa comercial, não poderia haver referência aos nomes Samu e Alô Saúde”, informaram as testemunhas.
A omissão do objeto da licitação serviu para afastar qualquer empresa legitimamente interessada nas concorrências. Com isso, apenas a Resgate e a Alucar se apresentaram para as duas licitações. A Resgate foi vencedora em ambas e habilitou-se a receber o montante de R$ 10,3 milhões provenientes da saúde de Belém, em 12 meses.
Um detalhe chamou a atenção dos investigadores. A empresa Resgate havia feito alterações em seus dados cadastrais dias antes das licitações da Sesma, depois de passar anos inativa. Para o MPF, a empresa foi reestruturada apenas para participar das concorrências, com a certeza de que iria vencer.
Além de fraudar as etapas prévias das licitações através da coação dos servidores, os acusados se uniram para falsificar laudos de vistoria nas instalações da Resgate, após a licitação. É que, mesmo tendo especificado nos editais o tamanho do imóvel e de seus compartimentos, para coincidir exatamente com as acomodações que a empresa Resgate possuía, a quadrilha errou nas medidas e teve que fraudar a vistoria.
Os servidores da Sesma Tereza Cristina Carvalho Rosa e Fabio dos Reis Pereira, também presos hoje, assinaram o atestado de vistoria falso, garantindo o contrato em favor da Resgate. Outro servidor que participou do esquema foi Antônio Magalhães da Fonseca, assessor jurídico da Sesma, que deu pareceres idênticos atestando a legalidade das duas licitações.
O processo tramita com o número 18802-69.2010.4.01.3900 e pode ser consultado no site da Justiça (www.pa.trf1.gov.br). As informações são do Ministério Público Federal. (Diário Online)
Paulo Rocha diz estar tranquilo
O deputado estadual Paulo Rocha, candidato do PT ao Senado, não quer comentar, por enquanto, um possível cassação da candidatura dele pelo TSE, mas dá pistas de que já está preparado para ir ao Supremo Tribunal Federal.
“Claro que isso vai chegar ao Supremo porque é questão constitucional”.
Rocha diz estar tranqüilo. Vai acompanhar o julgamento de Belém e afirma que a campanha continua no mesmo ritmo.
“Tenho defesa. Estou preparado”.
O julgamento de Rocha deve ocorrer na próxima semana e a tendência é e que ele tenha a candidatura cassada assim como ocorreu com o deputado federal Jader Barbalho.
Os dois lideram as pesquisa de intenção de votos para o Senado e ambos vão recorrer ao Supremo.
“Claro que isso vai chegar ao Supremo porque é questão constitucional”.
Rocha diz estar tranqüilo. Vai acompanhar o julgamento de Belém e afirma que a campanha continua no mesmo ritmo.
“Tenho defesa. Estou preparado”.
O julgamento de Rocha deve ocorrer na próxima semana e a tendência é e que ele tenha a candidatura cassada assim como ocorreu com o deputado federal Jader Barbalho.
Os dois lideram as pesquisa de intenção de votos para o Senado e ambos vão recorrer ao Supremo.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Agora é o PSC que ameaça deixar a coligação de Ana Júlia
Depois da crise com o PDT, outro partido ameaça “abandonar o barco” da Frente Popular Acelera Pará.
O PSC do deputado Zequinho Marinho que concorre à reeleição deu um ultimato ao governo. Caso a situação não mude ainda nesta sexta-feira (3) deixará a coligação.
Em reunião realizada hoje (2) o partido decidiu não mais “esperar indefinidamente pela ajuda prometida pela Coligação Acelera Pará da governadora Ana Júlia” .
O deputado Zequinha Marinho explica que a insatisfação se dá pelo que chama de “manobra maligna” do PT que estaria fechando as torneiras para os quase 40 candidatos do PSC que até agora não receberam nem “santinhos”.
Ao mesmo tempo estaria jorrando “água abundante nas hortas dos candidatos Claudio Puty e do deputado federal Beto Faro com campanhas milionárias”.
“Puty está avançando sobre os evangélicos, seguimento onde atuamos há 14 anos”, queixa-se Marinho.
Para o PSC, a intenção do PT é eleger seus cinco deputados federais, levando de sobra apenas Lúcio Vale, filho de Anivaldo Vale, vice na chapa de Ana Júlia.
Na conta do PSC ficariam de fora além de Zequinha o ex-deputado federal Josué Bengtson (PTB), líder da Igreja do Evangelho Quadrangular.
O blog procurou o coordenador executivo da campanha, André Farias para comentar as declarações, mas ele informou que não recebeu qualquer queixa formal do PSC por isso não se manifestaria.
O PSC do deputado Zequinho Marinho que concorre à reeleição deu um ultimato ao governo. Caso a situação não mude ainda nesta sexta-feira (3) deixará a coligação.
Em reunião realizada hoje (2) o partido decidiu não mais “esperar indefinidamente pela ajuda prometida pela Coligação Acelera Pará da governadora Ana Júlia” .
O deputado Zequinha Marinho explica que a insatisfação se dá pelo que chama de “manobra maligna” do PT que estaria fechando as torneiras para os quase 40 candidatos do PSC que até agora não receberam nem “santinhos”.
Ao mesmo tempo estaria jorrando “água abundante nas hortas dos candidatos Claudio Puty e do deputado federal Beto Faro com campanhas milionárias”.
“Puty está avançando sobre os evangélicos, seguimento onde atuamos há 14 anos”, queixa-se Marinho.
Para o PSC, a intenção do PT é eleger seus cinco deputados federais, levando de sobra apenas Lúcio Vale, filho de Anivaldo Vale, vice na chapa de Ana Júlia.
Na conta do PSC ficariam de fora além de Zequinha o ex-deputado federal Josué Bengtson (PTB), líder da Igreja do Evangelho Quadrangular.
O blog procurou o coordenador executivo da campanha, André Farias para comentar as declarações, mas ele informou que não recebeu qualquer queixa formal do PSC por isso não se manifestaria.
Juvenil no Argumento
Sabe a entrevista do Mauro Bonna com o Domingos Juvenil que eu tanto elogiei?
Está disponível na internet.
Para vê-la, basta clicar aqui
Está disponível na internet.
Para vê-la, basta clicar aqui
Satisfeitos
Lendo relatório da pesquisa de intenções de votos no Pará, um dado chama a atenção. O Instituto quis saber como os paraenses se sentem em relação à vida que estão levando e olha que bom: 73% dos paraenses estão "satisfeitos"; 9% estão "muito satisfeitos" (que inveja desses ); 17% estão "insatisfeitos" e apenas 1% disse estar "muito insatisfeito" (tadinho).
Prazo para segunda prestação de contas parcial dos candidatos termina amanhã (3)
Da Agência de notícias do TSE
Termina nesta sexta-feira (3) o prazo para a entrega, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos dados relativos à segunda prestação de contas parcial dos candidatos que concorrerão nas eleições gerais de 2010, dos comitês financeiros e dos partidos políticos com representantes na disputa.
Deverão ser entregues relatórios discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro recebidos para financiamento da campanha eleitoral e os gastos realizados até o momento.
O link com os dados estará disponível na página do TSE a partir da próxima segunda-feira.
A prestação de contas final, por sua vez, devem ser encaminhados à Justiça Eleitoral até o dia 2 de novembro. Os candidatos que tiverem de disputar o segundo turno deverão entregar os documentos até 30 de novembro.
Termina nesta sexta-feira (3) o prazo para a entrega, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos dados relativos à segunda prestação de contas parcial dos candidatos que concorrerão nas eleições gerais de 2010, dos comitês financeiros e dos partidos políticos com representantes na disputa.
Deverão ser entregues relatórios discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro recebidos para financiamento da campanha eleitoral e os gastos realizados até o momento.
O link com os dados estará disponível na página do TSE a partir da próxima segunda-feira.
A prestação de contas final, por sua vez, devem ser encaminhados à Justiça Eleitoral até o dia 2 de novembro. Os candidatos que tiverem de disputar o segundo turno deverão entregar os documentos até 30 de novembro.
Política e religião
Há muito que a igreja católica vem perdendo a primazia como força religiosa capaz de alterar os rumos de uma eleição.
Hoje, o grande alvo de cobiça dos candidatos são os pastores evangélicos que têm fiéis muito mais dispostos a seguir orientações dos líderes religiosos.
A disputa pelo apoio dos evangélicos é bem maior entre os candidatos a deputado - muitos se elegem apenas graças a indicação de uma agremiação religiosa - mas ocorre também entre os candidatos majoritários.
Por enquanto, nessa contenda, Ana Júlia tem levado a melhor. Conquistou apoio formal de dirigentes da Assembleia de Deus, a mais tradicional das igrejas evangélicas, e também da Universal e Quadrangular, as mais vistosas entre as neopentecostais.
Simão Jatene tem apoio do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), do candidato à presidência José Maria Eymael. O PSDC tem como principal base no Estado a Ordem dos Ministros Evangélicos do Pará (OMEP).
É de Jatene também o apoio do Movimento Nacional do Partido Social Cristão, representado no Pará pelas chamadas igrejas independentes.
As igrejas evangélicas e agremiações religiosas têm pautas próprias de reivindicação e, para além dos partidos, também exigem fatias no bolo da administração.
Vale lembrar que, de acordo com a lei eleitoral, as igrejas entram na categoria de espaços privados, mas de uso público e por isso, nelas, não pode haver distribuição ou exibição de material de campanha.
A lei não impede, contudo, que os candidatos dêem uma passadinha por lá para receber bênçãos e distribuir promessas aos fiéis.
Hoje, o grande alvo de cobiça dos candidatos são os pastores evangélicos que têm fiéis muito mais dispostos a seguir orientações dos líderes religiosos.
A disputa pelo apoio dos evangélicos é bem maior entre os candidatos a deputado - muitos se elegem apenas graças a indicação de uma agremiação religiosa - mas ocorre também entre os candidatos majoritários.
Por enquanto, nessa contenda, Ana Júlia tem levado a melhor. Conquistou apoio formal de dirigentes da Assembleia de Deus, a mais tradicional das igrejas evangélicas, e também da Universal e Quadrangular, as mais vistosas entre as neopentecostais.
Simão Jatene tem apoio do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), do candidato à presidência José Maria Eymael. O PSDC tem como principal base no Estado a Ordem dos Ministros Evangélicos do Pará (OMEP).
É de Jatene também o apoio do Movimento Nacional do Partido Social Cristão, representado no Pará pelas chamadas igrejas independentes.
As igrejas evangélicas e agremiações religiosas têm pautas próprias de reivindicação e, para além dos partidos, também exigem fatias no bolo da administração.
Vale lembrar que, de acordo com a lei eleitoral, as igrejas entram na categoria de espaços privados, mas de uso público e por isso, nelas, não pode haver distribuição ou exibição de material de campanha.
A lei não impede, contudo, que os candidatos dêem uma passadinha por lá para receber bênçãos e distribuir promessas aos fiéis.
Paulo Rocha e Sefer serão julgados na semana que vem
Terminou dia 19 o prazo para que o TSE julgasse todos os recursos de impugnação de candidaturas.
Como ainda há recursos a julgar o TSE está realizado sessões extraordinárias toda quarta-feira, além das duas ordinárias sempre às terças e quintas.
A expectativa, portanto, é de que os casos e Paulo Rocha e de Luís Sefer entrem na pauta de uma das sessões da próxima semana.
A pauta é divulgada apenas na segunda-feira.
Atualizado às 16h30
Refiz contato com fontes de Brasília e elas confimaram que não consta na pauta da sessão de hoje do TSE os casos de Paulo Rocha e Sefer.
Mas ministros podem pedir inclusão de jugalmentos extra pauta.
O mais provável contudo é que a decisão fique para a semana que vem.
Vou ficar acompanhando a sessão e volto à noite com as novidades.
Como ainda há recursos a julgar o TSE está realizado sessões extraordinárias toda quarta-feira, além das duas ordinárias sempre às terças e quintas.
A expectativa, portanto, é de que os casos e Paulo Rocha e de Luís Sefer entrem na pauta de uma das sessões da próxima semana.
A pauta é divulgada apenas na segunda-feira.
Atualizado às 16h30
Refiz contato com fontes de Brasília e elas confimaram que não consta na pauta da sessão de hoje do TSE os casos de Paulo Rocha e Sefer.
Mas ministros podem pedir inclusão de jugalmentos extra pauta.
O mais provável contudo é que a decisão fique para a semana que vem.
Vou ficar acompanhando a sessão e volto à noite com as novidades.
Paulo Rocha e Flexa Ribeiro estão empatados
A pesquisa Ibope disponibilizada ontem à noite no site do Instituto não trouxe boas notícias para o candidato do PT ao Senado, Paulo Rocha.
Na pesquisa estimulada - aquela em que o entrevistador oferece os nomes como opção – Rocha está com 28% e Flexa com 23%, tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
Na espontânea - quanto o eleitor precisa lembrar o nome do candidato - a situação é ainda mais complicada para o petista.
Segundo os dados do Ibope, Rocha aparece empatado com Flexa, ambos com 10%.
Nas duas pesquisas Jader lidera com folga. Na estimulada tem 50% das intenções de votos e na espontânea, 24%.
Jader e Rocha sempre foram apontados como favoritos na corrida ao Senado.
A candidatura de Flexa era considerada temerária até dentro do PSDB. A pesquisa mostra que Flexa é mais competitivo do que se imaginava.
Na pesquisa estimulada - aquela em que o entrevistador oferece os nomes como opção – Rocha está com 28% e Flexa com 23%, tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
Na espontânea - quanto o eleitor precisa lembrar o nome do candidato - a situação é ainda mais complicada para o petista.
Segundo os dados do Ibope, Rocha aparece empatado com Flexa, ambos com 10%.
Nas duas pesquisas Jader lidera com folga. Na estimulada tem 50% das intenções de votos e na espontânea, 24%.
Jader e Rocha sempre foram apontados como favoritos na corrida ao Senado.
A candidatura de Flexa era considerada temerária até dentro do PSDB. A pesquisa mostra que Flexa é mais competitivo do que se imaginava.
Os números do Ibope para o Senado
O Ibope disponibilizou em seus site relatório completo da pesquisa de intenções de votos feita no Pará, incluindo os votos para o Senado.
Os números são os seguintes
Jader Barbalho (PMDB) 50%
Paulo Rocha (PT) – 28%
Flexa Ribiero (PSDB) 23%
Marinor Brito (PSOL) 7%
Paulo Braga (PSTU) 5%
João Augusto (Psol) 4%
Abel Ribeiro (PSTU) 3%
Fernando Yamada (PTB) – 3%
Neide Souza (PSB) – 3%
Savanas (PV) 1%
Indecisos 33%
Citaram apenas um candidato 25%
Yamada e Neide tiveram a candidatura impugnada pelo TRE, mas recorreram
O PV desistiu da candidatura de Savanas
Jader Barbalho teve registro negado pelo TSE, mas continua em campanha e recorrerá ao Supremo.
Atualizado às 09h53
Acrescentei agora os demais candidatos. Não estou conseguindo abrir os relatórios , mas acredito que essa soma dá mais de 100% porque é possível escolher dois candidatos.
Os números são os seguintes
Jader Barbalho (PMDB) 50%
Paulo Rocha (PT) – 28%
Flexa Ribiero (PSDB) 23%
Marinor Brito (PSOL) 7%
Paulo Braga (PSTU) 5%
João Augusto (Psol) 4%
Abel Ribeiro (PSTU) 3%
Fernando Yamada (PTB) – 3%
Neide Souza (PSB) – 3%
Savanas (PV) 1%
Indecisos 33%
Citaram apenas um candidato 25%
Yamada e Neide tiveram a candidatura impugnada pelo TRE, mas recorreram
O PV desistiu da candidatura de Savanas
Jader Barbalho teve registro negado pelo TSE, mas continua em campanha e recorrerá ao Supremo.
Atualizado às 09h53
Acrescentei agora os demais candidatos. Não estou conseguindo abrir os relatórios , mas acredito que essa soma dá mais de 100% porque é possível escolher dois candidatos.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Para Jader decisão do TSE é "excrescência"
O blog conversou agora com o deputado federal Jader Barbalho, candidato ao Senado.
Ele disse que já esperava a decisão do TSE e afirmou estar confiante de que a decisão será reformada no Supremo Tribunal Federal.
“O Supremo não vai aceitar essa excrescência do TSE. Vou me eleger Senador e estou confiante na decisão do Supremo”.
A certeza e que a cassação do registro não vai prosperar na última instância, segundo ele, vem do teor dos votos dos ministros Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro. Este último questionou a inelegibilidade agora, após duas eleições (em 2002 e 2006) em que Jader fora considerado elegível.
O deputado disse estar tranquilo e garantiu que a campanha continuará no mesmo ritmo.
“O abalo dessa decisão foi zero. Quantas campanhas já sofri e meu prestígio só fez aumentar? Estou seguro, tranquilo. Só não estaria se não tivesse apoio do povo”.
Ele disse que já esperava a decisão do TSE e afirmou estar confiante de que a decisão será reformada no Supremo Tribunal Federal.
“O Supremo não vai aceitar essa excrescência do TSE. Vou me eleger Senador e estou confiante na decisão do Supremo”.
A certeza e que a cassação do registro não vai prosperar na última instância, segundo ele, vem do teor dos votos dos ministros Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro. Este último questionou a inelegibilidade agora, após duas eleições (em 2002 e 2006) em que Jader fora considerado elegível.
O deputado disse estar tranquilo e garantiu que a campanha continuará no mesmo ritmo.
“O abalo dessa decisão foi zero. Quantas campanhas já sofri e meu prestígio só fez aumentar? Estou seguro, tranquilo. Só não estaria se não tivesse apoio do povo”.
TSE cassa registro de candidatura de Jader
Da Agência de notícias do TSE
Por maioria de votos (5x2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o registro de candidatura de Jader Barbalho, por considerá-lo inelegível com base na Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010).
A Corte, com exceção dos ministros Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro, acompanhou voto do relator do caso, ministro Arnaldo Versiani.
O TSE deu provimento ao recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que questionou a candidatura de Jader Barbalho ao Senado.
O registro havia sido deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
O Plenário do TSE entendeu que Jader Barbalho por ter renunciado ao mandato de senador está inelegível, com base no artigo 1º, inciso I, alínea “k” da Lei nº 64/1990, com alteração da Lei Complementar nº 135/2010.
Jader Barbalho renunciou ao mandato de senador em 2001 antes que o Conselho de Ética do Senado iniciasse um processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
Por maioria de votos (5x2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o registro de candidatura de Jader Barbalho, por considerá-lo inelegível com base na Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010).
A Corte, com exceção dos ministros Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro, acompanhou voto do relator do caso, ministro Arnaldo Versiani.
O TSE deu provimento ao recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que questionou a candidatura de Jader Barbalho ao Senado.
O registro havia sido deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
O Plenário do TSE entendeu que Jader Barbalho por ter renunciado ao mandato de senador está inelegível, com base no artigo 1º, inciso I, alínea “k” da Lei nº 64/1990, com alteração da Lei Complementar nº 135/2010.
Jader Barbalho renunciou ao mandato de senador em 2001 antes que o Conselho de Ética do Senado iniciasse um processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
TSE obriga partidos a terem percentual mínimo de candidatas
Com informações da Assessoria de Imprensa do MPF
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou nove dos dez recursos ajuizados pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará contra partidos e coligações que não reservaram o percentual mínimo de vagas para candidaturas de mulheres.
Em todos os casos o TSE determinou que a legislação deve ser cumprida.
Terão que atender à determinação as coligações:
Cresce Pará (PRB/PDT/PSB/PV/ PC do B),
Por um Pará Mais Unido (PTN, PSC, PTC, PT do B)
e coligação PPS/PSDC/PMN/PRTB/PRP,
E os partidos:
Partido da República (PR),
Partido Democrático Trabalhista (PDT),
Partido Republicano Brasileiro (PRB),
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),
Partido Socialista Brasileiro (PSB) e
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
“Determinações como essa são garantias de que haverá um espaço mínimo de participação de homens e mulheres na vida política do País, consagrando o pluralismo”, afirma o procurador Daniel Avelino.
Ainda falta julgar recurso semelhante contra o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
O PDT teve o caso julgado há duas semanas e fez substituição de candidatos para cumprir a determinação.
As decisões permitem que os partidos aumentem onúmero de mulheres ou diminuam o total de candidatos homens para garantir o percentual mínimo de 30% das vagas para elas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou nove dos dez recursos ajuizados pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará contra partidos e coligações que não reservaram o percentual mínimo de vagas para candidaturas de mulheres.
Em todos os casos o TSE determinou que a legislação deve ser cumprida.
Terão que atender à determinação as coligações:
Cresce Pará (PRB/PDT/PSB/PV/ PC do B),
Por um Pará Mais Unido (PTN, PSC, PTC, PT do B)
e coligação PPS/PSDC/PMN/PRTB/PRP,
E os partidos:
Partido da República (PR),
Partido Democrático Trabalhista (PDT),
Partido Republicano Brasileiro (PRB),
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),
Partido Socialista Brasileiro (PSB) e
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
“Determinações como essa são garantias de que haverá um espaço mínimo de participação de homens e mulheres na vida política do País, consagrando o pluralismo”, afirma o procurador Daniel Avelino.
Ainda falta julgar recurso semelhante contra o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
O PDT teve o caso julgado há duas semanas e fez substituição de candidatos para cumprir a determinação.
As decisões permitem que os partidos aumentem onúmero de mulheres ou diminuam o total de candidatos homens para garantir o percentual mínimo de 30% das vagas para elas.
Estudo diz que pessoas desconfiadas são as mais fáceis de serem enganadas
Do portal Uol
Confiar nos outros não faz de você alguém fácil de ser tapeado, como acontecia com a personagem do clássico da literatura infanto-juvenil Pollyana. Muito pelo contrário, diz um estudo publicado no periódico Social Psychological and Personality Science. A confiança é mais propensa em pessoas mais espertas.
O estudo foi feito com estudantes de pós-graduação voluntários que eram convidados a assistir a vídeos de supostas entrevistas de empregos feitas por dois tipos de pessoas: algumas que respondiam da melhor forma possível as perguntas e outro grupo composto por pessoas instruídas a dizer ao menos três mentiras significantes em resposta a algumas questões-chave que poderiam ser decisivas para a suposta contratação. Esses dois grupos de participantes das entrevistas receberam pequenas quantias em dinheiro e aqueles que aceitaram dizer mentiras receberiam uma quantia adicional se as respostas mentirosas passassem despercebidas pelos voluntários.
A análise dos vídeos ocorreu alguns dias após a primeira parte do estudo, e os voluntários eram instruídos a medir o nível de honestidade dos entrevistados gravados em vídeo. Além disso, os próprios voluntários foram entrevistados para saber o quanto eles confiavam em outras pessoas.
Os voluntários com maiores índices de confiança em outros indivíduos também se mostraram mais eficientes em detectar os participantes mentirosos, ou seja, quanto mais mostravam confiar nas outras pessoas, maior o potencial de identificar a diferença entre uma verdade e uma mentira dita por uma mesma pessoa. Ao contrário do estereótipo, aqueles mais desconfiados também eram os que mais cometiam erros e indicavam a “contratação” dos mentirosos (aqueles que haviam mentido em questões cruciais como formação ou experiência para a função).
“Ao contrário da ideia geral de que pessoas desconfiadas são melhores em detectar mentiras e aquelas mais abertas às pessoas desconhecidas são as que são alvos fáceis para os salafrários, o que vimos aqui foi exatamente o inverso. As pessoas confiam mais quando, de alguma maneira, sabem que podem detectar uma mentira no meio de uma conversa e identificam as intenções de terceiros”, diz Nancy Carter, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá.
“Aqueles que confiam nos outros não são bobos, mas sua acuidade interpessoal os faz melhor em identificar e separar bons amigos de ameaças em potencial”, finaliza.
Comentário do blog
Eu já desconfiava
Confiar nos outros não faz de você alguém fácil de ser tapeado, como acontecia com a personagem do clássico da literatura infanto-juvenil Pollyana. Muito pelo contrário, diz um estudo publicado no periódico Social Psychological and Personality Science. A confiança é mais propensa em pessoas mais espertas.
O estudo foi feito com estudantes de pós-graduação voluntários que eram convidados a assistir a vídeos de supostas entrevistas de empregos feitas por dois tipos de pessoas: algumas que respondiam da melhor forma possível as perguntas e outro grupo composto por pessoas instruídas a dizer ao menos três mentiras significantes em resposta a algumas questões-chave que poderiam ser decisivas para a suposta contratação. Esses dois grupos de participantes das entrevistas receberam pequenas quantias em dinheiro e aqueles que aceitaram dizer mentiras receberiam uma quantia adicional se as respostas mentirosas passassem despercebidas pelos voluntários.
A análise dos vídeos ocorreu alguns dias após a primeira parte do estudo, e os voluntários eram instruídos a medir o nível de honestidade dos entrevistados gravados em vídeo. Além disso, os próprios voluntários foram entrevistados para saber o quanto eles confiavam em outras pessoas.
Os voluntários com maiores índices de confiança em outros indivíduos também se mostraram mais eficientes em detectar os participantes mentirosos, ou seja, quanto mais mostravam confiar nas outras pessoas, maior o potencial de identificar a diferença entre uma verdade e uma mentira dita por uma mesma pessoa. Ao contrário do estereótipo, aqueles mais desconfiados também eram os que mais cometiam erros e indicavam a “contratação” dos mentirosos (aqueles que haviam mentido em questões cruciais como formação ou experiência para a função).
“Ao contrário da ideia geral de que pessoas desconfiadas são melhores em detectar mentiras e aquelas mais abertas às pessoas desconhecidas são as que são alvos fáceis para os salafrários, o que vimos aqui foi exatamente o inverso. As pessoas confiam mais quando, de alguma maneira, sabem que podem detectar uma mentira no meio de uma conversa e identificam as intenções de terceiros”, diz Nancy Carter, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá.
“Aqueles que confiam nos outros não são bobos, mas sua acuidade interpessoal os faz melhor em identificar e separar bons amigos de ameaças em potencial”, finaliza.
Comentário do blog
Eu já desconfiava
Assinar:
Postagens (Atom)